Os governos dos estados pertencentes à União Europeia concordaram, nesta última quarta-feira (16), em adicionar os Estados Unidos e outros cinco países, à lista de nações das quais são permitidas viagens não-essenciais. A mudança entrará em vigor nos próximos dias.
Além dos Estados Unidos, Albânia, Líbano, Macedônia do Norte, Sérvia e Taiwan serão adicionadas, enquanto as regiões administrativas chinesas de Hong Kong e Macau serão incluídas desde que haja reciprocidade. Também foi recomendado a UE que retire gradualmente as restrições de viagem para oito nações que já fazem parte da lista de voos não-essenciais: Austrália, Israel, Japão, Nova Zelândia, Ruanda, Cingapura, Coréia do Sul e Tailândia.
Até um tempo atrás, o critério que a União Europeia determinava para países serem considerados seguros era baseado em um cálculo onde a taxa de infecção por 100 mil pessoas é de 25 nos últimos 14 dias. Mas agora, depois de discutir o assuntos, os estados pertencentes ao bloco chegaram em um consenso de permitir a entrada de pessoas oriundas de países com 75 casos por 100 mil habitantes.
Para o turista que parte do Brasil, mesmo com o consenso, ele permanece proibido de realizar voos não-essenciais ao bloco. Isso se deve, pois a taxa de infecção por aqui é de 409 por 100 mil habitantes.
Apesar da permissão de voos não-essenciais de turistas vindos dessas nações (e das duas regiões administrativas da China), cada país da UE ainda pode exigir um teste de COVID-19 negativo ou mesmo quarentena.