A Emirates realizou um voo no último sábado (20) de Dubai a Hong Kong que pode ter estabelecido um recorde para o maior número de casos confirmados de COVID-19 dentro de um avião, contribuindo para o maior pico diário de Hong Kong em mais de dois meses.
A Emirates retomou os voos de passageiros nas últimas semanas. No sábado, 20 de junho de 2020, um Boeing 777-300ER da companhia operou o voo EK380. Segundo publicado pelo OMAAT, os passageiros que testaram positivo para o vírus estavam espalhados na aeronave, o que piora ainda mais a situação.
Os passageiros estavam nas fileiras 18, 20, 25, 26, 28, 29, 30, 33, 34, 36, 40 e 44. Além disso, todos os infectados vieram do Paquistão, país que aumentou o número de casos de COVID-19 nas últimas semanas. Por estarem sentados distantes um dos outros, a preocupação aumenta e se expande para os demais passageiros do voo – que podem ter contraído o vírus.
Hong Kong é um país com duras restrições de viagens. Por exemplo, a entrada é restrita principalmente aos residentes que retornam e eles precisam ser testados quanto ao coronavírus na chegada. A maioria dos viajantes de outros lugares do mundo ainda são barrados na imigração do país, mas podem trafegar pelo aeroporto, que está permitindo conexões.
Diversas companhias aéreas mudaram suas políticas devido à pandemia, inclusive a própria Emirates. A companhia árabe obriga que o passageiro embarque com máscaras faciais e mede a sua temperatura antes de entrar na aeronave.