A Infraero comunicou que obras no Aeroporto de Congonhas (CGH), localizado na cidade de São Paulo, atingiram 51% de execução. As obras foram iniciadas no início desse ano.
O Aeroporto de Congonhas será o primeiro da América Latina a contar com o EMAS (Engineered Material Arresting System), uma estrutura que cria uma nova área de escape com blocos de concreto que se deformam quando uma aeronave ultrapassa o limite final da pista. O método resulta na desaceleração do avião e é usado em aeroportos com limitações de espaço em países da Europa e da Ásia, além dos Estados Unidos.
Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura, afirmou que houve harmonia entre a execução da obra e a operação do aeroporto. “Hoje, podemos ver esse ensaio para montagem do EMAS, com os servidores sendo treinados para fazer a implantação definitiva, que virá na sequência. Isso vai proporcionar redução de perda de material e aumento de produtividade”, conclui o ministro.
Ao final do serviço, a pista principal terá duas novas áreas de escape – uma de 70m x 45m na cabeceira 17R; e outra de 75m x 45m na cabeceira 35L. As duas estruturas serão sustentadas por vigas e pilares capazes de suportar as aeronaves e veículos. O projeto prevê ainda obras complementares nas pistas de taxiamento nas regiões próximas aos EMAS.
“O projeto tem uma série de desafios, mas, trabalhando junto com o consórcio contratado e com as equipes da Infraero o serviço está sendo feito dentro do prazo, e, em breve, ainda no início de 2022, faremos a inauguração desse importante projeto de segurança operacional para o Aeroporto de Congonhas.”, destaca o diretor de Operações e Serviços Técnicos da Infraero, Brigadeiro André Luiz Fonseca e Silva.
As obras têm investimento de R$ 122,5 milhões, feito pela Infraero, e estão sendo executadas pelo consórcio Kigab/Conserva, vencedor do processo licitatório.