O governo federal anunciou ontem (7) que vai passar a exigir quarentena de cinco dias para viajantes não vacinados contra a COVID-19 que desembarcarem no Brasil. Após o término do período, será necessário um teste RT-PCR para a detecção da doença. Caso seja negativo, será permitida a continuidade da viagem. A determinação foi estabelecida com o avanço da variante Ômicron do coronavírus.
O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em cerimônia no Palácio do Planalto, que também destacou o sucesso da vacinação no Brasil. Segundo o ministro, cerca de 80% da população brasileira acima de 14 anos já está imunizadas com as duas doses da vacina. O número representa mais de 175 milhões de habitantes. Ele destacou ainda que o país conseguiu “reduzir fortemente” o número de casos e óbitos provocados pela COVID-19 – nos últimos seis meses, a queda foi de cerca de 90%.
De acordo com a ANVISA, o cumprimento das medidas ajudam na “contenção da disseminação da doença pela interrupção da cadeia de transmissão de variantes do vírus, já que visa evitar o contato do viajante com outras pessoas suscetíveis”.
Anvisa pede suspensão de voos para mais países
Junto da medida da quarentena para os não vacinados, a Anvisa também pediu ao governo brasileiro que mais quatro países da África fossem colocados na “lista vermelha”: Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia. Atualmente, voos da África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue estão suspensos por aqui.
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