A United estendeu a suspensão de seus Boeings 737 MAX até junho de 2020. O motivo é simples: ainda existem muitas etapas a serem concluídas antes da aeronave ser dada como segura para voltar a voar. A companhia americana havia dito que não operaria com aviões da família MAX até março de 2020, mas se viu na obrigação de aumentar o prazo de suspensão por motivos de segurança.
“Com o MAX não tendo uma data de retorno, adiar nossa operação com a aeronave até o início de junho é o melhor para nossos clientes e nossos voos. Adiando o retorno do serviço em mais de um mês – como fizemos anteriormente ao longo de 2019 -, podemos ter mais certeza ao fornecer a nossos clientes mais seguranças em nossas operações com o avião”, disse o porta-voz da United, Frank Benenati.
A própria Boeing decidiu que vai parar as produções dos MAX, até que se receba a autorização para a volta de sua operação. Desde que a aeronave teve problemas – acarretando em acidentes que deixaram um total de 346 vítimas – as agências, bem como as companhias aéreas, decidiram por groundear todos os aviões deste modelo no mundo.
Sem as aeronaves, a United se viu na obrigação de cancelar 56 voos diários, entre os meses de janeiro e fevereiro – aumentando para 80 em março e abril e 108 em maio e no início de junho. Além da companhia, as conterrâneas American Airlines e Southwest Airlines, também adiaram o início das operações com os MAX até o início de abril.
Após a decisão, a companhia prorrogou a atuação de aviões deste modelo até 4 de junho de 2020.