A União Europeia está formando uma lista de nacionalidades que poderão entrar em países do bloco no próximo dia 01 de julho. Segundo o NYT, os Estados Unidos e outros países que são considerados muito arriscados por causa da propagação da COVID-19, como o Brasil e a Rússia, estarão excluídos dessa lista.
Brasileiros, da mesma forma que russos e americanos, já haviam sido proibidos de visitar a União Europeia – com raras exceções – desde meados de março. No caso do Brasil e da Rússia, a continuação do impedimento se deve ao jeito que as nações estão lidando com a COVID-19 – o Brasil tem mais de 1 milhão de casos e o governo russo é acusado de esconder os números e dados reais do contágio e óbitos no país.
Já no caso dos Estados Unidos, além do país ser o líder no ranking de COVID-19 no mundo, com mais de 2 milhões de infectados, a proibição se deve também a uma outra questão: em março, quando a Europa foi o epicentro do vírus no mundo, Donald Trump enfureceu os líderes europeus quando proibiu cidadãos da maioria dos países da União Europeia de viajarem para os Estados Unidos. Trump justificou a medida necessária para proteger os Estados Unidos, que na época tinham cerca de 1.100 casos de coronavírus e 38 mortes.
Ou seja, a decisão de proibir americanos em países da União Europeia pode ser interpretada não somente como um caso de preocupação sanitária, mas também de represália pelo que foi feito no passado.
A criação de uma lista comum de nacionalidades que possam ingressar na Europa faz parte de um esforço da UE para reabrir totalmente as fronteiras internas entre seus 27 estados membros. Viagens e comércio entre os membros são um princípio central do bloco – que teve suas atividades interrompidas durante a pandemia.
A União Europeia ainda não divulgou sua decisão final.
Para ler a matéria completa, acesse o site do New York Times.