Você provavelmente já sabe que o coronavírus diminui expressivamente o turismo mundial. O interessante agora é ver as estratégias de hotéis, companhias aéreas e outras indústrias do setor para já começar a atrair viajantes quando a pandemia passar. A mais nova é a estratégia da ilha da Sicília, no sul da Itália, que irá pagar parte dos custos da viagem de que for visitá-los no final do ano.
A pandemia tem atingido em cheio um dos principais setores da Europa, o turismo. Só na ilha da Sicília, as perdas para o setor ultrapassam € 1,09 bilhão desde o dia 10 de março, após o fechamento de fronteiras, lockdown e restrições de viagem.
Agora, em um plano de estímulo de € 50 milhões lançado pelo governo local, a ilha pretende pagar metade do preço das passagens aéreas e pagar uma a cada três noites em hotéis dos viajantes que decidirem visitar o local no outono do hemisfério norte. O pacote de estímulo ainda entrada gratuita em museus e sítios arqueológicos.
Segundo o site InformaSicilia, os voucher serão “pagos antecipadamente por pacotes turísticos que incluem quartos de hotel, visitas guiadas e ingressos para teatros ou shows na Sicília. Os vouchers serão oferecidos gratuitamente aos turistas que optarem por passar três noites na ilha. A quarta será grátis.”
O turismo na Itália
O turismo é um setor crítico da economia italiana, representando cerca de 13% do PIB do país. O governo está ansioso para recuperar o setor à medida que os números relacionados a vírus continuam diminuindo e uma reabertura gradual da economia começa a ser implementada.
Para obter seu próprio voucher, será necessário acessar o site Visit Sicily. Porém, o plano original da Sicília só seria lançado assim que a Itália reabrir suas fronteiras. O problema é ainda não há uma data exata de quando isso pode acontecer.
A Itália planeja permitir que os restaurantes abram como serviço de delivery a partir de 4 de maio, além de reabrir os setores de manufatura e construção. A partir do dia 18, lojas e museus podem começar a reabrir. Em 1º de junho, os restaurantes podem começar a oferecer serviço de refeições dentro dos estabelecimentos.
Apesar de ser tentador o programa ainda depende da abertura das fronteiras da Itália, o que ainda não é certo. Além disso, todo o cenário mundial daqui para frente é cheio de incertezas, então avalie as sua opções e não tome nenhuma decisão por impulso.
Será que vamos passar a ver outros lugares turísticos oferecendo alternativas similares? O que acham desse tipo de proposta?