Estou na Ásia em meio ao surto do coronavírus — isso é o que tenho visto por aqui

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Por Gabriel Marinho

Cada nova notícia sobre o coronavírus gera um tipo de receio e medo por parte dos viajantes. O epicentro do surto é a Ásia, onde há o maior número de casos confirmados até agora. Atualmente estou na Tailândia, uma das paradas da minha volta ao mundo, e quero contar para vocês um pouco do que tenho visto por aqui.

A preocupação quanto ao vírus não é para menos — desde que um surto de pneumonia foi relatado em Wuhan, China em dezembro de 2019, estima-se que mais de 7.700 pessoas tenham sido infectadas em 18 países até o início dessa quinta-feira (30). Além disso, mais de cem pessoas teriam falecido por complicações relacionadas ao vírus. O surto foi atribuído a uma nova cepa de coronavírus, que foi rotulada como 2019-nCoV pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O assunto é tão urgente que o governo da China colocou mais de 40 milhões de pessoas em quarentena e diversas companhias aéreas já cancelaram voos para o território chinês.

Além disso, estamos em meio à semana de feriado do ano novo chinês, que é quando grande parte dos chineses aproveitam para viajar, e a Tailândia é um dos muitos destinos escolhidos por eles. O objetivo desse post não é especular ou gerar falso alarme em meio à uma situação complicada, pretendo apenas relatar o que tenho visto por aqui.


Aeroportos 

Desde quando as primeiras notícias sobre o surto começaram a sair comecei a me prevenir do jeito que pude. A primeira tarefa foi abastecer o meu estoque de álcool em gel e desinfetante para as mãos. Eu já tinha o costume de andar sempre com pelo menos um frasco na mochila, mas agora ele está no bolso, sempre à mão e tenho usado com maior frequência.

Quando desembarquei na Índia, haviam diversos banners alertando sobre o coronavírus e como identificar os sintomas. Algumas poucas pessoas estavam usando máscaras.

Chegando na Tailândia a situação foi um pouco diferente. Todos os agentes do aeroporto que encontrei estavam usando máscaras faciais da respiratórias. No voo de Bangkok para Krabi as comissárias da Vietjet também estavam equipadas com luvas e um grande número de passageiros também usavam máscaras. 


Nas cidades 

Nos destinos pelos quais passei a situação é um pouco diferente: pude ver pessoas usando máscaras na rua, mas nem de longe é a maioria.

Apesar disso, está sendo um pouco difícil encontrar esses protetores faciais nas lojas. Também não é raro ver camelôs vendendo essas máscaras na rua, mais ou menos como comerciante vendendo capa a prova d’água em dias de chuva. 

Máscaras respiratórias esgotadas nas farmácias

A principal recomendação para a prevenção, entretanto, continua sendo evitar tocar os olhos, nariz ou boca com as mãos não lavadas. Segundo especialistas, infelizmente é improvável que usar uma máscara seja sua melhor defesa.

“Usar máscaras, exceto na situação de um profissional da saúde, nunca demonstrou ser uma maneira muito eficaz de se proteger de doenças infecciosas”. Disse Eric Toner, cientista sênior da Universidade Johns Hopkins em entrevista ao Business Insider.


E agora? Devo cancelar a minha viagem?

É difícil dizer exatamente o que você deve fazer ou deixar de fazer. Se você tem uma viagem marcada — especialmente para a Ásia — nós próximos meses, recomendo que fique por dentro das notícias relacionadas ao surto para tomar uma decisão. A última declaração da OMS sobre o risco do surto era: “muito elevado” na China e “elevado” em nível mundial.  Porém, uma nova revisão do grau de risco foi feita em uma reunião na sede da organização, em Genebra, na última quinta-feira (30) e foi declarado uma emergência de saúde pública de preocupação internacional

Algumas companhias aéreas estão permitindo a alteração ou até reembolso total de passagens com destino para a China. Então, caso você esteja com seu bilhete comprado, confira as condições com a empresa aérea. 

Pessoalmente estou bastante preocupado e enquanto estiver por aqui vou tentar tomar todos os cuidados possíveis.


O Passageiro de Primeira se ofereceu para me retirar da Ásia

Além disso, depois do anúncio da Organização Mundial de Saúde, a equipe do Passageiro de Primeira se ofereceu para me retirar da Ásia o mais rápido o possível. Porém, depois de considerar a situação, decidi seguir com a minha viagem, tendo em vista que tenho apenas mais uma semana por aqui.

Também é importante lembrar que o anúncio da agência subordinada à Organização das Nações Unidas não recomenda a restrição de viagens e de trocas comerciais.


E para informações em tempo real, acompanhe através do perfil no Instagram do PP (@passageirodeprimeira) e do meu pessoal (@gbrlmarinho). Vou tentar responder às dúvidas na medida do possível.

Alguém aí já cancelou uma viagem futura? Como está o nível de preocupação de vocês?

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