A JFKIAT, operadora do Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy (JFK), possui uma parceria com o Sunflower Lanyard Scheme, com sede no Reino Unido, que oferece aos clientes que viajam pelo terminal uma maneira discreta de alertar os funcionários sobre passageiros que possuem algum tipo de deficiência oculta e que possam precisar de assistência, suporte ou tempo adicionais.
O T4 foi o primeiro terminal aeroportuário do Nordeste dos EUA a oferecer esse tipo de acessibilidade inclusiva para passageiros com deficiências ocultas. Os cordões estão disponíveis mediante solicitação no site da T4. O cordão, que inclui uma simples imagem de girassol em um fundo verde, foi introduzido pela primeira vez no Reino Unido no Aeroporto de Gatwick em 2016 e, desde então, mais de dois milhões de cordões foram fornecidos a empresas e pessoas em todo o mundo.
Por que um girassol?
A escolha de um girassol foi proposital, pois sugere felicidade, positividade, força, bem como crescimento e confiança. O girassol é um símbolo globalmente reconhecido para deficiências não visíveis, também conhecidas como deficiências ocultas ou deficiências invisíveis.
Nem todas as deficiências são visíveis – algumas não são imediatamente óbvias. Eles incluem autismo, dor crônica e dificuldades de aprendizagem, bem como condições de saúde mental, mobilidade, deficiências na fala e perda sensorial, como fala, perda de visão, perda de audição ou surdez.
Elas também incluem condições respiratórias, bem como condições crônicas, como diabetes, dor crônica e distúrbios do sono, quando afetam significativamente a vida cotidiana. Embora você não consiga ver essas deficiências e condições invisíveis, elas ainda estão lá.
As pessoas que convivem com isso muitas vezes enfrentam barreiras em suas vidas diárias, incluindo falta de compreensão e atitudes negativas. Por isso, alguns optam por usar o cordão Girassol para identificar discretamente que possam precisar de apoio, ajuda ou apenas um pouco mais de tempo em lojas, transportes ou espaços públicos.
Comentário
É um equívoco pensar que nós, pessoas com deficiência, não queremos ou não podemos viajar. Globalmente, um bilhão de pessoas vivem com algum tipo de deficiência e, enquanto alguns experimentam uma deficiência que é visível, para muitos ela não é visível.
Todos temos o direito de viajar e todos temos o direito de escolher viajar e para onde queremos ir. E para experimentarmos a beleza do mundo em que vivemos e fazer com que todos experimentem isso, temos que ter certeza de que nossa viagem é para todos.
Meu desejo é um mundo onde as pessoas com qualquer tipo de deficiências tenham confiança para viajar de forma independente, sabendo que receberão o apoio que possam precisar em todas as etapas de sua jornada. Do terminal ao embarque no voo, no voo e chegada ao seu destino!
E aí, o que acharam? Comentem aí 😊 Para mais informações clique aqui.
Felipe Alimari
Instagram: @passageirosobrerodas