Hoje trazemos o relato do leitor André Sgrott, que emitiu há muito tempo no Programa Amigo duas passagens para Nova York em classe executiva com a Avianca Brasil. Porém, quando chegou a data da viagem (há 10 dias atrás) a Avianca Brasil já não operava mais. Felizmente, tudo acabou bem. O André conseguiu, em Guarulhos, ser reacomodado para um voo da Avianca Colômbia e seguiu viagem rumo aos Estados Unidos.
Relato
Quando soube que Avianca Brasil estava com sérios problemas financeiros, emiti duas passagens via programa Amigo ida e volta de FLN para NY em classe Executiva. Após alguns dias tive aquela notícia que ninguém queria ouvir, a cia comunicou que iria cancelar todas as rotas internacionais, fui atingido em cheio. Liguei para o programa Amigo e fui informado que não era para me preocupar, pois Avianca iria reacomodar em outra cia, mas eu precisava aguardar um contato que seria feito algumas semanas antes da data da viagem. E quando se passavam as semanas, as notícias eram cada vez piores, vários cancelamentos dos voos domésticos até a parada total da Avianca Brasil.
Fiquei aguardando o retorno deles e que nunca aconteceu, vinha ligando para central e a informação era a mesma, iriam me ligar. Faltando 2 meses para viagem eu resolvi comprar os trechos domésticos com esperança que fosse reacomodado na Avianca Colombia. Comprei na verdade 3 trechos, FLN para GRU um dia antes da viagem, GRU para FLN no dia seguinte caso desse tudo errado e GRU para FLN no dia de retorno caso desse tudo certo, esses 2 últimos trechos eram com cancelamento grátis pois não saberia qual delas iria usar. Também aproveitei a promoção do Submarino Viagens 17 x 1 em hotéis e reservei uma diária de hotel próximo ao aeroporto. Na pior das hipóteses ganharia uns pontos extras hehehe…
1 mês antes da viagem os telefones da Avianca pararam de funcionar, então solicitei que um primo que estava de passagem em Guarulhos verificasse se tinha alguém da Avianca Br para dar suporte e com muita dificuldade encontrou um escritório no terminal 2 setor C, nos fundos da Pizza Hut – onde 01 funcionário (Não estava uniformizado somente com crachá) informou que estavam fazendo as reacomodações porém 01 dia antes da viagem.
Eu ainda tinha uma esperança!
Faltando apenas 4 dias para viagem, solicitei que um amigo, piloto da Latam passasse em Guarulhos para saber se tinha alguém da Avianca e a resposta foi negativa, que não havia mais ninguém e que eventualmente uma funcionária chamada Débora aparecia por lá e que ficava no check in da Avianca Colombia.
Chegou a véspera (dia 22/07) da viagem internacional e me joguei para GRU, andei nos terminais 2 e 3 e não achava ninguém, informações desencontradas, escritório fechado, todos me olhavam com pena, certo que iria retornar para Florianópolis. Aguardei abertura do check in da Avianca Colombia às 22hs para encontrar a Débora, mas ela não estava lá, todos funcionários falavam que não tinha o que fazer porque são empresas diferentes e quem poderia me ajudar seria a Débora ou Simone e que uma ou a outra chegariam no aeroporto a partir das 02:00 da manhã. Como diz o ditado “Tentar não significa conseguir mas todos que conseguiram tentaram”, me joguei para o hotel descansar para voltar as 02:00 da manhã. Confesso que já estava conformado caso desse tudo errado.
Sem dormir, eu e minha esposa chegamos no aeroporto na madrugada e fui até o balcão da Avianca Colombia, perguntei pela Débora e o funcionário apontou o dedo, é aquela! Deu aquela pontada de adrenalina, afinal teria uma resposta se iríamos viajar ou não.
Abordei ela com muita serenidade, educação e informei que tinha um voo para NY naquele dia com Avianca Brasil e que tinha sido orientado pela central a procura-la para nos reacomodar em outra cia. Ela ficou surpresa pois não estavam mais reacomodando e que talvez ela não teria mais acesso ao sistema. Pedi que tentasse, já que tive gastos extras com os trechos domésticos, hotel e que só faltava a viagem internacional e ao meu ver ela poderia nos reacomodar na Avianca Colômbia. Deu uma risada meio sem entender e foi para o computador. Cruzamos os dedos e torcemos internamente, após longos minutos ela respondeu com duas alternativas: 1 – trecho de executiva para daqui 2 dias (dia 25) e/ou 2 – viajar no próximo vôo em classe econômica, em algumas horas. Optamos pela classe econômica, e ainda tivemos o bônus de conseguir o retorno em classe executiva na volta (JFK – El Salvador -Lima – GRU) no dia 29/07 conforme nossa previsão. Respondemos imediatamente que estava perfeito e agradecemos muito. Emitiu os bilhetes, fomos para sala Vip comemorando internamente já que o voo sairia as 06:55 da manhã, no restante foi tudo perfeito, foram dias felizes em Nova York, conseguimos cumprir a agenda inicial de ir no Show do Iron Maiden. O retorno embora com várias conexões um pouco mais longo, porém estava de Executiva e ocorreu tudo dentro do previsto, foi tranquilo, chegamos ontem e já estamos em Florianópolis. Resumindo: faríamos tudo de novo.
Quem mais sentiu a tensão no momento que ele falou que: “andou nos terminais 2 e 3 e não achou ninguém, informações desencontradas, escritório fechado, todos olhavam com pena”?
Ficamos muitos contentes que seus planos tenham ocorridos (mais ou menos) conforme o planejado. E o parabenizamos pela persistência!
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