Avião da Emirates trouxe ao Brasil milhares de testes rápidos para o COVID-19

Pousou ontem no Aeroporto de Internacional Guarulhos um Boeing 777-300ER da Emirates com milhares de testes rápidos para o COVID-19. A aeronave da companhia veio em um voo exclusivamente cargueiro uma vez que a companhia aérea está utilizando aviões de passageiros, que estão parados, para reforçar o transporte de cargas.

Apesar da enorme queda na demanda de voos por passageiros que estão receosos de viajar e pelo fechamento de fronteiras em diversos países, está havendo um grande crescimento na demanda por transporte de cargas. devido à necessidade de insumos médicos para prevenção, combate e tratamento da COVID-19.

A aeronave que chegou ontem ao Brasil teria trazido de 500 mil kits de testes vindos do China, que foram comprados pela empresa Vale, de um total de 5 milhões adquiridos pela mineradora, a fim de auxiliar o Governo Brasileiro diante da crise.

Segundo o Ministro da Saúde, Luis Henrique Mandetta, nos próximos dias ocorrerá a distribuição dos kits que serão enviados por meio de aeronaves da Força Aérea Brasileira, de outras aeronaves de carga que ainda operam pelo país e de aviões públicos pertencentes aos estados e prefeituras.

Mapa do voo

Você pode visualizar o playback do voo neste link.

Vídeo do Ministro da Infraestrutura

O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, compartilhou em seu Twitter um vídeo da chegada dos testes no Brasil:

Eficiência na liberação dos primeiros 500 mil testes rápidos do #Coronavírus em Guarulhos. Carga liberada em minutos e já despachada ao centro logístico do @MinSaude. Distribuiremos agora a todo 🇧🇷. @MInfraestrutura segue em apoio, conforme orientação do presidente @JairBolsonaro pic.twitter.com/aL5QUWk6YI
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) March 30, 2020

A aeronave da Emirates tem previsão de voltar para sua base, em Dubai, amanhã, 1º de abril, segundo planejamento aprovado pela ANAC. Outras cargas de testes da Vale chegarão ao Brasil nos próximos dias e semanas, mas ainda não há confirmação de quais companhias serão responsáveis pelos próximos carregamentos.