A Avianca, companhia aérea colombiana, completa hoje 100 anos de história e nós, do PP, resolvemos fazer uma homenagem. No entanto, ao contrário do que foi proposto por Juscelino Kubitschek, nós não faremos 50 anos em cinco, vamos além e faremos 100 anos em um post!
Enfim, sem mais delongas – e parafraseando o Canal Rá-Tim-Bum – “senta que lá vem história!”.
Como tudo começou?
Em 1919, a companhia começou a operar com o nome de Sociedad Colombo-Alemana de Transporte Aéreo, SCADTA. A SCADTA tinha uma frota composta por 25 aeronaves e em setembro de 1920 realizou seu primeiro voo – ligando Barranquilla a Puerto Berrio. Mesmo com um frota “cheia” para a época, a companhia só operava voos domésticos.
Somente oito anos depois, em 1928, que a SCADTA se arriscou a ultrapassar seus limites territoriais. A primeira rota internacional da empresa foi Guayaquil, no Equador, expandindo-se para Bogotá, Girardot e Neiva, em 1929.
SCADTA virou Avianca!
Mesmo começando as operações em 1919, foi apenas em 1940 (21 anos depois) que a Avianca estampou a fuselagem do avião. Em 14 de junho foi adotado o nome de Aerovías Nacionales de Colombia SA. Para “celebrar” o novo nome, a companhia aumentou sua atuação no continente americano.
Quito, Lima, Panamá, Miami, Nova York, foram as cidades escolhidas para serem adicionadas aos destinos da colombiana. Com o novo slogan, a empresa se atreveu um pouco mais e decidiu conhecer outros continentes: o primeiro deles, a Europa.
Depois de chegar a Europa e expandir sua atuação nas Américas, foi a vez de atravessar o Oceano Pacífico e aterrissar na Austrália, em 1956.
Avianca opera o 747 pela primeira vez
Após se firmar na América e chegar a outros dois continentes, chegou a hora de ter um avião à altura da audácia da empresa. Portanto, nada melhor do que adicionar um o Jumbo 747 em sua frota de aeronaves – que a esse ponto já contava com o Boeing 720B e o 737-100.
Novas alianças
Com o crescimento da Avianca, foi a vez da companhia fazer alianças com outras empresas do ramo. Eis que, em 2002, surge a Aliança Summa – incluindo Avianca, SAM e Aces. Sete anos depois, em 2009, foi a vez da Avianca fazer parceria com o TACA.
Avianca Brasil
Em 2004, a Avianca comprou a empresa de táxi-aéreo chamada de OceanAir. A pequena empresa auxiliava a Rio Sul, que na época fazia parte do grupo Varig.
No ano de 2013, a Avianca Brasil (OceanAir) conseguiu o direito de uso do nome Avianca, mesmo nunca fazendo parte da Avianca Holdings. Também em 2013 foi anunciado que ela ingressaria à Star Alliance e que o programa de fidelidade da Avianca Brasil (Programa Amigo) seria migrado ao LifeMiles – o que nunca aconteceu.
LifeMiles e Star Alliance
Em 2011, a companhia tentou se tornar mais inovadora e com isso lançou seu programa de fidelidade – o muito conhecido por nós, LifeMiles. No mesmo período foram acrescentadas 12 novas rotas e as frequências de voo aumentaram para 155. No ano seguinte, em 2012, foi a vez da Avianca alçar novos voos e ingressar à Star Alliance.
Fim da Avianca Brasil
No ano de 2018, no entanto, as coisas não estavam indo bem para a parte brasileira da Avianca. Empresas de leasing, entraram na justiça contra a companhia, exigindo o pagamento de 11 aeronaves arrendadas. Como não houve acordo, a justiça brasileira proibiu a empresa de operar voos com esses 11 aviões e deu um mandato de busca e apreensão às aeronaves. Sem a permissão de operar a maioria de seus aviões, a empresa se viu na obrigação de cancelar voos.
Em maio deste ano, a ANAC suspendeu as operações de todos os voos da Avianca. Foi assim que terminou a (curta) história da marca Avianca, no Brasil.
Atualmente
Hoje em dia, a companhia opera 4 mil voos semanais no mundo todo, possuindo 170 aeronaves em sua frota, com 76 destinos em 27 países.
A companhia lançou um vídeo em suas redes sociais sobre os 100 anos da empresa, confira abaixo:
Parabéns, Avianca! (clap, clap)