Qantas define qual aeronave vai ser utilizada em seus voos ultra longos

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Por Equipe

A Qantas já definiu qual modelo de aeronave vai operar os voos ultra longos da companhia – chamado de Project Sunrise. Trata-se do Airbus A350. Desde o começo, quando o projeto ainda estava no papel, a australiana contatou, tanto a Boeing quanto a Airbus, e propôs uma espécie de desafio para as fabricantes: apresentar uma aeronave capaz de fazer voos diretos em operações que demoravam mais de 20 horas. Pois bem, a fabricante que melhor se saiu neste teste da Qantas, foi a Airbus, com seu A350-1000.


Escolha da aeronave

Após uma avaliação detalhada do Boeing 777X e Airbus A350, a Qantas selecionou o A350-1000 como a aeronave preferencial se o Sunrise prosseguir. Esta aeronave usa o motor Rolls Royce Trent XWB, que possui um forte histórico de confiabilidade depois de estar em serviço nas companhias aéreas há mais de dois anos. A Airbus adicionará um tanque de combustível adicional e aumentará ligeiramente o peso máximo de decolagem para oferecer o desempenho necessário para as rotas do Sunrise.

No entanto, nenhum pedido foi feito, mas a Qantas trabalhará em estreita colaboração com a Airbus para preparar os termos do contrato para até 12 aeronaves, antes de uma decisão final do Conselho da Qantas.

A Airbus concordou em estender o prazo de confirmação para entrega de fevereiro de 2020 para março de 2020. Isso fornece tempo adicional para negociar um acordo industrial sem afetar a data de início planejada dos voos do Project Sunrise, previstos para a primeira metade de 2023.

A companhia aérea operou dois voos testes uma com o A350 e outra com o Boeing 777X. A escolha não foi fácil, conforme disse o CEO da Qantas, Alan Joyce. “Posso agradecer à Airbus e à Boeing pelo tremendo esforço que eles fizeram no Project Sunrise. Foi uma escolha difícil entre duas aeronaves muito capazes, tornadas ainda mais difíceis pela inovação de ambos os fabricantes para melhorar o que eles já haviam passado anos projetando”.


Aprovação regulatória

O último dos três voos de pesquisa do Project Sunrise (Nova York para Sydney) será realizado em 17 de dezembro. Depois de concluída, a Qantas terá quase 60 horas de experiência do ‘Sunrise flying’ e milhares de dados sobre o bem-estar da tripulação e dos passageiros.

As informações sobre a tripulação serão usadas como parte das discussões finais com a Autoridade de Segurança da Aviação Civil para aprovar uma extensão dos limites operacionais atuais exigidos para esses serviços de longa duração. Com base em informações detalhadas já fornecidas pela Qantas em seu sistema de gerenciamento de risco de fadiga, a organização indicou, de maneira provisória, que não vê obstáculos regulatórios aos voos do Sunrise.


Negociações com pilotos

As negociações com representantes dos pilotos da Qantas, AIPA (Australian and International Pilots Association), continuam. As discussões visam fechar a última lacuna restante do Project Sunrise. A Qantas apresentou uma série de sugestões para a AIPA, ao mesmo tempo em que oferece aumentos de salário anual de três por cento e oportunidades promocionais para os pilotos que operarem voos de longa duração. As discussões se concentram em ganhos de produtividade e eficiência, incluindo a capacidade de usar os mesmos pilotos em suas aeronaves A350 do Sunrise e na frota existente da companhia aérea de Airbus A330s.

A companhia ofereceu aumento de salário em 3%, além de oportunidades para futuras promoções dentro da empresa. “Trabalhamos muito na economia e sabemos que a última lacuna que temos que fechar são os ganhos de eficiência associados aos nossos pilotos. Estamos oferecendo promoções e um aumento nos salários, mas também pedimos uma certa flexibilidade em troca, que ajudará a reduzir nossos custos operacionais“, disse Alan Joyce.


Experiência do passageiro

O projeto para aprimorar a experiência do cliente para voos de até 21 horas continua, incluindo novas cabines para Primeira Classe, Executiva, Premium Economy e Economy. Os voos teste enfatizaram a importância de um espaço dedicado para alongamento e movimento dos passageiros da Economy em particular, bem como os benefícios em potencial de redesenhar o serviço a bordo para adaptar as pessoas para o fuso horário de destino.


Com a aeronave escolhida, a Qantas vai fazer o último voo teste do Project Sunrise nesta terça-feira (17) indo de Nova York a Sydney, para, só assim, ser decidido se o projeto se torna “realidade” – o que a companhia estima que seja concluído até março de 2020.

Ao que tudo indica, a Qantas está mesmo focada em realizar os voos ultra longos, o que podem incluir voos diretos entre a Austrália e o Brasil. Gostariam de ter voos diretos da Qantas para cá?

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