A low-cost inglesa EasyJet encerrou hoje suas operações temporariamente. Como se sabe, devido à pandemia de coronavírus, muitos aeroportos estão proibidos de receber operações, da mesma forma que diversos países fecharam suas fronteiras para prevenir que o vírus se espalhe. Se este cenário prejudicou companhias aéreas maiores, como Air France, KLM e British Airways, com as de baixo custo foi ainda pior.
Sem clientes e sem poder operar para algumas rotas, a EasyJet optou por realizar apenas voos de repatriação – voos esses que trouxeram para casa cerca de 45 mil passageiros, conforme dito pelo repórter ítalo-brasileiro, Anderson Marques em seu Twitter:
https://twitter.com/Andersinho_ITA/status/1244529014850686977
Segundo relatórios da Financial Times, a companhia tem caixa para sobreviver por 10 meses, caso a suspensão se estenda. A EasyJet lançou voos de £30 para o inverno de 2020 e até 2021 nesta semana, em um esforço para aumentar as reservas de caixa, e tem conversado com autoridades do Reino Unido sobre um possível resgate ou uma posição acionária apoiada pelo Estado.
Atualmente, a empresa voa para mais de mil destinos, transportando quase 100 milhões de pessoas no ano passado, segundo gráfico do site Statista:
A medida foi preventiva e preza tanto pela saúde de seus passageiros e tripulantes, bem como pela saúde financeira da empresa. Para não anunciar falência, ou encerrar as atividades, como foi visto pela também inglesa Flybe, a companhia resolveu tomar essas medidas.