Você sabia que os pontos do ALL – Accor Live Limitless, programa de fidelidade da rede Accor, podem ser enviados para diversos programas de fidelidade de companhias aéreas? Pois é, são muitas opções! Contudo, será que vale a pena fazer esse envio de pontos? Se sim, sob quais circunstâncias? É isso que vamos comentar detalhadamente neste post, então aperte os cintos porque nossa viagem pelos “paranauês” do ALL só está começando! 😉 Vamos abordar a fundo diversos programas de fidelidade que talvez você nem sabia que existiam, e há muita coisa legal para aprender sobre eles.
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- Para quais programas de fidelidade aéreos é possível enviar pontos do ALL?
1.1 Programas de fidelidade de companhias aéreas da oneworld
1.2 Programas de fidelidade de companhias aéreas da Skyteam
1.3 Programas de fidelidade de companhias aéreas da Star Alliance
1.4 Programas de fidelidade de companhias aéreas sem aliança aérea - Premissas das análises
- Análise dos programas de fidelidade de companhias aéreas da oneworld
3.1 Asia Miles, da Cathay Pacific
3.2 Finnair Plus, da Finnair
3.3 JAL Mileage Bank, da Japan Airlines
3.4 Qantas Frequent Flyer, da Qantas
3.5 Privilege Club, da Qatar Airways
3.6 Safar Flyer, da Royal Air Maroc - Análise dos programas de fidelidade de companhias aéreas da Skyteam
4.1 Aeroflot Bonus, da Aeroflot
4.2 Skymiles, da Delta
4.3 Skypass, da Korean Air - Análise dos programas de fidelidade de companhias aéreas da Star Alliance
5.1 Olympic Air, da Aegean
5.2 Aeroplan, da Air Canada
5.3 Phoenix Miles, da Air China
5.4 Lifemiles, da Avianca
5.5 KrisFlyer, da Singapore Airlines
5.6 Royal Orchid Plus, da Thai Airways
5.7 Miles&Smiles, da Turkish Airlines - Análise dos programas de fidelidade de companhias aéreas sem aliança aérea
6.1 Skywards, da Emirates
6.2 Fortune Wings Club, da Hainan Airlines
6.3 Sindbad, da Oman Air
6.4 Velocity, da Virgin Australia - Vale a pena enviar pontos do ALL para companhias aéreas?
1. Para quais programas de fidelidade aéreos é possível enviar pontos do ALL?
Excluindo a Smiles, o TudoAzul e o LATAM Pass, pois não faria sentido você enviar pontos do ALL para lá por motivos óbvios, você pode enviar seus pontos do ALL para diversos outros programas de fidelidade aéreos. A seguir, iremos separar inicialmente os programas de fidelidade de acordo com a 3 alianças aéreas globais: oneworld, Skyteam e Star Alliance. Algumas companhias aéreas não são membros de nenhuma das alianças globais acima citadas, então elas serão listadas à parte em seguida.
É válido ressaltar que os ratios de conversão serão exibidos na forma X:Y, que significa X mil pontos do ALL equivalendo a Y mil pontos do programa de fidelidade aéreo parceiro.
Perceba também que alguns programas de fidelidade serão listados em negrito. Nestes casos, é possível obter milhas desses programas de fidelidade através da Livelo e de forma mais vantajosa do que enviar pontos do ALL, por isso eles não serão analisados na continuidade deste post.
1.1 Programas de fidelidade de companhias aéreas da oneworld
É possível enviar pontos do ALL para 8 programas de fidelidade de companhias aéreas da oneworld:
- Executive Club, da British Airways – 4:2;
- Asia Miles, da Catahay Pacific – 4:2;
- Finnair Plus, da Finnair – 2:2;
- Iberia Plus, da Iberia – 3:3;
- JAL Mileage Bank, da Japan Airlines – 4:2;
- Qantas Frequent Flyer, da Qantas – 2:2;
- Privilege Club, da Qatar Airways – 2:1; e
- Safar Flyer, da Royal Air Maroc – 2:1.
1.2 Programas de fidelidade de companhias aéreas da Skyteam
É possível enviar pontos do ALL para 6 programas de fidelidade de companhias aéreas da Skyteam:
- Flying Blue, da Air France/KLM – 2:2;
- Aeroflot Bonus, da Aeroflot – 2:1;
- Club Premier, da Aeromexico – 4:2;
- MilleMiglia, da Alitalia – 4:2;
- Skymiles, da Delta – 4:2; e
- Skypass, da Korean Air – 4:2.
1.3 Programas de fidelidade de companhias aéreas da Star Alliance
É possível enviar pontos do ALL para 9 programas de fidelidade de companhias aéreas da Star Alliance:
- Olympic Air, da Aegean – 2:1;
- Aeroplan, da Air Canada – 4:2;
- Phoenix Miles, da Air China – 4:3,2;
- Lifemiles, da Avianca – 4:2
- KrisFlyer, da Singapore Airlines – 4:2;
- TAP Miles&Go, da TAP – 4:2;
- Royal Orchid Plus, da Thai Airways – 4:2;
- Miles&Smiles, da Turkish Airlines – 4:2; e
- MileagePlus, da United Airlines – 2:1.
1.4 Programas de fidelidade de companhias aéreas sem aliança aérea
É possível enviar pontos do ALL para 5 programas de fidelidade de companhias aéreas sem aliança aérea:
- Skywards, da Emirates: 4:2;
- Etihad Guest, da Etihad – 4:2;
- Fortune Wings Club, da Hainan Airlines – 2:1;
- Sindbad, da Oman Air – 4:1,5; e
- Velocity, da Virgin Australia – 4:4.
2. Premissas das análises
Milhas e pontos não são todos iguais. Cada tipo de milha e ponto possui um valor associado, que pode inclusive variar de acordo com o perfil de viajante dos usuários de um mesmo programa de fidelidade. Para entender o porquê disso, sugerimos a leitura dos seguintes posts:
- Quanto vale uma milha? Quanto vale um ponto? Minha visão!; e
- Você controla o custo de geração das suas milhas e pontos?.
Para podermos ter uma base de comparação, por questões didáticas iremos converter tudo para pontos Livelo, e por quê? Ao ler o post “As melhores maneiras de gerar pontos no ALL – Accor Live Limitless“, percebe-se que, em linhas gerais, o envio de pontos Livelo para o ALL é uma ótima forma de gerar pontos no programa de fidelidade da Accor. O ratio de conversão dos pontos Livelo para os pontos do ALL é 2,5:1, o que significa que a cada 1.000 pontos do ALL, são necessários 2.500 pontos da Livelo. Guarde essa informação atentamente.
Os pontos Livelo são de fácil acesso para qualquer brasileiro, e se você for assinante de um dos clubes Livelo, é possível comprar pontos em múltiplos de 1.000, a um custo de R$42 para cada 1.000 pontos sem depender de mais nada. Se você for assinante de um clube Livelo há mais de 1 ano, em promoções pontuais é possível inclusive comprar pontos a um custo de R$35 para cada 1.000 pontos. Essa promoção está ativa no momento, conforme você pode conferir nesse post: “Aniversário Livelo! Pontos com 50% de desconto para assinantes do Clube há mais de 1 ano.“.
Utilizaremos, contudo, a precificação de R$42 a cada 1.000 pontos nas nossas contas, mas lembre-se que o seu custo de geração de pontos Livelo pode ser menor. 😉 Abaixo, caso deseje, você poderá assinar algum dos planos do Clube Livelo.
Não vamos entrar no mérito de emissões de passagens aéreas com outros programas de fidelidade que não os descritos no tópico anterior, até porque não temos como saber a quais programas de fidelidade você tem acesso. Por exemplo, o programa de fidelidade da American Airlines, chamado de AAdvantage, é um excelente programa de fidelidade mas não será utilizado nas análises realizadas. Ainda que a American Airlines seja parceira de várias companhias aéreas que serão analisadas, o AAdvantage não é parceiro do ALL.
Alguns resgates podem trazer embutidas “salgadas” taxas de combustível, então o valor das taxas deve ser levado em consideração, e não apenas a quantidade de milhas exigida para o resgate. Não iremos analisar as taxas de embarque cobradas ou eventuais taxas de combustível ao longo do texto, para não sobrecarregar as análises, mas você pode saber mais sobre o assunto ao ler o seguinte post: “O que é a taxa de combustível cobrada por companhias aéreas?“.
Lembre-se também que 2.000 pontos do ALL valem 40 euros de desconto em hospedagens nos hotéis da rede Accor, então esse valor deve entrar nas análises, pois você tem a opção de gastar os seus pontos com hospedagens ao invés de convertê-los em milhas aéreas dos programas de fidelidade aéreos parceiros.
Por fim, utilizaremos os recursos de desenho de mapas e cálculo de distâncias voadas oferecido pelo GCMap. Possuímos um guia completo sobre essa ferramenta nesse post: “GCMap avançado – aprenda a usar o Great Circle Mapper“.
3. Análise dos programas de fidelidade de companhias aéreas da oneworld
Após uma análise dos resgates mais vantajosos em cada um dos 6 programas de fidelidade restantes na lista da oneworld, os famosos sweet spots, listamos abaixo as nossas conclusões.
3.1 Asia Miles, da Cathay Pacific
Os resgates de passagens aéreas no Asia Miles podem conter até 2 segmentos voados, e a tabela de resgates é baseada na distância voada, conforme exposto abaixo.
Como o ratio de conversão entre o ALL e o Asia Miles é de 4:2, e o ratio de conversão entre a Livelo e o ALL é de 2,5:1, então para conseguir 40.000 milhas no Asia Miles será necessário enviar 80.000 pontos do ALL (2 x 40.000), que por sua vez equivalem a 200.000 pontos Livelo (2,5 x 80.000), ou R$8.400 (R$42 x 200), segundo as premissas do tópico 2. Com esse valor, é possível realizar voos em Primeira Classe entre 751 e 2.750 milhas de distância voadas. Acima disso, o valor começa a ficar impeditivo, partindo de 70.000 milhas do Asia Miles, ou seja, a partir de 75% a mais em milhas Asia Miles e pontos Livelo.
Para o limite de distância voada em 2.750 milhas, será possível realizar apenas voos intra-Ásia em Primeira Classe, conforme exposto no mapa abaixo. A área mais clara representa todos os destinos possíveis de serem alcançados a partir de Hong Kong (código IATA: HKG) com voos de até 2.750 milhas voadas. No mapa, estão destacados os seguintes destinos: Pequim (código IATA: PEK), Seul (código IATA: ICN), Tóquio (código IATA: HND), Taipei (código IATA: TPE), Manila (código IATA: MNL) e Bangkok (código IATA: BKK).
A maior distância a ser voada na Primeira Classe da Cathay Pacific seria de 1.805 milhas, ou aproximadamente 2.904 Km (1,609 x 1.805 milhas), com origem em Hong Kong e destino em Tóquio.
Veja a seguir como é o assento da Primeira Classe da Cathay Pacific.
Esse mesmo voo custa, para 01/02/22, US$3.481, ou R$17.439,81 (US$1 = R$5,01 na data de escrita deste post).
Logo, o desconto segundo as nossas premissas seria de aproximadamente R$9.039,81 (R$17.439,81 – R$8.400), pois não estamos computando as taxas a serem cobradas no resgate com milhas. Ainda assim, como o voo é muito curto, via de regra não julgamos que valha a pena o “paranauê” de uso dos pontos do ALL para esse voo, a menos que você queira muito ter essa experiência e não tenha meios mais baratos de gerar pontos Livelo, ou realizar a emissão do voo através de outros programas de fidelidade parceiros da Cathay Pacific.
Lembre-se também que os 80.000 pontos do ALL utilizados podem ser trocados por 1.600 euros (80.000 / 2.000 x 40 euros) de desconto em hospedagens em hotéis da rede Accor, o que significa um desconto de aproximadamente R$9.552 (1 euro = R$5,97 na data de escrita deste post).
3.2 Finnair Plus, da Finnair
Os resgates no Finnair Plus para voos da Finnair obedecem à tabela exposta a seguir.
Na tabela acima, temos as seguinte colunas:
- Economy Online: Ida e volta em classe econômica emitidas online;
- Economy/Customer Service: Ida e volta em classe econômica emitidas pelo telefone;
- Economy Oneway: Ida em classe econômica;
- Business Online: Ida e volta em classe executiva emitidas online;
- Business/Customer Service: Ida e volta em classe executiva emitidas pelo telefone; e
- Business Oneway: Ida em classe executiva.
Vamos considerar no exemplo a seguir apenas passagens de ida e volta em classe executiva. Perceba que para o norte da Europa, onde é possível avistar a Aurora Boreal em alguns períodos e regiões, o valor do resgate sugerido é de 25.000 pontos. Como o ratio de conversão entre o ALL e o Finnair Plus é de 2:2, e o ratio de conversão entre a Livelo e o ALL é de 2,5:1, então para conseguir 25.000 pontos no Finnair Plus será necessário enviar 26.000 pontos do ALL (os envios são em múltiplos de 2.000 pontos), que por sua vez equivalem a 65.000 pontos Livelo (2,5 x 26.000), ou R$2.730 (R$42 x 65), segundo as premissas do tópico 2. Perceba que você ficará com 1.000 pontos sobrando no Finnair Plus.
Por esse valor acima descrito, é possível então emitir uma passagem de ida e volta entre Helsinque (código IATA: HEL) e Reykjavik (código IATA: KEF), por exemplo.
A distância total a ser voada é de 3.049 milhas, ou aproximadamente 4.905 Km (1,609 x 3.049 milhas). Lembre-se, contudo, que os assentos das classes executivas intra-Europa são, via de regra, os mesmos da classe econômica, apenas com alguns bloqueios de assentos do meio. A franquia de bagagens e alimentação a bordo e nas salas VIP, contudo, são diferenciais que podem fazer valer a pena a classe executiva mesmo assim.
Esse mesmo voo custa, para 01/02 a 06/02/22, US$1.197, ou R$5.996,97 (US$1 = R$5,01 na data de escrita deste post).
Logo, o desconto segundo as nossas premissas seria de aproximadamente R$3.266,97 (R$5.996,97 – R$2.730), pois não estamos computando as taxas a serem cobradas no resgate com pontos. Ainda assim, como os voos são muito curtos, via de regra não julgamos que valha a pena o “paranauê” de uso dos pontos ALL para esses voos, a menos que você não tenha meios mais baratos de gerar pontos Livelo, ou não consiga realizar a emissão dos voos através de programas de fidelidade parceiros da Finnair.
Lembre-se também que os 26.000 pontos do ALL utilizados podem ser trocados por 520 euros (26.000 / 2.000 x 40 euros) de desconto em hospedagens em hotéis da rede Accor, o que significa um desconto de aproximadamente R$3.104,40 (1 euro = R$5,97 na data de escrita deste post).
3.3 JAL Mileage Bank, da Japan Airlines
Os resgates no JAL Mileage Bank em companhias parceiras da oneworld podem conter até 8 voos e 7 stop overs (parada superior a 24h) em um único bilhete, o que certamente é uma das políticas de stop over mais generosas do universo das milhas e pontos a nível mundial. Há algumas exceções, por exemplo: só é permitido realizar até 3 stop overs na Europa. A tabela de resgates para companhias aéreas parceiras da oneworld é baseada na distância voada, conforme exposto abaixo.
Como o ratio de conversão entre o ALL e o JAL Mileage Bank é de 4:2, e o ratio de conversão entre a Livelo e o ALL é de 2,5:1, então para conseguir 48.000 milhas no JAL Mileage Bank será necessário enviar 96.000 pontos do ALL (2 x 48.000), que por sua vez equivalem a 240.000 pontos Livelo (2,5 x 96.000), ou R$10.080 (R$42 x 240), segundo as premissas do tópico 2. Com esse valor, é possível realizar voos em classe executiva que somem até 4.000 milhas de distância voada. Acima disso, o valor começa a ficar muito impeditivo, devido ao deságio entre o JAL Mileage Bank e o ALL, e entre o ALL e a Livelo.
Com essa distância máxima a ser voada, e devido às generosas quantidades de stop overs e voos permitidos, um resgate possível e interessante nos Estados Unidos e Canadá é o exposto no mapa a seguir, com voos da American Airlines em classe executiva (vendidos como First). O itinerário parte de Chicago (código IATA: ORD) e possui 7 stop overs nas seguintes cidades: Toronto (código IATA: YYZ), Nova Iorque (código IATA: JFK), Washington (código IATA: DCA), Orlando (código IATA: MCO), Austin (código IATA: AUS), Dallas (código IATA: DFW) e Saint Louis (código IATA: STL).
O itinerário acima se encaixa perfeitamente no limite de 4.000 milhas voadas, percorrendo um total de 3.767 milhas, ou aproximadamente 6.061 Km (1,609 x 3.767 milhas).
Esses mesmos voos custam, para 01/05 a 15/05/22, US$2.234,27 ou R$11.193,69 (US$1 = R$5,01 na data de escrita deste post).
Perceba, então, que não compensa enviar seus pontos do ALL para o JAL Mileage Bank, pois a economia para o exemplo proposto seria de apenas R$1.113,69 (R$11.193,69 – R$10.080). Via de regra, não julgamos que valha a pena o “paranauê” de uso dos pontos ALL para esses voos, a menos que você não tenha meios mais baratos de gerar pontos Livelo, ou não consiga realizar a emissão dos voos através de programas de fidelidade parceiros da American Airlines. Uma boa dica para esses voos é utilizar a Smiles.
Lembre-se também que os 96.000 pontos do ALL utilizados podem ser trocados por 1.920 euros (96.000 / 2.000 x 40 euros) de desconto em hospedagens em hotéis da rede Accor, o que significa um desconto de aproximadamente R$11.462,40 (1 euro = R$5,97 na data de escrita deste post).
3.4 Qantas Frequent Flyer, da Qantas
Os resgates no Qantas Frequent Flyer podem ser realizados para passagens só de ida (one way) e a tabela de resgates é baseada na distância voada. Sem dúvidas, um dos resgates mais vantajosos (sweet spot) do programa australiano é permitir a emissão da Primeira Classe da Emirates, mesmo que os demais parceiros da companhia árabe estejam gradativamente deixando de emitir essa Primeira Classe, conforme noticiado nesse post: “Emirates vai restringir emissões de Primeira Classe em programas de companhias parceiras“.
A seguir, exibimos a tabela de resgates do Qantas Frequent Flyer para voos da Air France, Alaska Airlines, British Airways, Cathay Pacific, China Airlines, China Eastern, EL AL, Emirates (a partir de 1º de setembro de 2020), Finnair, Iberia, Japan Airlines, KLM, LATAM Airlines, Malaysia Airlines, Qatar Airways, Royal Air Maroc, Royal Jordanian, S7 Airlines e SriLankan Airlines.
Como o ratio de conversão entre o ALL e o Qantas Frequent Flyer é de 2:2, e o ratio de conversão entre a Livelo e o ALL é de 2,5:1, então para conseguir 89.800 pontos no Qantas Frequent Flyer será necessário enviar 90.000 pontos do ALL (a quantidade deve ser múltipla de 2.000 e sobrarão 200 pontos no Qantas Frequent Flyer), que por sua vez equivalem a 225.000 pontos Livelo (2,5 x 90.000), ou R$9.450 (R$42 x 225), segundo as premissas do tópico 2. Com esse valor, é possível realizar voos em Primeira Classe que somem de 2.401 até 3.600 milhas de distância voada.
Com esse intervalo de distância a ser voada, é possível voar entre Dubai (código IATA: DXB) e Frankfurt (código IATA: FRA).
O voo acima se encaixa perfeitamente no limite de até 3.600 milhas voadas, percorrendo um total de 3.012 milhas, ou aproximadamente 4.846 Km (1,609 x 3.012 milhas).
Essa rota foi escolhida como exemplo porque ela é servida pela nova Primeira Classe da Emirates, apelidada de Game Changer. Vamos falar um pouco sobre ela. A Emirates introduziu no final de 2017 um novo conceito de Primeira Classe, no qual as suítes tem portas do teto ao chão, além de diversas novas comodidades como assento com sensação de gravidade zero, cromoterapia, binóculos, janela virtual, entre outros.
A Emirates diz que essa nova cabine é um “Game Changer”, ou seja, uma “mudança de jogo”. De fato, a cabine é excepcional!
Atualmente, essa nova cabine de Primeira Classe está disponível apenas nas aeronaves B77W da Emirates em algumas rotas específicas, por exemplo na rota entre Dubai e Frankfurt. Em situações normais antes da COVID-19, a Emirates operava voos nessa rota entre DXB e FRA tanto com o B77W quanto com o A380.
O voo na Game Changer para 14/09/21 custa incríveis R$27.740,14.
Logo, o desconto segundo as nossas premissas seria de aproximadamente R$18.290,14 (R$27.740,14 – R$9.450), pois não estamos computando as taxas a serem cobradas no resgate com pontos. O voo é suficientemente longo, com aproximadamente 7h de duração, o suficiente para desfrutar do conforto da Game Changer. Logo, para esse resgate julgamos que vale a pena o “paranauê” de uso dos pontos do ALL.
Lembre-se também que os 90.000 pontos do ALL utilizados podem ser trocados por 1.800 euros (90.000 / 2.000 x 40 euros) de desconto em hospedagens em hotéis da rede Accor, o que significa um desconto de aproximadamente R$10.746 (1 euro = R$5,97 na data de escrita deste post).
3.5 Privilege Club, da Qatar Airways
Os resgates no Privilege Club variam a depender se o voo a ser resgatado é com a Qatar Airways ou com companhias aéreas parceiras. No primeiro caso, os resgates obedecem a uma tabela de regiões geográficas, enquanto no segundo caso eles obedecem a uma tabela de intervalos de distâncias voadas.
Para resgates com as companhias aéreas parceiras da Qatar, a tabela é a seguinte:
Como o ratio de conversão entre o ALL e o Privilege Club é de 2:1, e o ratio de conversão entre a Livelo e o ALL é de 2,5:1, então o ratio de conversão entre a Livelo e o Privilege Club é de 5:1. Com esse grande deságio, e considerando a tabela acima, não há resgates vantajosos. Basta ver por exemplo o tópico 3.1, em que falamos do Asia Miles da Cathay Pacific (parceira da Qatar Airways na oneworld) para perceber que a quantidade de milhas acima é alta, mesmo para os curtos voos que demos de exemplo com a Cathay Pacific, e que valem para qualquer outra companhia aérea parceira da Qatar Airways.
Já com relação a voos próprios da Qatar Airways, vamos ver se algum valor pode ser encontrado em resgates de voos intra-Golfo curtos, em “Primeira Classe”. O termo está entre aspas porque a Qatar vende a classe superior desses voos como Primeira Classe, mesmo que sejam operados por aeronaves estreitas e de corredor único (narrow body) como um A320. Veja por exemplo esse post com um relato do Fábio: “Primeira Classe da Qatar Airways (intra-Golfo) – Doha para Kuwait“.
Como apenas passageiros na Primeira Classe da Qatar Airways tem acesso ao grandioso Al Safwa First Class Lounge no aeroporto de Doha, então mesmo nesses voos intra-golfo que mencionamos acima, o seu acesso a esse lounge estará garantido. Confira como é o Al Safwa nesse post: “Sala VIP Al Safwa First Class Lounge da Qatar Airways – Aeroporto de Doha (DOH)“.
No exemplo a seguir, vamos considerar voos entre Doha (código IATA: DOH) e duas capitais de países próximos: Cidade do Kuwait (código IATA: KWI), capital do Kuwait, e Mascate (código IATA: MCT), capital de Omã.
As distâncias voadas são de fato bem curtas, variando de 352 a 436 milhas, ou aproximadamente de 566 a 701 Km (1 milha = 1,609 Km).
O Privilege Club possui uma calculadora para determinar a quantidade de milhas necessárias para voos da Qatar Airways. Veja que nas rotas DOH-KWI e DOH-MCT são necessária 21.000 milhas para voar na “Primeira Classe”.
Para conseguir 21.000 milhas no Privilege Club será necessário enviar 42.000 pontos do ALL (2 x 21.000), que por sua vez equivalem a 105.000 pontos Livelo (2,5 x 42.000), ou R$4.410 (R$42 x 105), segundo as premissas do tópico 2.
Esses mesmos voos custam, para 14/10/21, R$3.971,72 e R$4.963,84, respectivamente.
Logo, como a economia entre as passagens pagantes e as passagem com milhas do Privilege Club é muito pequena, via de regra não julgamos que valha a pena o “paranauê” de uso dos pontos do ALL para esses voos, a menos que você não tenha meios mais baratos de gerar pontos Livelo, ou não consiga realizar a emissão dos voos através de programas de fidelidade parceiros da Qatar Airways.
Lembre-se também que os 42.000 pontos do ALL utilizados podem ser trocados por 840 euros (42.000 / 2.000 x 40 euros) de desconto em hospedagens em hotéis da rede Accor, o que significa um desconto de aproximadamente R$5.014,80 (1 euro = R$5,97 na data de escrita deste post).
3.6 Safar Flyer, da Royal Air Maroc
Os resgates no Safar Flyer variam a depender se o voo a ser resgatado é com a Royal Air Maroc ou com companhias aéreas parceiras. No primeiro caso, os resgates obedecem a uma tabela de regiões geográficas, enquanto no segundo caso eles obedecem a uma tabela de intervalos de distâncias voadas.
Para resgates com as companhias aéreas parceiras da Royal Air Maroc, a tabela é a seguinte:
Como o ratio de conversão entre o ALL e o Safar Flyer é de 2:1, e o ratio de conversão entre a Livelo e o ALL é de 2,5:1, então o ratio de conversão entre a Livelo e o Safar Flyer é de 5:1. Com esse grande deságio, e considerando a tabela acima, não há resgates vantajosos. Basta ver por exemplo o tópico 3.1, em que falamos do Asia Miles da Cathay Pacific (parceira da Royal Air Maroc na oneworld) para perceber que a quantidade de milhas acima é alta, mesmo para os curtos voos que demos de exemplo com a Cathay Pacific, e que valem para qualquer outra companhia aérea parceira da Royal Air Maroc.
Já com relação a voos próprios da Royal Air Maroc, a tabela de resgates é a seguinte:
As regiões acima compreendem os seguintes destinos:
Morroco: Casablanca, Dakhla, Al Hoceima, Nador, Fes, Agadir, Rabat, Tetouan, Ouarzazate, Marrakesh, Guelmim, Zagora, Tangier, Errachidia, Tantan, Laayoune, Oujda, Beni Mellal, Bouarfa, Essaouira;
Africa 1: Tunis, Algier, Nouakchott;
Africa 2: Lagos, Niamey, Conakry, Ndjamena, Banjul, Cairo, Bissau, Lome, Praia, Bamako, Dakar, Abidjan, Monrovia, Ouagadougou, Freetown, Accra, Cotonou;
Africa 3: Douala, Yaoundé, Luanda, Malabo, Brazaville, Bangui, Libreville, Kinshasa;
Europe 1: Malaga, Las palmas, Barcelona, Madrid, Valencia, Lisbon;
Europe 2: London, Milan, Rome, Geneva, Zurich, Bologna, Nice, Strasbourg, Amsterdam, Nantes, Moscow, Lyon, Turin, Montpelier, Paris, Stockholm, Marseille, Bordeaux, Brussels, Munich, Copenhagen, Berlin, Istanbul, Toulouse, Frankfurt, Venice, Antalya, Athens, Vienna, Dusseldorf, Manchester;
America: Sao Paulo, Montreal, New York, Boston, Miami, Washington, Rio de Janeiro;
Middle East: Beirut, Riyadh, Jeddah, Doha, Amman, Madinah; e
Asia: Beijing.
Para conseguir 12.500 milhas no Safar Flyer será necessário enviar 26.000 pontos do ALL (a quantidade enviada deve ser par, e sobrarão 500 milhas no Safar Flyer), que por sua vez equivalem a 65.000 pontos Livelo (2,5 x 26.000), ou R$2.730 (R$42 x 65), segundo as premissas do tópico 2. Perceba que sobrarão 500 milhas no Safar Flyer. Com esse valor de 12.500 milhas no Safar Flyer, é possível realizar voos em Classe Executiva entre o Marrocos (por exemplo a partir de Casablanca, cujo código IATA é CMN) e algum dos destinos da região “Europe 1”: Málaga (código IATA: AGP), Las Palmas (código IATA: LPA), Barcelona (código IATA: BCN), Madri (código IATA: MAD), Valencia (código IATA: VLC) e Lisboa (código IATA: LIS).
As distâncias voadas variam de 287 a 762 milhas, ou aproximadamente de 461 a 1.226 Km (1 milha = 1,609 Km).
Considerando então o voo mais longo, de Casablanca até Barcelona, vamos ver quanto custa uma passagem em dinheiro nessa rota em 11/01/22.
Logo, como a economia entre as passagens pagantes e as passagem com milhas do Safar Flyer é muito pequena, via de regra não julgamos que valha a pena o “paranauê” de uso dos pontos do ALL para esses voos, a menos que você não tenha meios mais baratos de gerar pontos Livelo, ou não consiga realizar a emissão dos voos através de programas de fidelidade parceiros da Royal Air Maroc.
Lembre-se também que os 26.000 pontos do ALL utilizados podem ser trocados por 520 euros (26.000 / 2.000 x 40 euros) de desconto em hospedagens em hotéis da rede Accor, o que significa um desconto de aproximadamente R$3.104,40 (1 euro = R$5,97 na data de escrita deste post).
4. Análise dos programas de fidelidade de companhias aéreas da Skyteam
Após uma análise dos resgates mais vantajosos em cada um dos 3 programas de fidelidade restantes na lista da Skyteam, os famosos sweet spots, abaixo listamos nossas conclusões.
4.1 Aeroflot Bonus, da Aeroflot
O Aeroflot Bonus tem um grande ponto negativo: ele só permite que você realize resgates com milhas se você tiver realizado um voo pago e elegível ao acúmulo de milhas nos últimos 2 anos. Desta forma, não iremos analisar o Aeroflot Bonus, pois essa condição é muito restritiva.
4.2 Skymiles, da Delta
O Skymiles possui uma grande desvantagem se comparado aos programas de fidelidade já analisados: ele não possui uma tabela de resgate com valores fixos, tendo sido um dos primeiros programas de fidelidade a adotar uma precificação dinâmica. Logo, é impossível realizar uma análise aprofundada como fizemos para os programas de fidelidade anteriores, pois não há nenhuma garantia de que os preços se manterão no mesmo patamar das nossas pesquisas no momento de escrita do post. Desta forma, não iremos analisar o Skymiles.
4.3 Skypass, da Korean Air
Os resgates no Skypass variam a depender se os voos serão realizados com a Korean Air ou com companhias aéreas parceiras, sejam elas da Skyteam ou não. Logo, há 3 tipos de tabelas de resgate.
Para voos da Korean Air com origem na Coréia do Sul, a tabela de resgates de ida e volta (round trip) é a seguinte:
Para voos de companhias aéreas da Skyteam com origem na Coréia do Sul ou Japão, a tabela de resgates de ida e volta (round trip) é a seguinte:
Já para companhias parceiras da Korean Air que não pertencem à Skyteam (Alaska Airlines, China Southern Airlines, Emirates, Etihad Airways, GOL, Hawaiian Airlines e Japan Airlines), a tabela de resgates é individual e todas podem ser consultadas aqui. Os resgates só de ida (one way) custam a metade dos valores das tabelas divulgadas.
Vamos nos ater a analisar apenas os voos da Korean Air, utilizando a primeira tabela que exibimos acima. Para analisar um resgate diferenciado, vamos ver os custos para voar na boa Primeira Classe da Korean Air. O Fábio já voou na Primeira Classe da Korean Air a bordo do A380-800, e você pode conferir o relato dele nesse post: “Primeira Classe da Korean Air no A380-800“. Aproveite e veja também como é a sala VIP da Primeira Classe da Korean Air no aeroporto de Seul ao ler esse post: “Sala VIP Korean Air First Class Lounge – Aeroporto de Seoul (ICN)“.
Antes de retirar temporariamente de serviço os seus A380 devido à COVID-19, a Korean Air operava os seus A380 em basicamente 5 rotas longas (long-haul flights), entre Seul (código IATA: ICN) e: Londres (código IATA: LHR), Los Angeles (código IATA: LAX), Nova Iorque (código IATA: JFK), Paris (código IATA: CDG) e Sydney (código IATA: SYD).
As distâncias voadas nessas rotas variam de 5.164 a 6.906 milhas, ou aproximadamente de 8.309 a 11.112 Km (1 milha = 1,609 Km).
Como o ratio de conversão entre o ALL e o Skypass é de 4:2, e o ratio de conversão entre a Livelo e o ALL é de 2,5:1, então para conseguir 80.000 milhas no Skypass será necessário enviar 160.000 pontos do ALL (2 x 80.000), que por sua vez equivalem a 400.000 pontos Livelo (2,5 x 160.000), ou incríveis R$16.800 (R$42 x 400), segundo as premissas do tópico 2. Esse seria o valor para realizar os voos expostos no mapa anterior (metade dos 160.000 cobrados pela passagem de ida e volta). Consideramos esse valor impeditivo para apenas 1 voo com milhas, então via de regra não é vantajoso o “paranauê” para o envio de pontos do ALL para o Skypass.
Lembre-se também que os 160.000 pontos do ALL utilizados podem ser trocados por 3.200 euros (160.000 / 2.000 x 40 euros) de desconto em hospedagens em hotéis da rede Accor, o que significa um desconto de aproximadamente R$19.104 (1 euro = R$5,97 na data de escrita deste post).
5. Análise dos programas de fidelidade de companhias aéreas da Star Alliance
Após uma análise dos resgates mais vantajosos em cada um dos 7 programas de fidelidade restantes na lista da Star Alliance, os famosos sweet spots, nos próximos subtópicos listaremos as nossas conclusões. É válido salientar que o uso do programa de fidelidade da TAP (companhia portuguesa membro da Star Alliance), chamado de TAP Miles&Go, é uma das melhores formas de emitir passagens da Star Alliance para nós brasileiros. Além de possuir um ratio de conversão de 1:1 com a Livelo e outros parceiros nacionais, a quantidade de promoções de transferência bonificada é grande, com generosos bônus de 100% ou mais várias vezes durante os anos.
Logo, dado o deságio ao enviar pontos da Livelo para o ALL, e posteriormente o deságio de enviar pontos do ALL para as demais companhias aéreas parceiras do ALL, em uma análise inicial é difícil imaginar que os custos finais sejam melhores do que os custos ao utilizar o TAP Miles&Go, mas isso nós iremos ver caso a caso. Para conhecer tudo sobre o TAP Miles&Go, sugerimos a leitura desse post: “O Guia Completo do TAP Miles&Go“.
5.1 Olympic Air, da Aegean
O Olympic Air é um dos programas de fidelidade que infelizmente repassam as famigeradas taxas de combustível. Para voos com a própria Aegean, a tabela de resgates é fixa para voos domésticos e varia com a distância para voos internacionais, conforme exibido a seguir.
Para voos com companhias aéreas parceiras, a tabela é segmentada em regiões geográficas, conforme exposto a seguir. A linhas “Y” são para voos em classe econômica, as linhas “C” são para voos em classe executiva e as linhas “F” são para voos em Primeira Classe. Os valores expostos são para voos de ida e volta (round trip). Para voos só de ida (one way), o valor necessário é a metade do valor encontrado na tabela abaixo.
A tabela abaixo exibe a classificação de regiões que a Aegean utiliza.
Se compararmos essa tabela de resgate com parceiros da Aegean e a tabela de resgates do TAP Miles&Go para companhias aéreas da Star Alliance, chegamos à conclusão de que não há resgates vantajosos ao executar o “paranauê” de enviar pontos do ALL para o Olympic Air. Os preços do TAP Miles&Go, quando convertidos para pontos Livelo, são mais vantajosos nesses casos.
Vamos então focar nos resgates domésticos na Grécia. Como visto acima, voos domésticos da Aegean na classe executiva custam 10.000 milhas. O voo que iremos analisar é entre Atenas (código IATA: ATH) e Mykonos (código IATA: JMK).
Para conseguir 10.000 milhas no Olympic Air será necessário enviar 20.000 pontos do ALL (2 x 10.000), que por sua vez equivalem a 50.000 pontos Livelo (2,5 x 20.000), ou R$2.100 (R$42 x 50), segundo as premissas do tópico 2. Veja quanto custa uma passagem pagante:
Logo, via de regra não compensa realmente enviar pontos do ALL para o Olympic Air. Lembre-se também que os 20.000 pontos do ALL utilizados podem ser trocados por 400 euros (20.000 / 2.000 x 40 euros) de desconto em hospedagens em hotéis da rede Accor, o que significa um desconto de aproximadamente R$2.388 (1 euro = R$5,97 na data de escrita deste post).
5.2 Aeroplan, da Air Canada
O Aeroplan foi recentemente reformulado e adotou um modelo híbrido de resgates, baseado tanto na distância voada quanto em regiões geográficas. Você pode ler mais a respeito do novo Aeroplan nesse post: “Air Canada apresenta o novo Aeroplan“.
Uma das grandes vantagens do novo Aeroplan é não repassar taxas de combustível. Além disso, o Aeroplan calcula o preço da passagem com base na distância voada cumulativa entre a origem e o destino. Também é válido ressaltar que é permitido um stop over (parada superior a 24h) mesmo em passagens só de ida (one way), o que não é possível no TAP Miles&Go, por exemplo. Esse stop over pode ser realizado pagando apenas 5.000 pontos a mais.
Veja abaixo as regiões geográficas consideradas pelo Aeroplan.
Um dos sweet spots do Aeroplan é a arbitragem que é possível de se fazer entre as regiões. Por exemplo, veja como é a tabela de resgates entre as regiões da América do Norte e do Atlântico.
Veja por exemplo a rota de Nova Iorque (código IATA: JFK) para Malé (código IATA: MLE), capital das Maldivas, com conexão em Istambul (código IATA: IST), com a Turkish Airlines.
Veja que a distância para esse itinerário é de 8.764 milhas, ou seja, seriam necessários 100.000 pontos do Aeroplan para resgatar esses voos.
Vamos ver o que acontece se você acrescentar um voo da Singapore Airlines entre Malé e Singapura (código IATA: SIN). Como Singapura fica na região do Pacífico, veja abaixo a tabela de resgates entre a América do Norte e o Pacífico.
Perceba que para distâncias voadas que somem até 11.000 milhas, são necessários 85.000 pontos do Aeroplan.
Essa é exatamente a situação do itinerário acima!
Como as Maldivas são o destino principal, podemos acrescentar o stop over lá por 5.000 pontos, ou seja, o resgate total será de 90.000 pontos do Aeroplan. Logo, você pode acrescentar um voo na excelente classe executiva da Singapore e ainda economizar 10.000 pontos!
Como o ratio de conversão entre o ALL e o Aeroplan é de 4:2, e o ratio de conversão entre a Livelo e o ALL é de 2,5:1, então para conseguir 90.000 milhas no Aeroplan será necessário enviar 180.000 pontos do ALL (2 x 90.000), que por sua vez equivalem a 450.000 pontos Livelo (2,5 x 180.000), ou incríveis R$18.900 (R$42 x 400), segundo as premissas do tópico 2. Consideramos esse valor impeditivo, mesmo para os voos descritos, então via de regra não é vantajoso o “paranauê” para o envio de pontos ALL para o Aeroplan.
Lembre-se também que os 180.000 pontos do ALL utilizados podem ser trocados por 3.600 euros (180.000 / 2.000 x 40 euros) de desconto em hospedagens em hotéis da rede Accor, o que significa um desconto de aproximadamente R$21.492 (1 euro = R$5,97 na data de escrita deste post).
5.3 Phoenix Miles, da Air China
O Phoenix Miles é um programa de fidelidade que, apesar do termo “miles” do nome, utiliza Km como unidade de medida para os resgates. Há várias tabelas de resgate no Phoenix Miles, a depender se o voo é com a Air China, com parceiros da Star Alliance, com parceiros de outras alianças, etc. Vamos nos ater a analisar um dos melhores resgates do programa (sweet spot) e ver se vale a pena enviar pontos do ALL para o Phoenix Miles.
Uma das melhores tabelas de resgate do Phoenix Miles é para voar com a Cathay Pacific, mesmo ela sendo da oneworld e não da Star Alliance.
Como o ratio de conversão entre o ALL e o Phoenix Miles (milhas) é de 4:3,2, então ao considerar Km (1 milha = 1,6 Km), o ratio de conversão entre o ALL e o Phoenix Miles (Km) passa para 4:5,12. O ratio de conversão entre a Livelo e o ALL é de 2,5:1, então o ratio de conversão entre a Livelo e o Phoenix Miles é de 10:5,12 ou 5:2,06.
Para obter 100.940 Km (49.000 x 2,06) no Phoenix Miles, é necessário enviar 245.000 (49.000 x 5) pontos da Livelo, ou R$10.290 (R$42 x 245), segundo as premissas do tópico 2. Com esse valor é possível realizar um voo de ida e volta (round trip) entre Hong Kong (código IATA: HKG) e Japão ou Coréia do Sul em Primeira Classe, ou seja, cada trecho sairia por R$5.145.
O valor acima supera o exposto no tópico 3.1, em que discutimos o uso do Asia Miles (programa de fidelidade da Cathay Pacific) para esses mesmos voos. Logo, via de regra não julgamos vantajoso realizar o “paranauê” de transferir os pontos do ALL para o Phoenix Miles.
5.4 Lifemiles, da Avianca
Um das enormes vantagens do Lifemiles é não repassar taxas de combustíveis nos resgates com milhas. Outra característica muito positiva é que na prática as milhas não expiram, desde que você tenha qualquer movimentação na conta nos últimos 12 meses, incluindo a compra de milhas.
Em post recente da série Resgates de Primeira, dissemos que o Lifemiles possui o menor valor em milhas para a rota entre Tóquio (código IATA: NRT) e Los Angeles (código IATA: LAX), voando na excelente Primeira Classe da ANA – All Nippon Airways. Utilizando um artifício bem comentado no post em questão, é possível realizar esse voo por 63.250 milhas do Lifemiles.
Como o ratio de conversão entre o ALL e o Lifemiles é de 4:2, e o ratio de conversão entre a Livelo e o ALL é de 2,5:1, então para conseguir 64.000 milhas no Lifemiles será necessário enviar 128.000 pontos do ALL (2 x 64.000, e sobrarão 750 milhas no Lifemiles), que por sua vez equivalem a 320.000 pontos Livelo (2,5 x 128.000), ou R$13.440 (R$42 x 320), segundo as premissas do tópico 2. Esse alto valor é muito superior ao que foi discutido no post da série Resgates de Primeira: “Resgates de Primeira – Passagem de Tóquio para Los Angeles na Primeira Classe da ANA com milhas LifeMiles“. Isso ocorre porque há deságio tanto na conversão do ALL para o Lifemiles, quanto na conversão da Livelo para o ALL. Logo, via de regra não é vantajoso o “paranauê” para o envio de pontos do ALL para o Lifemiles.
Lembre-se também que os 128.000 pontos do ALL utilizados podem ser trocados por 2.560 euros (128.000 / 2.000 x 40 euros) de desconto em hospedagens em hotéis da rede Accor, o que significa um desconto de aproximadamente R$15.283,20 (1 euro = R$5,97 na data de escrita deste post).
5.5 KrisFlyer, da Singapore Airlines
O KrisFlyer possui uma vantagem em comparação a qualquer outro programa de fidelidade da Star Alliance: ele é o único que permite o resgate de passagens em Primeira Classe na Singapore Airlines. Essa Primeira Classe é uma das melhores (senão a melhor) do mercado.
Veja abaixo uma foto da nova cabine de Primeira Classe da Singapore Airlines no A380.
Veja a seguir um print da calculadora do KrisFlyer exibindo a quantidade de milhas necessárias para resgatar essa Primeira Classe entre Singapura (código IATA: SIN) e Hong Kong (código IATA: HKG). É possível realizar esse resgate por 40.500 milhas.
A rota do nosso exemplo está exposta no mapa abaixo.
Trata-se de um voo que irá percorrer 1.587 milhas, ou aproximadamente 2.553 Km (1 milhas = 1,609 Km).
Como o ratio de conversão entre o ALL e o KrisFlyer é de 4:2, e o ratio de conversão entre a Livelo e o ALL é de 2,5:1, então para conseguir 42.000 milhas no KrisFlyer será necessário enviar 84.000 pontos do ALL (2 x 42.000), que por sua vez equivalem a 210.000 pontos Livelo (2,5 x 84.000), ou R$8.820 (R$42 x 210), segundo as premissas do tópico 2. Por esse valor, é possível realizar o resgate do exemplo e irão sobrar 1.5000 milhas. Trata-se de um alto valor para um voo curto, mas menor do que a passagem pagante.
Apesar da Singapore ter voltado a comercializar a sua Primeira Classe, os A380 ainda não estão previstos para retornar à operação da companhia. Contudo, veja quanto está custando um voo pagante em outra configuração de aeronaves e com escala (companhias mistas).
Logo, para esse resgate em específico (Primeira Classe da Singapore Airlines), julgamos que pode valer a pena o “paranauê” de uso dos pontos ALL. Isso vai depender muito da sua vontade de experimentar esse fantástico produto, mesmo que numa rota mais curta. Obviamente, se você puder gerar pontos da Livelo a um preço melhor do que o exposto no exemplo, o resgate valerá mais a pena. Você deverá fazer as contas para o seu próprio perfil de viajante.
Lembre-se também que os 84.000 pontos do ALL utilizados podem ser trocados por 1.680 euros (84.000 / 2.000 x 40 euros) de desconto em hospedagens em hotéis da rede Accor, o que significa um desconto de aproximadamente R$10.029,60 (1 euro = R$5,97 na data de escrita deste post).
5.6 Royal Orchid Plus, da Thai Airways
O Royal Orchid Plus possui uma tabela de resgate para voos da Thai que envolvem conexões em Bangkok, outra pra voos que não possuem conexão em Bangkok e mais uma tabela de resgate para companhias aéreas parceiras da Star Alliance. Essa última será a tabela que usaremos como exemplo. Perceba que tanto o Havaí quanto Guam pertencem à “Zone 8 – Hawaii”.
Para voos dentro dessa zona 8, por 27.500 milhas é possível voar em classe executiva. Guam, se você não sabe, é um território dos Estados Unidos na Micronésia, com belíssimas praias tropicais e paradisíacas.
Logo, por 27.500 milhas é possível voar em classe executiva entre Honolulu (código IATA: HNL) e Guam (código IATA: GUM). A companhia que opera esse voo é a United Airlines.
Trata-se de um voo relativamente longo e que percorre 3.801 milhas, ou aproximadamente 6.116 Km (1 milha = 1,609 Km).
Como o ratio de conversão entre o ALL e o Royal Orchid Plus é de 4:2, e o ratio de conversão entre a Livelo e o ALL é de 2,5:1, então para conseguir 28.000 milhas no Royal Orchid Plus, será necessário enviar 56.000 pontos do ALL (2 x 28.000), que por sua vez equivalem a 140.000 pontos Livelo (2,5 x 56.000), ou R$5.880 (R$42 x 140), segundo as premissas do tópico 2. Por esse valor, é possível realizar o resgate do exemplo e irão sobrar 500 milhas.
Esse mesmo voos custa, para 18/01/22, R$14.734,49.
Logo, a economia seria de R$8.854,49 (R$14.734,49 – R$5.880). Entretanto, a tabela de resgates do TAP Miles&Go para companhias aéreas da Star Alliance é mais barata para esse e demais sweet spots identificados no Royal Orchid Plus. Logo, chegamos à conclusão de que não há resgates vantajosos ao executar o “paranauê” de enviar pontos do ALL para o Royal Orchid Plus. Os preços do TAP Miles&Go, quando convertidos para pontos Livelo, são mais vantajosos.
Lembre-se também que os 56.000 pontos do ALL utilizados podem ser trocados por 1.120 euros (56.000 / 2.000 x 40 euros) de desconto em hospedagens em hotéis da rede Accor, o que significa um desconto de aproximadamente R$6.686,40 (1 euro = R$5,97 na data de escrita deste post).
5.7 Miles&Smiles, da Turkish Airlines
O Miles&Smiles possui diversas tabelas publicadas, o que pode ser confuso em uma primeira análise. A tabela que nos interessa é a seguinte: “Promotional Award Ticket Table”. Os valores publicados são para passagens de ida e volta (round trip), e os resgates só de ida (one way) custam a metade dos valores das tabelas.
Se compararmos essa tabela de resgate do Miles&Smiles e a tabela de resgates do TAP Miles&Go para companhias aéreas da Star Alliance, chegamos à conclusão de que não há resgates vantajosos ao executar o “paranauê” de enviar pontos do ALL para o Miles&Smiles. Os preços do TAP Miles&Go, quando convertidos para pontos Livelo, são mais vantajosos .
Entretanto, vamos exibir uma opção das mais vantajosas do Miles&Smiles: voos dentro da América do Norte. Segundo a referida tabela do Miles&Smiles, você pode voar em qualquer rota dentro da América do Norte por 15.000 milhas em classe executiva. Isso significa que é possível, por exemplo, um voo da costa leste do Canadá e/ou Estados Unidos até Honolulu (código IATA: HNL), no Havaí. Se você optar por um voo direto em aeronave de 2 corredores (wide body), uma ótima opção é voar no Boeing 787 da Air Canada, partindo de Toronto (código IATA: YYZ).
Veja abaixo o itinerário proposto.
Trata-se de um voo relativamente longo, percorrendo 4.649 milhas, ou aproximadamente 7.480 Km (1 milhas = 1,609 Km). Logo, há tempo suficiente para aproveitar a cabine da classe executiva.
Como o ratio de conversão entre o ALL e o Miles&Smiles é de 4:2, e o ratio de conversão entre a Livelo e o ALL é de 2,5:1, então para conseguir 16.000 milhas no Miles&Smiles será necessário enviar 32.000 pontos do ALL (2 x 42.000), que por sua vez equivalem a 80.000 pontos Livelo (2,5 x 32.000), ou R$3.360 (R$42 x 80), segundo as premissas do tópico 2. Por esse valor, é possível realizar o resgate do exemplo e irão sobrar 1.000 milhas.
O mesmo resgate no TAP Miles&Go custaria 45.000 milhas, e como o ratio de conversão entre a Livelo e o TAP Miles&Go é 1:1, então seriam necessários apenas 45.000 pontos Livelo, ou a metade disso se considerarmos uma promoção de 100% de bônus, o que é comum. Por isso, como já dissemos, via de regra não julgamos vantajoso o “paranauê” de enviar pontos do ALL para o Miles&Smiles.
Lembre-se também que os 32.000 pontos do ALL utilizados podem ser trocados por 640 euros (32.000 / 2.000 x 40 euros) de desconto em hospedagens em hotéis da rede Accor, o que significa um desconto de aproximadamente R$3.820,80 (1 euro = R$5,97 na data de escrita deste post).
6. Análise dos programas de fidelidade de companhias aéreas sem aliança aérea
Após uma análise dos resgates mais vantajosos em cada um dos 4 programas de fidelidade restantes na lista das companhias aéreas sem aliança aérea, os famosos sweet spots, abaixo listamos nossas conclusões.
6.1 Skywards, da Emirates
Um resgate que poderia fazer sentido no Skywards é a Primeira Classe da Emirates, pois para classe executiva nós brasileiros podemos usar de forma mais vantajosa a tabela de resgates do TAP Miles&Go, uma vez que a TAP e a Emirates são parceiras. A parceria citada, contudo, não permite resgates na Primeira Classe da Emirates utilizando milhas do programa de fidelidade TAP Miles&Go.
Entretanto, conforme mostramos no tópico 3.4, é possível realizar resgates na Primeira Classe da Emirates utilizando o Qantas Frequent Flyer, da companhia australiana Qantas. Dado o deságio entre o ALL e o Skywards, que não acontece entre o ALL e o Qantas Frequent Flyer, é mais vantajoso realizar essa emissão pelo programa de fidelidade australiano.
Logo, via de regra, não julgamos vantajoso realizar o “paranauê” de enviar pontos do ALL para o Skywards.
6.2 Fortune Wings Club, da Hainan Airlines
O Fortune Wings possui uma tabela de resgate para cada um dos seus parceiros (13), além de voos com a própria Hainan Airlines. Todas as tabelas estão publicadas aqui. Não encontramos nenhum resgate vantajoso que justifque o “paranauê” de enviar pontos do ALL para o Fortune Wings.
6.3 Sindbad, da Oman Air
O Sindbad possui uma calculadora em que você pode verificar a quantidade de milhas necessárias para realizar determinado voo. A Oman Air possui uma nova Primeira Classe no Boeing 787 que é excelente, apesar de pouco conhecida.
Veja a seguir fotos da nova Primeira Classe da Oman Air.
De acordo com a calculadora de milhas, um voo entre Mascate (código IATA: MCT) e Londres (código IATA: LHR) custa 68.000 milhas.
Veja abaixo o itinerário que utilizaremos de exemplo.
Trata-se de um voo relativamente longo, percorrendo 3.629 milhas, ou aproximadamente 5.839 Km (1 milha = 1,609 Km). Logo, há tempo suficiente para aproveitar a cabine da Primeira Classe da Oman Air.
Como o ratio de conversão entre o ALL e o Sindbad é de 4:1,5, e o ratio de conversão entre a Livelo e o ALL é de 2,5:1, então para conseguir 69.000 milhas no Sindbad será necessário enviar 184.000 pontos do ALL, que por sua vez equivalem a 460.000 pontos Livelo (2,5 x 184.000), ou incríveis R$19.320 (R$42 x 80), segundo as premissas do tópico 2. Por esse valor, é possível realizar o resgate do exemplo e irão sobrar 1.000 milhas. Como esse valor é extremamente elevado, via de regra não julgamos vantajoso realizar o “paranauê” de enviar pontos do ALL para o Sindbad.
Lembre-se também que os 184.000 pontos do ALL utilizados podem ser trocados por 3.680 euros (184.000 / 2.000 x 40 euros) de desconto em hospedagens em hotéis da rede Accor, o que significa um desconto de aproximadamente R$21.969,60 (1 euro = R$5,97 na data de escrita deste post).
6.4 Velocity, da Virgin Australia
Infelizmente, para abrir uma conta no Velocity é necessário possuir um endereço australiano ou de outros países da Oceania. Logo, esse programa de fidelidade não será analisado.
7. Vale a pena enviar pontos do ALL para companhias aéreas?
Após uma extensa análise de diversos programas de fidelidade de todo o mundo, alguns talvez desconhecidos por você, esperamos que nosso objetivo tenha sido alcançado: mostrar se e quando é vantajoso enviar pontos do ALL para companhias aéreas. Via de regra, há um grande deságio nessa operação, de modo que não é vantajoso realizá-la. Nós exploramos vários resgates vantajosos (sweet spots) dos programas e mostramos as contas que basearam as nossas afirmações. Contudo, fomos capazes de identificar duas oportunidades!
A primeira boa oportunidade foi identificada no tópico 3.4, quando mostramos que é possível realizar o “paranauê” de envio de pontos do ALL para o Qantas Frequent Flyer para resgatar o voo na nova Primeira Classe da Emirates (apelidada de Game Changer) entre Dubai e Frankfurt.
Já a segunda boa oportunidade foi identificada no tópico 5.5, quando mostramos que é possível realizar o “paranauê” de envio de pontos do ALL para o KrisFlyer para resgatar o voo na nova Primeira Classe da Singapore Airlines entre Singapura e Hong Kong.
Uma vez que milhas e pontos não são todos iguais, tivemos que parametrizar todas as nossas análises utilizando pontos Livelo como forma de comparação de valores. Cada tipo de milha e ponto possui um valor associado, que pode inclusive variar de acordo com o perfil de viajante dos usuários de um mesmo programa de fidelidade. Para entender o porquê disso, sugerimos a leitura dos seguintes posts:
- Quanto vale uma milha? Quanto vale um ponto? Minha visão!; e
- Você controla o custo de geração das suas milhas e pontos?.
Para saber como gerar pontos no ALL além daqueles ganhos com hospedagens em hotéis da rede Accor, sugerimos a leitura desse post: “As melhores maneiras de gerar pontos no ALL – Accor Live Limitless“.
Logo, a sua análise particular vai depender de como você gera os seus pontos do ALL e a que custo essa geração é feita. Você poderá então eventualmente adaptar as nossas análises para a sua realidade, ok? 😉
Você concorda que o paranauê de envio de pontos do ALL para companhias aéreas só é vantajoso em situações específicas quando enviados para o Qantas Frequent Flyer e para o KrisFlyer? Utilize a seção de comentários abaixo e enriqueça o debate.