Viajar de avião deveria ser uma experiência segura e confortável para todo mundo, mas quem é PCD sabe que, na prática, nem sempre é assim. Pensando nisso, o Ministério de Portos e Aeroportos, junto com a Secretaria Nacional de Aviação Civil e a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), está conduzindo o Projeto Aviação Acessível. E o nome já diz muito: a ideia é tornar o transporte aéreo brasileiro mais justo, acessível e preparado para receber todos os passageiros.
Quais são os principais objetivos do projeto?
O projeto quer entender melhor quais são as barreiras reais que impedem ou dificultam o embarque e a experiência de passageiros com deficiência. Para isso, uma pesquisa está ouvindo quem mais entende do assunto: os próprios passageiros.
A ideia é mapear, com base nessas vivências, o que funciona, o que não funciona e o que precisa mudar, desde o acesso ao aeroporto até o momento de sair da aeronave no destino.
Qual será o resultado?
O principal resultado será um manual com diretrizes, critérios e boas práticas de acessibilidade na aviação civil. Esse material vai ajudar a padronizar e orientar aeroportos e companhias aéreas, além de servir como base para avaliar o nível de adesão à acessibilidade.
Por que isso é tão importante?
Porque viajar é um direito. E ninguém deveria ter que escolher entre voar com medo ou simplesmente não viajar. O projeto quer contribuir para uma jornada aérea mais segura, acolhedora e autônoma, para que passageiros com deficiência tenham garantido o que, para muitos, já é básico: o direito de ir e vir com respeito.
A pesquisa está disponível neste link.
Comentário
Como pessoa com deficiência, eu sei que cada viagem aérea pode trazer desafios diferentes, alguns invisíveis para quem nunca precisou se preocupar com acessibilidade.