O Salvador Bahia Airport ganhou destaque internacional, graças ao seu compromisso ambiental. O aeroporto conquistou o nível 2 da certificação ACA (Airport Carbon Accreditation), concedida pela organização Airport Council International (ACI) e que reconhece a implementação de ações e projetos voltados para a redução das emissões de carbono.
O aeroporto trabalhou em diferentes frentes, incluindo melhorias do sistema de climatização, instalação de sensores de presença nas escadas, elevadores e banheiros e substituição de lâmpadas convencionais por LED, que foi responsável pela redução de 134 toneladas de CO2 emitido.
Além disso, o aeroporto da Bahia deu início à instalação de uma usina solar, tornando-se o primeiro aeroporto do país a contar com um equipamento do tipo abastecendo o Terminal. A planta terá 11 mil painéis solares, representando 4.215 KWp de potência instalada para uma produção anual de 6.300.000 KWh.
A previsão é de que o equipamento entre em operação na segunda quinzena de fevereiro com um investimento de cerca de R$16 milhões. Quando estiver em pleno funcionamento, a usina pretende diminuir em 30% a pegada de carbono do Aeroporto, ou seja, 690 toneladas ao ano.
Em janeiro desse ano, o Salvador Bahia Airport já tinha sido o primeiro das regiões Norte/Nordeste e o segundo do Brasil a obter a certificação ACA em nível 1, que reconhece os esforços de mapeamento e identificação de todas as emissões diretas e indiretas de gases do efeito estufa pelo aeroporto.

Estação de Tratamento de Efluentes (ETE).
No ano passado, o Aeroporto de Salvador foi reconhecido como “aeroporto verde” durante conferência anual do Conselho Internacional de Aeroportos da América Latina e Caribe (ACI-LAC), que premiou a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), implantada em 2018, o trabalho de eficiência energética e o gerenciamento do risco da fauna desenvolvidos no Salvador Bahia Airport.
As ações de sustentabilidade aplicadas no Aeroporto estão alinhadas à política ambiental da VINCI Airports, a AIRPact, que estabelece metas globais para o ano de 2030, como reduzir pela metade a pegada de carbono através da obtenção da certificação ACA por todos os aeroportos do grupo no mundo, reduzir pela metade o consumo de água, implementar a economia circular pautada na redução da produção de lixo, separação dos resíduos gerados e posterior reciclagem.
Recentemente, nosso colunista Rafael, esteve presente na inauguração da primeira etapa de obras concluídas no aeroporto, e nos contou tudo neste post.