O voo de Punta Cana p/ Atlanta foi exatamente na mesma aeronave do trajeto da ida (B737-900ER – leia o aqui) então dispensa review. A Delta não tem sala em Punta Cana então eu aproveitei meu Priority Pass e utilizei a sala do próprio aeroporto (leia o review aqui)
Chegamos em Atlanta e tínhamos um curto espaço de tempo para fazer imigração e ir para o nosso próximo portão de embarque. Na imigração só tinham 2 guichês funcionando e o sistema ainda estava fora do ar – demoramos por volta de uns 40 minutos, e mesmo assim ainda tínhamos que passar no raio-x que estava uma fila kilométrica. Chegamos no portão de embarque e já tinha começado [no horário] – ufa, foi uma correria!
Vôo Delta Airlines DL105 – 16/02/2017
Atlanta (ATL) ✈ São Paulo (GRU)
Assento: 1G – Classe Executiva
Partida: 19:54 / Chegada: 08:20 +1 / Duração: 9h20
Aeronave: A330-300
Bom, não vou focar no avião pois foi exatamente o mesmo que utilizei no trajeto de ida – então se quiser ler mais clique aqui. O layout dos A330 da Delta é bem diferente dos B767. Neste modelo as poltronas são em “espinha de peixe” na disposição 1-2-1. Na volta optamos por sentar “juntos” nas fileiras 1C e 1G.
Para quem viaja acompanhado seja do parceiro(a) ou filhos, os assentos do meio oferecem muito pouco contato o que pode ser um “inconveniente” caso você queira se comunicar com a pessoa ao lado ou até mesmo dar comida pro seu pequeno. Na ida eu fui nos assentos das laterais – sozinho – já agora na volta eu voltei nos assentos “juntos”.
Conforme já falei, para quem está sozinho o assento na lateral é a melhor opção já que oferece seu próprio espaço com privacidade.
As cadeiras do meio da primeira fila (as que viemos) são super privativas já que não existem assentos nas laterais no mesmo alinhamento.
Porém não há nenhuma diferença no descanso dos pés, ele continua pequeno, apertado e afunilando.
Não há divisórias entre os dois assentos também – mas o casulo e o formato da poltrona já te dá uma privacidade em relação ao outro passageiro ao lado. Eu acredito que este layout seja um “problema” para quem viaja com crianças pois fica complicado ter que cuidar do pimpolho com as limitações que a cadeira coloca.
Detalhes dos bolsões e porta-revistas.
O avião também possui wifi com preço fixo de U$17 para a duração de todo o vôo – mas desta vez não funcionou corretamente – sorte que eu só utilizei o período gratuito para quem é cliente T-mobile.
A TV tem um tamanho bom e fica acoplada no assento da frente – pra liberar basta puxar um botão. É bom notar que a TV não move pra cima e pra baixo, ou seja, se você estiver na posição deitado vai ter dificuldade pra enxergar a imagem.
A programação do IFE era bem vasta – filmes, áudios, séries, jogos, etc. E o joystick ficava ao lado da tela – nada estratégico.
Eu gosto bastante quando no visor tem várias informações sobre os voos – e vocês?
O amenity kit dos voos que partem dos EUA é o estojo duro da TUMI – muito superior se comparado ao do trajeto inverso (BR-US)
O serviço (ainda em solo) começou com champagne/suco e castanhas em uma embalagem descartável.
Logo a comissária passou para saber o que iríamos comer.
Os comissarios(as) simpaticos, educados e profissionais – fizeram tudo de forma eficiente mas sem pressa. A comida neste trajeto foi bem superior do que no voo que sai de Guarulhos – destaque especial pra burrata de entrada e o petit gateau de sobremesa.
Gente, eu amo esta sopa de lentilha com coco e cream cheese – já procurei a receita na internet e não acho. Alguém aí tem alguma pra me passar? Note que a salada (muito boa por sinal e com um molho decente desta vez) e entrada vieram juntas, mas o prato principal só veio depois. Olhando o prato da burrata ficou parecendo que falta alguma coisa ali no meio né? Rs, o espaço ficou grande entre as vagens e o queijo.
Pedi a costela com o risoto – estava bem passada e bem cozida. O arroz muito empapado – longe de ser um risoto.
Como eu estava virado no Jiraiya neste dia com vontade de comer doce, além do Sundae pedi também o Petit Gateau com sorvete de creme – ambos divinos!
A poltrona (estou usando a foto do relato anterior pois não deu para tirar do assento do meio) é bem estreita e o espaço para os pés é bem apertado – dificilmente você consegue se mexer enquanto estiver deitado – eu por ex. batia o joelho toda vez que tentava me movimentar. A luz da cabine e da galley ficou acesa durante grande parte da noite (sem motivos aparente) – só o tapa olhos pra salvar.
Realmente o espaço dos pés limitado e restrito incomoda ainda mais pra quem é alto como eu 1,85.
Os amenities oferecidos são mantas e travesseiros da rede de hotéis Westin . A qualidade é boa e o tamanho também. Confesso que novamente que não consegui dormir o voo inteiro – toda hora que eu me mexia meus pés batiam no “casulo” do assento – realmente a poltrona é estreita, então você tem que achar uma posição e dormir parado – sem se movimentar, rs. Além claro, da luz e o barulho da galley estarem incomodando.
Tirei esta foto para vocês terem uma idéia de espaço da poltrona – notem que nas laterais há armários e não outras cadeiras devido ao alinhamento da cabine.
Quase chegando no Brasil foi servido o café da manhã, frutas, bagel (real desta vez), Cinnamon roll, omelete, cream cheese, café, etc. Tanto a apresentação como qualidade dos alimentos foi superior do que no voo GRU-ATL. Vocês também já notaram isto?
E por fim de tudo – um chocolate como agradecimento.
Vou repetir a conclusão que coloco em praticamente todos os voos da Delta – a cia entregue o que promete para uma classe executiva americana – de forma profissional e eficiente – sem mais, nem menos.
Avaliação
- Check-in:
- Embarque:
- Poltrona:
- Atendimento:
- Refeição:
- Entretenimento de bordo:
- Amenity Kit:
- Internet:
- Pontualidade:
- Limpeza:
8.2