A Austrália é um dos países mais distantes para um brasileiro viajar, seja em milhas ou em passagens pagantes. Todavia, suas paisagens naturais, da Tazmânia ao Outback, e sua biodiversidade exótica misturadas com cidades cosmopolitas e uma população falante nativa de inglês atrai olhares fascinados de pessoas de todo o mundo. Se você está pensando em conhecer o país, vamos te ajudar a encontrar a melhor maneira de emitir uma passagem com milhas e pontos. Existem muitos programas de fidelidade que oferecem disponibilidade award para a rota e cada um deles tem possui vantagens e desvantagens. Nesta matéria, vamos te mostrar os principais programas para emitir voos com milhas e pontos para a Austrália. Confira!
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- Como realizar a emissão usando milhas e pontos
- Resgates usando programas nacionais
- Resgates usando programas da Star Alliance
- Resgates usando programas da oneworld
- Resgates usando programas da SkyTeam
- Quais companhias podemos voar
- Dúvidas comuns sobre viagem para a Austrália com milhas e pontos
- Confira outros textos relacionados
- Garanta 8% de desconto na Hoteis.com
- Ganhe cashback na compra de dólares na Nomad
- Ganhe até 69% de desconto no Seguro Viagem da Ciclic
- Comentário
Como realizar a emissão usando milhas e pontos
Para realizar uma emissão de passagem aérea para um destino específico, é essencial primeiro entender quais são as rotas disponíveis até chegar lá. Uma forma eficaz é utilizar ferramentas como o FlightConnections, que oferece uma visão abrangente das opções de voos e das companhias aéreas que operam nessas rotas.
Ao pesquisar as rotas para a Austrália, por exemplo, é possível descobrir uma variedade de opções de companhias aéreas que operam a rota, incluindo a Qantas, Air China, American Airlines, British, Emirates, Etihad, Iberia, Qatar, entre outras. A partir daí, ao considerar as possibilidades de emissão de passagem, é importante levar em conta as alianças aéreas das companhias envolvidas. Por exemplo, a American Airlines faz parte da aliança oneworld, enquanto a Emirates e a GOL, que não fazem parte de nenhuma aliança, têm parcerias bilaterais com várias companhias aéreas ao redor do mundo. Isso significa que os passageiros podem acumular milhas em programas de fidelidade associados a essas alianças, como, por exemplo, no programa Smiles da GOL para voos operados pela American Airlines.
Nesse contexto, recomendamos a leitura das matérias a seguir, onde apresentamos os membros das principais alianças aéreas:
- Quais são as companhias aéreas membros da Star Alliance;
- Quais são as companhias aéreas membros da oneworld;
- Quais são as companhias aéreas membros da SkyTeam.
Com essa base de informações, você pode começar a pesquisar as possibilidades de emissão de passagem para a Austrália ou qualquer outro destino, levando em consideração as parcerias das companhias aéreas e os programas de fidelidade associados.
Para facilitar, nos próximos tópicos, detalharemos as opções de emissão para a Austrália usando milhas e pontos, considerando o que apresentamos acima.
Resgates usando programas nacionais
Com os programas nacionais, podemos emitir passagens com milhas e pontos com companhias parceiras. Para este destino específico, podemos utilizar tanto tabelas fixas, com emissões nos mesmos valores independentemente da data, como também temos opções de precificação dinâmica, cujos valores podem flutuar conforme a data e a disponibilidade award.
LATAM Pass (LATAM)
A LATAM Airlines não opera voos diretos para os principais aeroportos da Austrália, realizando, portanto, voos com conexões em alguma cidade operada pela LATAM – normalmente Santiago – ou em Doha no Oriente Médio com a Qatar, para depois seguir até a Austrália, em voo com a Qantas ou ainda via Auckland (AKL) com a própria LATAM. O resgate de passagens pode ser realizado de forma totalmente online com pontos LATAM Pass. No programa, o custo em pontos é baseado no preço da passagem em dinheiro, o que chamamos de tarifa comercial. Sendo assim, quanto mais barato estiver em dinheiro, menor será a quantidade de pontos exigidas.
No exemplo abaixo, encontramos o trecho de ida entre São Paulo (GRU) e Sydney (SYD) com conexão em Santiago (SCL) em Classe Econômica por 178.971 pontos + R$ 187,66 em voos operados com a LATAM em conjunto com a Qantas e o de volta com conexões também Auckland (AKL) e Santiago (SCL), por 144.666 pontos + R$ 357 em voos com a LATAM.
Como comentamos anteriormente, a LATAM possui parceiras que operam voos para a Austrália partindo da América do Sul (Qantas), da América do Norte (Delta) e também do Oriente Médio (Qatar) para emissão com milhas e pontos. Para o resgate com essas parceiras, o programa disponibiliza uma tabela fixa, cujos valores variam conforme o continente de origem e destino.
No entanto, ao contrário de muitas tabelas fixas observadas em outros programas, que só importa a origem e o destino, no LATAM Pass, a precificação ocorre voo a voo. Ou seja, no caso da Austrália, o preço final será o cobrado pelo voo do Brasil até a conexão + o voo da conexão até o destino final no país. Você pode conferir as tabelas para Classe Econômica e Executiva neste link.
Com isso, há três possibilidades de resgates utilizando a tabela fixa do programa:
Brasil x Doha (DOH) x Austrália voando Qatar Airways
- Econômica: 110.400 pontos até Doha + 48.000 pontos no trecho Oriente Médio x Oceania = 158.400 pontos;
- Executiva: 243.600 pontos até Doha + 108.000 pontos no trecho Oriente Médio x Oceania = 351.600 pontos.
Brasil x Santiago voando LATAM + Santiago x Sydney (SYD) voando Qantas Airways
- Econômica: 10.000 – 18.000 pontos voando GRU x SCL via LATAM (precificação dinâmica) + 86.400 pontos no trecho Santiago a Sydney (tabela fixa) = entre 96.400 a 104.400 pontos;
- Executiva: até 50.000 pontos voando GRU x SCL via LATAM (precificação dinâmica) + 165.000 pontos no trecho Santiago a Sydney (tabela fixa) = 215.000 pontos,
Brasil x Estados Unidos voando LATAM ou Delta Airlines + Estados Unidos x Austrália voando Delta ou Qantas
- Econômica: 57.000 pontos até os Estados Unidos (ou menos, utilizando precificação variável) + 36.000 pontos no trecho América do Norte x Oceania = 93.000 pontos (ou menos);
- Executiva: 112.500 pontos até os Estados Unidos (ou menos, utilizando precificação variável ou com upgrades para Executiva) + 135.000 pontos no trecho América do Norte x Oceania = 247.500 pontos (ou menos);
Para saber como acumular pontos no LATAM Pass, clique aqui.
Smiles (GOL)
A Smiles, programa de fidelidade da GOL, comercializa dois tipos de tarifas para emissões de passagens de companhias aéreas parceiras: a Tarifa Award e Tarifa Comercial. No entanto, é nas passagens em tarifa award que encontramos os preços mais vantajosos e com baixas taxas de embarque. Estes bilhetes possuem uma disponibilidade limitada e só estão disponíveis para algumas companhias parceiras.
Com a Smiles, não existem companhias parcerias que realizem voos direto para a Austrália partindo do Brasil. No entanto, é possível encontrar bilhetes awards, para viagens com conexão, com outras companhias parceiras como a American Airlines, Emirates e South African.
Veja abaixo um exemplo em Classe Econômica com a South African, saindo São Paulo (GRU) com destino a Sydney (SYD) na Austrália, pelo custo de 175.200 milhas o trecho para assinantes do Clube Smiles ou clientes Diamante:
Para saber como acumular milhas na Smiles, clique aqui.
Azul Fidelidade (Azul)
No Azul Fidelidade, existe a possibilidade de emitir voos com pontos em companhias parceiras através do Interline Azul, agora chamado de “Azul pelo Mundo em pontos”. Para a Austrália, é possível emitir voos com a Emirates e United, uma vez que estas são parceiras do programa que oferecem tarifas award no Azul Fidelidade. No momento da elaboração desta matéria, só encontramos disponibilidade award em voos com a Emirates. Veja abaixo um exemplo em Classe Econômica com a Emirates, partindo do Rio de Janeiro (GIG) com destino a Sydney (SYD) na Austrália, pelo custo de 396.000 pontos o trecho:
Em alguns momentos, o Azul Fidelidade costuma disponibilizar descontos para estas emissões, o que pode deixar o custo em pontos mais baixo e, consequentemente, mais interessante.
Para saber como acumular pontos no Azul Fidelidade, clique aqui.
Resgates usando programas da Star Alliance
Os programas da Star Alliance oferecem voos envolvendo principalmente as companhias Copa, Ethiopian, United, Lufthansa, Turkish Airlines, South African Airways e SWISS. A maior vantagem em vários deles é a oportunidade de emitir voos em com precificação fixa. Ou seja, havendo disponibilidade em tarifa award, o custo não sofrerá alterações, independente da data pretendida. No entanto, também são programas com milhas mais valiosas, com poucos ou até nenhum parceiro bancário no mercado nacional.
Aeroplan (Air Canada)
O Aeroplan da Air Canada precifica o trecho em 60.000 milhas em Classe Econômica e 90.000 milhas em Classe Executiva para voos entre Brasil e Austrália. Cabe ressaltar que o programa não cobra a desagradável taxa de combustível (YQ). Veja abaixo um exemplo do voo entre São Paulo (GRU) e Perth (PER) com escala em Joanesburgo (JNB):
Para saber como acumular pontos no Aeroplan, clique aqui.
ConnectMiles (Copa Airlines)
O ConnectMiles precifica de forma fixa os trechos entre o Brasil e a Oceania, com o custo de 50.000 o trecho em Classe Econômica e 82.500 em Classe Executiva. No programa, é possível emitir voos com as companhias parceiras da Star Alliance, que citamos no início deste tópico, como com a Azul. Seja qual for a companhia escolhida, o custo será sempre o mesmo, dependendo apenas da disponibilidade de datas. Confira abaixo exemplos de voos de São Paulo (GRU) a Sydney (SYD). Repare que não há repasse de taxa de combustível (YQ).
Para saber como acumular milhas no ConnectMiles, clique aqui.
Krisflyer (Singapore Airlines)
Já o Krisflyer, programa da Singapore Airlines, precifica em 74.500 milhas os voos para a Austrália em Classe Econômica partindo do Brasil. Para a Classe Executiva, o valor cobrado é de 138.000 milhas. A má notícia fica por conta do programa repassar taxas de combustível de voos que partem de fora do Brasil.
Para saber como acumular milhas no KrisFlyer, clique aqui.
lifemiles (avianca)
O lifemiles possui uma precificação fixa por região para voos com companhias da Star Alliance. Assim, emissões do Brasil para a Oceania (o programa enquadra na região “outros”), custam 55.000 milhas o trecho em Classe Econômica e 87.500 em Executiva para voos diretos. No caso abaixo, a Executiva custa 82.400 milhas, com desconto dado ao trecho CPT x JNB referente ao voo de ligação em avião de cabine única (econômica). Esse desconto é um ponto positivo, pois outros programas com tabela fixa cobrariam o valor “cheio” em casos como esse. Vale ressaltar que o lifemiles não repassa as altas taxas YQ da South African. No entanto, a disponibilidade desta emissão no programa é mais escassa do que em outros.
Para saber como acumular milhas no lifemiles, clique aqui.
MileagePlus (United Airlines)
Desde a mudança da precificação do MileagePlus, as emissões com milhas no programa passaram a ter um custo flutuante, ou seja, podendo variar para mais ou para menos. No entanto, quando a tarifa é award, o preço é fixo no sentido que todas as emissões award terão o mesmo valor, variando, é claro, de acordo com a rota. Mas isso não significa que elas não possam sofrer um aumento no médio prazo. Se isso acontecer, todas as emissões awards continuarão tendo o mesmo valor, porém, um valor mais alto.
No MileagePlus, assim como no programa da Copa, é possível emitir voos tanto com as companhias parceiras da Star Alliance, quanto com a Azul. É possível encontrar emissões a partir de 60.000 milhas para Classe Econômica. Da mesma forma que o ConnectMiles, o programa também não cobra taxa de combustível (YQ).
O programa também monta cabines mistas. Confira abaixo exemplo de um voo que vai até Los Angeles (LAX) em Classe Econômica com a Copa Airlines e segue até Sydney (SYD) na Executiva Polaris da United. O valor cobrado é de 88.000 milhas.
Para saber como acumular milhas no MileagePlus, clique aqui.
TAP Miles&Go (TAP)
O TAP Miles&Go permite emissões em voos próprios da TAP ou com parceiras. Para a Austrália, só é possível emitir voos com as companhias da Star Alliance. Para os voos com companhias parceiras, o preço é fixo, com 95.000 milhas em Classe Econômica e 140.000 em Executiva. Em emissões com algumas companhias, como a Turkish, há o repasse da taxa de combustível inclusive para voos saindo do Brasil. Veja abaixo um exemplo entre São Paulo (GRU) e Perth (PER) em voo com conexão em Joanesburgo (JNB) em Classe Econômica e Executiva:
Para conferir o Guia Completo do TAP Miles&Go, clique aqui.
Resgates usando programas da oneworld
Os programas da oneworld oferecem voos envolvendo principalmente as companhias Iberia e British Airways. Assim como os programas da Star Alliance, muitos programas oferecem a oportunidade de emitir voos em com precificação fixa. Portanto, havendo disponibilidade em tarifa award, o custo não sofrerá alterações, independente da data pretendida. No entanto, também são programas com milhas mais valiosas, com poucos ou até nenhum parceiro bancário no mercado nacional.
AAdvantage (American Airlines)
No AAdvantage, os resgates com companhias parceiras entre o Brasil e a Oceania tem sua rota otimizada se passarem pelos EUA. Muitas vezes, o programa não monta a rota completa saindo do Brasil para viajar com milhas, por ela necessariamente requerer um voo da American Airlines até os Estados Unidos antes de seguir com parceiras até a Austrália. Portanto, precisamos montar um trecho GRU x LAX custando 20.000 milhas + outro trecho LAX x SYD a 40.000 milhas. Não fosse isso, a tabela fixa de resgates com parceiros do AAdvantage cobraria 45.000 milhas entre o Brasil e o Pacífico Sul em Classe Econômica e 82.500 milhas em Executiva.
Para saber como acumular milhas no AAdvantage, clique aqui.
Privilege Club (Qatar Airways)
No Privilege Club, é possível emitir de forma online voos da Qatar Airways ou voos da British Airways com conexão em Londres (LHR). Com as demais parceiras, é possível enxergar a disponibilidade online, mas, para concluir o resgate, é necessário entrar em contato com a central de atendimento do programa.
O Privilege Club da Qatar Airways cobra 60.000 Avios em Classe Econômica para Perth (PER) na Austrália.
Já em Classe Executiva, a mesma rota pode ser resgatada por 120.000 Avios. Veja a seguir:
Para saber como acumular Avios no Privilege Club, clique aqui.
Resgates usando programas da SkyTeam
Os programas da SkyTeam oferecem voos principalmente envolvendo as companhias Air France, Air Europa, KLM e ITA Airways. Aqui também existe a oportunidade de emitir voos com precificação fixa. Ou seja, havendo disponibilidade em tarifa award, o custo não sofrerá alterações, independentemente da data pretendida. No entanto, são programas com milhas mais valiosas, com poucos ou até nenhum parceiro bancário no mercado nacional.
SkyMiles (Delta Airlines)
No SkyMiles, é possível realizar emissões com as companhias parceiras da SkyTeam, além de voos com a LATAM. Apesar do programa não possuir uma tabela oficial para resgates, em voos com parceiras, existe uma certa estabilidade no preço das emissões no curto e médio prazo. Veja abaixo exemplo de um voo de São Paulo (GRU) para Sydney (SYD) com a Delta. Para voos com a companhia, cartões co-branded emitidos nos EUA tem direito a 15% de desconto nos resgates com milhas. A Classe Econômica é tarifada a 120.000 milhas. Repare que também não incidem taxas YQ.
Para saber como acumular milhas no Delta SkyMiles, clique aqui.
Flying Blue (Air France/KLM)
O Flying Blue tem precificação flutuante para os voos com a Air France e KLM. Mesmo para parceiros, o programa não possui uma tabela oficial para resgates. Nas datas com maior disponibilidade award, o programa cobra emissões, na prática, tabeladas (piso-base). Vale registrar que a existência dessas tarifas não estão associadas, necessariamente, às datas em que há disponibilidade para parceiros, como costumam imaginar usuários menos familiarizados com o programa. O Flying Blue repassa taxa de combustível, porém não há cobrança em emissões com origem no Brasil.
O programa também não é capaz de montar diretamente a rota do Brasil à Austrália. Assim como no AAdvantage, precisamos antes montar um trecho de São Paulo (GRU) a Los Angeles (LAX) de 42.000 milhas em Classe Econômica para depois emitir a continuação até Melbourne (MEL) a 53.500 milhas.
Para saber como acumular milhas no Flying Blue, clique aqui.
Com quais companhias podemos voar
Como visto, para chegar à Austrália, não existem voos diretos partido do Brasil. No entanto, é possível chegar a esse destino realizando conexões em diversas cidades do Canadá, Estados Unidos, África, Oriente Médio e até da América do Sul partindo do Brasil. Assim, podemos voar com milhas para a Austrália via Estados Unidos com a American Airlines, Delta, United e Qantas e Europa também com a Qantas.
Da África, a South African liga o Brasil à Austrália com conexões na Cidade do Cabo e Joanesburgo. Já do Oriente Médio, a maioria das companhias possui voos para a Austrália. No entanto, o caminho até as cidades de seus hubs possuirá valores em milhas, via de regra, mais elevados do que indo via Estados Unidos ou Europa. Através dessa rota, é possível conectar via Dubai, em voos com a Emirates ou via Doha, com a Qatar Airways – esta última, inclusive, apresentando bons valores para emissão. A Qantas e a LATAM também liga a Austrália à Santiago no Chile, sendo a via pela América do Sul.
Como comentamos anteriormente, para conhecer todas as rotas, recomendamos acessar a ferramenta FlightConnections. Aqui no PP, temos um guia completo sobre o assunto e você pode consultá-lo clicando aqui.
Dúvidas comuns sobre viagem para a Austrália com milhas e pontos
Agora que discutimos diversas maneiras de utilizar milhas e pontos para viajar até a Austrália, vamos resumir informações essenciais respondendo às principais perguntas que costumam surgir ao planejar uma viagem utilizando milhas e pontos. Desde a quantidade de milhas necessárias até as companhias aéreas que realizam a rota, compilamos tudo para tornar seu planejamento mais fácil. Vamos lá:
Quantas milhas são necessárias para viajar para a Austrália?
A quantidade de milhas necessárias para voar para a Austrália pode variar dependendo do programa de fidelidade que você utiliza, do tipo de cabine desejado (econômica, executiva, primeira classe), da disponibilidade de assentos e de outros fatores. Os voos para a Austrália a partir do Brasil podem exigir entre 50 e 396 mil milhas ou pontos por trecho em classe econômica, dependendo do programa escolhido, enquanto bilhetes em classes premium podem exigir uma quantidade muito superior de milhas e pontos. Com os principais programas de fidelidade brasileiros podemos encontrar o trecho em econômica por: Azul Fidelidade a partir de 396 mil pontos, Esfera a partir de 198.400 mil pontos, LATAM Pass a partir de 96.400 mil pontos, Livelo a partir de 115.950 mil pontos e Smiles a partir de 175.200 mil milhas.
Quais programas de fidelidade emitem passagem aérea para a Austrália a partir do Brasil com milhas e pontos?
É possível emitir passagens para a Austrália a partir do Brasil usando milhas e pontos de diversos programas de fidelidade, sejam eles nacionais ou internacionais, mesmo que não sejam em voos diretos. Entre os nacionais, conseguimos emitir passagem para a Austrália com o Azul Fidelidade para voar com a Emirates e United; com a Smiles para voar com a American Airlines, Emirates e South African; com o LATAM Pass para voar com a Qatar, Qantas e LATAM. Com os programas internacionais, é possível com o TAP Miles&Go para voar com parceiros da Star Alliance, como a South African, United Airlines e Air China, AAdvantage da American Airlines, Privilege Club da Qatar, KrisFlyer da Singapore Airlines e Flying Blue da Air France/KLM e outros conforme mostramos na matéria. No entanto, é importante verificar a disponibilidade de assentos e os requisitos de milhas ou pontos necessários em cada programa antes de fazer a emissão. Confira a seguir como acumular milhas e pontos nos principais programas de fidelidade nacionais:
- Como acumular pontos no Azul Fidelidade;
- Como acumular milhas na Smiles;
- Como acumular pontos LATAM Pass.
Quais programas de fidelidade oferecem as melhores emissões com milhas e pontos para a Austrália?
Escolher o melhor programa de fidelidade para resgatar passagens para a Austrália com milhas e pontos também dependerá de vários fatores, como disponibilidade de assentos, tipo de cabine desejada, aeroportos de partida e até a facilidade na geração de milhas e pontos. Programas como o Connect Miles e o TAP Miles&Go (para voar com cias Star Alliance) geralmente oferecem boas opções de resgate para a Austrália, especialmente se você estiver interessado em voos em cabines premium. Com os programas nacionais, sobretudo considerando os custos médio de geração de milhas e pontos, tanto o LATAM Pass quanto a Smiles também oferecem resgates a valores atrativos. No entanto, é importante verificar a disponibilidade de assentos e os requisitos de milhas e pontos para garantir a melhor oferta possível.
Como acumular milhas e pontos para viajar para a Austrália?
Assim como para qualquer outro destino, acumular milhas para viagens para a Austrália exige um planejamento estratégico prévio. Uma das primeiras etapas é se inscrever em programas de fidelidade de companhias aéreas e hotéis parceiros e utilizar o cartão de crédito para todas as compras do cotidiano, optando por um cartão que disponha de um programa de recompensas com bom acúmulo de milhas e pontos. Além disso, é interessante ficar de olho em campanhas promocionais que ofereçam milhas a cada real gasto em compras online; para isso, basta acompanhar o PP porque diariamente divulgamos oportunidades como essas.
Uma vez acumuladas as milhas, transfira-as para o programa de fidelidade de sua escolha, preferencialmente aproveitando promoções com bônus na transferência, para garantir boas opções de resgate de voos para a Austrália. Confira a seguir o relato de uma leitora do PP no quadro “Leitor de Primeira” onde elucida bem a utilização de algumas estratégias para realizar emissão de passagens aéreas utilizando milhas e pontos para realizar uma volta ao mundo.
Quais companhias aéreas oferecem voos diretos para a Austrália?
Como visto na matéria, nenhuma companhia oferece voos diretos para a Austrália partindo do Brasil. No entanto, várias companhias aéreas oferecem voos diretos para a Austrália a partir de grandes “hubs” de conexão em outras partes do mundo. Alguns exemplos incluem a Air Canada, American Airlines, ANA, Delta, Emirates, Qatar, Qantas, entre outros. Essas companhias oferecem rotas diretas de várias cidades ao redor do mundo para destinos na Austrália, como Sydney (SYD), Perth (PER) e outras cidades do país. Vale lembrar que a South African anunciou que a partir do dia 28 de Abril de 2024 começará a operar voos ligando Joanesburgo à Perth, na Austrália, sendo uma rota alternativa para os brasileiros que desejam conhecer o país. Confira a matéria a seguir:
Quais são os principais aeroportos de chegada na Austrália?
Os principais aeroportos de chegada na Austrália são o Aeroporto Internacional de Sydney (SYD), o Aeroporto Internacional de Melbourne (MEL), o Aeroporto Internacional de Brisbane (BNE), o Aeroporto Internacional de Perth (PER) e o Aeroporto Internacional de Adelaide (ADL). Esses aeroportos são os mais movimentados e servem como principais portas de entrada para os visitantes internacionais que chegam à Austrália. Além desses, outros importantes incluem o Aeroporto Internacional de Gold Coast (OOL) em Coolangatta e o Aeroporto Internacional de Cairns (CNS) em Cairns.
Como encontrar passagens aéreas baratas usando milhas para a Austrália?
Para encontrar passagens aéreas baratas usando milhas para a Austrália, você pode seguir algumas estratégias eficazes. Primeiramente, é importante monitorar regularmente os programas de fidelidade das companhias aéreas, sites de busca de passagens, além, é claro, do PP para aproveitar ofertas promocionais. Além disso, fique atento aos períodos de baixa temporada e, se possível, seja flexível quanto as datas da viagem, pois isso pode influenciar significativamente o custo das passagens. Outra dica é acumular o máximo possível de milhas por meio de cartões de crédito e programas de fidelidade, buscando reduzir o custo efetivamente “pago” pela passagem. Por fim, considere utilizar milhas de programas parceiros das diferentes alianças aéreas, que podem oferecer opções mais vantajosas de resgate para a Austrália.
Como maximizar o valor das milhas ou pontos ao viajar para a Austrália?
Para maximizar o valor das suas milhas ao viajar para a Austrália ou qualquer outro destino, é fundamental considerar a economia que essa modalidade de resgate pode proporcionar, especialmente em cabines premium. Utilizar milhas para emitir passagens aéreas muitas vezes resulta em uma economia significativa em comparação com as tarifas pagantes para os mesmos voos. Principalmente em cabines premium, como Executiva e Primeira Classe, é possível obter um valor ainda maior das suas milhas, pois as tarifas dessas classes costumam ser substancialmente mais altas. Lembre-se de que quanto mais você aproveitar as estratégias para reduzir o custo na geração de milhas e pontos, mais valor atribuirá à sua emissão, tornando suas viagens ainda mais econômicas e vantajosas. Nesse contexto, confira a seguir uma matéria da série “Resgates de Primeira” aqui do PP, onde, no exemplo utilizado foi possível economia significativa na emissão de um voo de Sydney para São Paulo em Classe Executiva com a United e Copa Airlines:
É possível conseguir um upgrade de cabine com milhas e pontos para voos para a Austrália?
Sim, é possível obter um upgrade de classe com milhas para voos para a Austrália. No entanto, isso dependerá do programa de fidelidade utilizado para a emissão. Cada programa possui regras específicas: alguns permitem upgrades apenas para voos próprios, como Azul Fidelidade para os voos da Azul, Flying Blue da Air France/KLM e o Skywards da Emirates; outros, como o AAdvantage da American Airlines, TAP Miles&Go e KrisFlyer da Singapore, permitem até mesmo para companhias parceiras do programa. Além disso, é importante verificar a disponibilidade de assentos para upgrade e as políticas de cada programa em relação a essa modalidade de resgate.
Quais são os melhores hotéis para se hospedar na Austrália utilizando pontos de programas de fidelidade?
Se considerarmos as 05 maiores redes hoteleira do mundo, essa é a quantidade aproximada de cada uma na Austrália: Marriott – 35; IHG – 55; Accor – 300; Hilton – 19 e Hyatt – 13. Por uma questão de números e abrangência, você vai encontrar mais variedade usando as redes Accor e Marriott, com uma grande variedade de preços. Escolhendo 3 melhores hotéis de cada rede para se hospedar na Austrália utilizando pontos de programas de fidelidade, deixamos como sugestão:
- Accor – Pullman Port Douglas Sea Temple Resort and Spa, Sofitel Noosa Pacific Resort e Pullman Quay Grand Sydney Harbour
- IHG – InterContinental Hayman Island Resort, InterContinental Sydney Double Bay e Crowne Plaza Terrigal Pacific
- Hilton – Hilton Sydney, Hilton Brisbane e West Hotel Sydney, Curio Collection by Hilton
- Hyatt- Park Hyatt Melbourne, Park Hyatt Sydney e Hyatt Regency Sydney
- Marriott – Sheraton Grand Mirage Resort Port Douglas, The Ritz-Carlton Melbourne e The Westin Brisbane
Como usar pontos e milhas para economizar em hotéis na Austrália?
Já mostramos diversas vezes aqui no PP como usar pontos e milhas para economizar em hotéis pelo mundo. Confira a seguir, utilizando como exemplo o programa de fidelidade da rede Hilton, dicas de como usar pontos e milhas para economizar em hotéis na Austrália:
– Comprar pontos quando em uma das promoções que oferecem desconto de 50% ou bônus de 100%, ou que significa comprar os pontos por um custo de US$ 5,00 o milheiro:
– Caso você tenha status no programa, usar o benefício da quinta noite gratuita, ou seja reservando 5 noites, paga apena 4 com pontos e ainda não se paga taxas extras:
– Combinar os pontos (points pooling) entre as contas quando necessário:
– Por fim usar seus pontos para reservar hotéis (links), o que costuma trazer até 80% de economia:
É válido lembrar que os valores em pontos são variáveis, de hotel para hotel e entre as diferentes datas.
Confira outros textos relacionados
Quer saber como viajar para outros destinos usando milhas e pontos? Se sim, então confira os textos que temos desta série:
- Como voar para a África do Sul utilizando milhas e pontos
- Como viajar para Portugal usando milhas e pontos
- Como viajar para Espanha usando milhas e pontos
- Como viajar para Aruba usando milhas e pontos
- Como viajar para Curaçao usando milhas e pontos
- Como viajar para Peru usando milhas e pontos
- Como viajar para Punta Cana usando milhas e pontos
- Como viajar para Dinamarca usando milhas e pontos
- Como viajar para Alemanha usando milhas e pontos
- Como viajar para Chile usando milhas e pontos
- Como viajar para Maldivas usando milhas e pontos
- Como viajar para Cuba usando milhas e pontos
- Como viajar para Colômbia usando milhas e pontos
- Como viajar para Argentina usando milhas e pontos
- Como viajar para Dubai usando milhas e pontos
- Como viajar para Suécia usando milhas e pontos
- Como viajar para Finlândia usando milhas e pontos
- Como viajar para Japão usando milhas e pontos
- Como viajar para Abu Dhabi usando milhas e pontos
- Como viajar para Suíça usando milhas e pontos
- Como viajar para Grécia usando milhas e pontos
- Como viajar para Singapura usando milhas e pontos
- Como viajar para Noruega usando milhas e pontos
- Como viajar para Catar usando milhas e pontos
- Como viajar para Itália usando milhas e pontos
- Como viajar para França usando milhas e pontos
- Como viajar para Estados Unidos usando milhas e pontos
- Como viajar para México usando milhas e pontos
- Como viajar para China usando milhas e pontos
- Como viajar para Marrocos usando milhas e pontos
- Como viajar para a Etiópia usando milhas e pontos
- Como viajar para Reino Unido usando milhas e pontos
- Como viajar para Nova Zelândia usando milhas e pontos
- Como viajar para Seychelles usando milhas e pontos
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Comentário
A Austrália é um dos destinos mais cobiçados por sua rica vida selvagem e ecossistemas únicos, proporcionando a quem a visita aventuras inesquecíveis em meio à natureza exuberante. No entanto, a distância entre o Brasil e a Austrália torna a viagem para lá, seja utilizando milhas e pontos ou comprando passagens, uma aventura por si só. Conforme mostramos aqui, existem diversas opções de voos e resgates para o país utilizando milhas e pontos, restando-nos apenas escolher o caminho com o melhor custo benefício possível.
Para isso, há diversos fatores a serem considerados, como as formas e os custos de geração de milhas e pontos. Considerando os custos médio de geração deste ativo, dos programas nacionais, tanto a Smiles quanto o LATAM Pass se mostram boas opções falando efetivamente de uma compra direta de milhas. Contudo, é importante considerar a facilidade de cada individuo em juntar pontos no programa. Neste caso, a Smiles também se mostra uma alternativa prática, devido ao fato do milheiro do programa ser o mais fácil de se obter no mercado nacional. Por outro lado, a possibilidade de ligar a América do Sul à Oceania com a LATAM, acaba sendo uma das formas mais cômodas para chegar à Austrália partindo do Brasil.
No que diz respeito ao uso de programas internacionais, o ConnectMiles e o TAP Miles&Go (para voar em companhias da Star Alliance) apresentam bons valores para realizar emissões para a Austrália, além de serem acessíveis para nós brasileiros em relação às possibilidades de acúmulo nos programas. Outro que merece destaque é o Privilege Club da Qatar, por apresentar bons valores sobretudo em cabines premium – mesmo que, neste caso, não seja um voo direto. No entanto, é importante considerar que as possibilidades de acumular pontos no programa são mais limitadas, uma vez que não há parceiros bancários no Brasil. Aqui no PP, temos uma matéria que apresenta todas as formas possíveis de acúmulo de pontos no programa de fidelidade da Qatar. Para acessá-la, clique aqui.
Por fim, um ponto sempre válido a ser considerado é que determinados programas aplicam altas taxas YQ. Em muitos casos, por ultrapassarem os quatro dígitos para emissão em Classe Executiva, pode ser mais vantajoso investir em programas que não as cobram. Para quem não está familiarizado com a YQ/YR, também conhecida como Taxa de Combustível, indicamos a leitura do nosso post “Taxa de Combustível – Análise de incidência ao redor do mundo“.
E você, já aproveitou alguma boa emissão com milhas para voar do Brasil a Austrália? Com qual programa você emitiu? Compartilhe com a gente nos comentários!