Depois que dois cães morreram a bordo de voos da Qantas em dezembro de 2019, a companhia aérea australiana decidiu proibir temporariamente as raças de cães propensas a problemas respiratórios em seus voos e só permitirá que boxers, bulldogs e pugs entre a bordo se um veterinário disser que é seguro voar.
Voar com cachorros é um processo complicado e muitas vezes traumático para o animal. A menos que a companhia aérea permita que o animal seja transportado na cabine de passageiros, geralmente é necessário que os animais sejam transportados no porão de carga. E as condições do processo de embarque, vôo e pouso podem ser bem complicadas para um animal, especialmente se ele tiver dificuldade para respirar.
Em dezembro de 2019 uma passageira da Qantas acusou a companhia aérea de negligência depois que seu cão boxer morreu ao ser transportado de Sydney para Brisbane. Ela afirmou que seu cachorro Duke foi deixado no asfalto da pista sem sombra e no calor de 39 graus por mais de uma hora antes do voo.
Dois dias depois, um bulldog também morreu em um voo de Sydney para Melbourne.
Resposta da companhia
A companhia aérea disse que está proibindo temporariamente novas reservas de transporte para cães de nariz achatado até que novas medidas sejam implementadas. Enquanto isso, a empresa está revendo os equipamentos e procedimentos do aeroporto para proteger os animais antes do carregamento e minimizar o tempo gasto na pista.
A Qantas já tem uma política de pedir aos passageiros que não voem com cães de nariz achatado em voos com mais de 5h de duração e exige que aqueles que desejam voar com seus animais em rotas mais longas assinem um formulário e concordem em aceitar a responsabilidade por quaisquer problemas que o animal possa enfrentar no voo.
Você já voou com algum cachorro dessas raças? Ficou apreensivo ao fazê-lo? O que achou da decisão da companhia?