O vôo saiu exatamente no horário e é impressionante como o pessoal lá fora respeita as ordens de prioridades na hora do embarque né? Porque será que é tão difícil as pessoas entenderem isto aqui no Brasil? As placas são claras e os agentes de portão ainda fazem questão de reforçar – mas pergunta se os passageiros prestam atenção? Claro que não! Enfim, momento desabafo, rs.
Vôo Air Canada AC111– 30/11/2016
Montreal (YUL) ✈ Vancouver (YVR)
Assento: 9A – Classe Executiva
Partida: 07:25 / Chegada: 09:50 / Duração: 5h30
Aeronave: A330-300
O layout desta business class no A330 é do modelo “antigo” da Air Canada – espinha de peixe – 1-1-1 onde todos os passageiros tem acesso ao corredor. A executiva é divida em duas seções – eu optei por ficar na última fileira da primeira – assento 9A que fica no canto – e depois vou explicar o porque.
Na foto agora vocês conseguem ter uma idéia melhor da disposição – vejam que os assentos da fileira A são os melhores para quem viaja sozinho já que você não fica com contato visual com nenhum outro passageiro, diferente das poltronas das fileiras G e K onde os assento são virados um para o outro.
Assim que embarquei a comissária veio me dar bom dia e oferecer para pendurar minha jaqueta. Aproveitei para perguntar se o avião tinha wifi e ela me disse que nenhum widebody da AC tem – nem nos novos B787. Ponto negativo!
O assento apesar de um look futurista e moderno já é bem antiquado se comparado ao que temos hoje disponível no mercado.
Ele é estreito e o fato de ficar na diagonal sem acesso à janela incomoda um pouco.
Aproveitei para tirar fotos dos detalhes para vocês conhecerem um pouco melhor – luz de leitura individual, o joystick do IFE (antiquíssimo por sinal) e o controle da posição de assentos ficavam todos na lateral do casulo da poltrona.
Ao lado estava o monitor que é retrátil e deve se recolhido durante pouso e decolagem.
O descanso dos pés é super pequeno, afunila e nada confortável – para um vôo longo deve ser um incomodo.
Na lateral estava o fone de ouvido que é conectado diretamente à uma parte interna da poltrona – portanto você não consegue desplugá-lo.
Detalhe para o estado do mesmo – vocês acham que está novo ou não?
Foram distribuídos fones de ouvidos descartáveis também – não entendi o motivo já que o noise-cancelling fica grudado na poltrona.
A poltrona ainda oferece tomada e porta USB – a qual não funcionou.
Agora vamos falar sobre o estado de conservação desta aeronave – lamentável – tanto no quesito de acabamento, manutenção e limpeza. Vou deixar vocês verem as fotos e aguardo os comentários!
Olha que nojo!
O IFE é lento, antigo e demora muito pra carregar – sem falar no tamanho da tela. As opções de programação também são poucas.
Mesmo sendo um vôo doméstico teve serviço completo até com menu. A comissária que me atendeu foi extremamente educada do início ao fim – sem nada pra reclamar.
A mesa sai debaixo deste compartimento onde tem esta luz de LED.
A refeição foi divida em 2 partes – primeiro frutas com pães, café e iogurte.
E depois o prato quente – omelete com salsicha, cream cheese, batata e molho de tomate. Confesso que foi o melhor omelete que já comi em alguma cia aérea (detalhe que nos meus 2 próximos voos foram servidos os mesmos, rs). Este molho de tomate era bem cremoso e tinha uma pitada de doce – muito bom mesmo! Alguém aí já teve a chance de pegar este mesmo prato?
Agora vou contar pra vocês porque escolhi a poltrona 9A – por ela ser a última do lado direito na hora que você reclina a parede protege seu rosto totalmente.
Acredito que nesta foto vocês conseguem ter uma noção melhor do que estou falando – veja que a parte do meu tronco até a cabeça fica bloqueada por esta divisória do avião.
Apesar da cama ser flatbed, o fato da poltrona ir afunilando prejudica muito na hora de dormir.
O edredon e travesseiro eram de ótima qualidade apesar da cabine estar extremamente quente durante todo o trajeto.
E minhas tradicionais fotos com a GoPro – ah, notem que não há bins (compartimento superior de bagagem) para quem senta no meio – fica a dica!
Bom, para um vôo doméstico de 5h30 a aeronave e o serviço foram mais do que satisfatórios – mas confesso que se eu tivesse que voar 12hr ou mais ficaria extremamente incomodado com o desconforto da poltrona na posição cama pois além de apertada não te garante uma boa posição para dormir.
Chegando em Vancouver eu dormi no Fairmont – o hotel que fica dentro do próprio terminal e no outro dia já estava pronto para embarcar novamente – mas desta vez para Toronto.
Avaliação
- Check-in:
- Embarque:
- Poltrona:
- Atendimento:
- Refeição:
- Entretenimento de bordo:
- Amenity Kit:
- Internet:
- Pontualidade:
- Limpeza:
8.2