A Etihad deixará de operar o Boeing 777-300ER a partir do ano que vem. A informação veio do CEO da companhia, Tony Douglas, que fez o anúncio durante o World Aviation Festival. Segundo ele, a decisão foi para enxugar os gastos da empresa, cuja capacidade financeira apresentou índices reduzidos em comparação aos anos pré-pandemia.
Douglas ainda disse que os passageiros poderão ficar sossegados, porque os voos não serão afetados, uma vez que o foco da companhia será no Dreamliner, também da Boeing, e no A350 da francesa Airbus. “Você verá que temos um modelo operacional muito focado e disciplinado, fortemente construído em torno da frota do (Boeing) 787 Dreamliner e do (Airbus) A350-1000”.
A Etihad opera dezenove 777s, alguns dos quais recentemente foram convertidos para voos de carga em resposta ao aumento da demanda.
O CEO não comentou muito sobre o jato Boeing 777X, que encomendou junto à Boeing, falando apenas que o modelo se encaixa nos planos futuros da empresa. A companhia tem como meta voltar a ser lucrativa em 2023 como parte de um plano de reestruturação de cinco anos, que foi acelerado durante a pandemia que paralisou a indústria de viagens aéreas.
A empresa já havia aposentado todos os 777 de variante -200ER, mantendo apenas os -300ER. Desses 777 que permaneceram na sua frota, cinco são aviões de carga – os quais o CEO não esclareceu se serão aposentados ou não.