Para entrar na área do portão de embarque é necessário mais uma vez passar em outro raio-x. Tem uma inspeção (em frente ao lounge Star Alliance Gold) prioritária para os clientes elite.
Vôo Ethiopian Airlines ET506– 06/07/2016
Addis Ababa (ADD) ✈ São Paulo (GRU)
Assento: 4J – Classe Executiva
Partida: 09:30 / Chegada: 17:45 / Duração: 14h15
Aeronave: B787-800
O embarque aconteceu no horário apesar de estar uma confusão só no gate – muitas pessoas aglomeradas e os agentes sem paciência para lidar com todo mundo.
Como o avião foi exatamente o mesmo do meu vôo do dia anterior vou dispensar as descrições e focar somente no serviço.
Como vocês já sabem o layout desta nova classe executiva é 2-2-2 dividido em 04 fileiras.
Originalmente meu assento era o 4D no meio da aeronave, pois assim teria liberdade para levantar quando quiser. Mas quando o embarque se encerrou vi que sobrou as duas fileiras da lateral então mudei pra lá para ter um pouco mais de privacidade – apesar de faltar uma janela.
Os passageiros tem a sua disposição uma manta e um travesseiro – que é totalmente inútil – pequeno, e sem enchimento algum.
Ainda em solo serviram champagne e nos entregaram esta rota – gesto delicado por parte da tripulação.
O amenity kit é o mesmo então estou usando a foto anterior.
O IFE desta vez funcionou corretamente – o controle fica embaixo do encosto de braço.
Fones de ouvido noise-cancelling.
Programação variada do IFE.
A tomada não foi ligada até eu pedir pra tripulação – mas não tem problema às vezes eles esquecem mesmo.
As comissárias neste vôo foram bem simpáticas e prestativas. Elas começaram a servir bebidas e crackers com mix de nuts.
Depois eu vi que elas sumiram, passou 1h, passaram 2h, passaram 3h – e eu lá esperando servir comida. Acredita que durante as 3 primeiras horas de vôo não foi servido absolutamente NADA? Achei um absurdo! Eu estava com muita fome e perguntei se poderia arrumar algo pra eu comer pois eu não iria esperar a refeição até elas começarem a fazer. Aí ela me trouxe um sanduíche horroroso num pão descascado e 2 docinhos – pelo menos enganar o estômago. Agora eu me pergunto – onde já se viu isso? Esperar mais de 3 horas para servir a refeição? E não foi por causa de turbulência não.
Enfim, depois de 3 horas de subnutrição começaram servindo comida, rs. Não foi oferecido cardápio neste vôo – acreditam? Com duração de 14 horas e 3 serviços completos, achei uma falha imensa.
A comida não era luxuosa, mas era farta e típica do país.
Eu gostei demais deste negócio aqui – é uma espécie de panqueca com umas carnes apimentas e sei lá mais o que – como não tinha cardápio eu comia sem saber o que era.
Que eu me lembre o prato principal era cuscuz com frango e beringela ou abobrinha – estava bem temperado e gostoso.
Por fim elas passaram com a tábua de queijos – com uma boa variedade.
E também sobremesas – que escolhi este mini-docinhos.
Tentei dormir na poltrona que afunila mas o descanso dos pés prejudica e muito o conforto.
Caso seu corpo seja em formato de cone (o que acho difícil para qualquer ser humano) você conseguirá ter conforto – caso contrário ficará irritado na hora de dormir.
A manta tem um tamanho bom, já o travesseiro é uma lástima.
A poltrona é flatbed, porém estreita – para pessoas maiores o ombro pode ficar esbarrando no casulo.
O vôo tem uma escala de 1h15 em Lomé no Togo, o que torna a viagem ainda mais cansativa e demorada. Sem falar em alguns passageiros que começaram a discutir com as comissárias porque queriam descer para fumar. E como é só uma escala ninguém pode sair do avião. Nesta parada há troca de tripulação e outros comissários/comandantes assumem o vôo.
Depois de decolar de Lomé começou o segundo serviço – bem similar ao primeiro – se iniciando com bebidas e crackers.
Seguido de prato principal e salada – optei pela carne com batatas que estava OK – o molho extra de mostarda que acompanhou esta uma delícia.
Novamente passaram com o carrinho de frutas, queijos e sobremesas.
Eu já estava entediado pois não consigo dormir em vôo diurno e o trajeto é muito longo. Aproveitei para tirar mais fotos da poltrona em posição cama (agora sem a manta) pra vocês verem.
Tirem suas próprias conclusões.
Quase chegando em Guarulhos foi servido o terceiro e último serviço – uma salada fria de frango e maionese – como se fosse um salpicão.
Depois carne com molho de cogumelo e macarrão.
E por fim, tortinha de abacaxi.
Bom, como vocês puderam ver meu vôo com a Ethiopian deixou muito a desejar. As poltronas para trajetos longos são desconfortaveis principalmente em relação ao descanso dos pés que são estreitos e pequenos – sem contar o fato do travesseiro ser pequeno – aparentando ser daqueles “descartáveis”.
Caso esteja voando sozinho não há privacidade já que o passageiro ao lado fica praticamente grudado a você.
O serviço não teve padrão algum – demoraram 3 horas para começar a servirem a primeira refeição [e não foi por causa de turbulência não] além do fato de não oferecerem menu a bordo apesar de terem 3 serviços completos. E sem mencionar a escala em Lomé, no Togo, que atrasa mais o vôo e o torna ainda mais cansativo.
A comida estava OK, mas nada de extraordinário – os comissarios(as) foram gentis e prestativos.
Enfim, eu não optaria por usar a cia novamente em trajetos longos, pois oferecem um serviço bem amador na business além de um aeroporto e terminal precário.
Conforme falei ontem pra vocês, se a empresa realmente tem a intenção de se consolidar como a melhor cia africana e um hub importante no continente, ainda precisa e MUITO melhorar pois os desafios são imensos.
E aí, você já viajou com a Ethiopian saindo/vindo pro Brasil? Como foi sua experiência?
Avaliação
- Check-in:
- Embarque:
- Poltrona:
- Atendimento:
- Refeição:
- Entretenimento de bordo:
- Amenity Kit:
- Internet:
- Pontualidade:
- Limpeza:
7.6