A fim de proteger os clientes, funcionários e até os próprios “pet’s” a Delta vai implementar novas medidas para quem viaja com animais de assistência.
Devido a falta de regulamentação muitos imprevistos acabaram acontecendo, um exemplo simples é um homem que foi atacado por um cachorro que estava no colo do dono, eles estavam na poltrona do meio, o passageiro sentou ao lado deles e, como era um estranho o cachorro atacou. Portanto, a medida foi anunciada para aumentar a segurança dos passageiros.
Há ainda pessoas que viajam com gambás, escorpiões, cobras, aranhas, patos, entre outros como um suposto apoio emocional – vocês acreditam nisso? E não acontecem somente ataques e rosnados, os animais defecam e incomodam quem tem alergia. Houve um aumento de 84% nos incidentes desde 2016, e a Delta acredita que se os animais fossem treinados nada disso aconteceria como afirma o vice-presidente sênior John Laughter “O aumento de incidentes sérios que envolvem animais em vôo nos leva a acreditar que a falta de regulamentação na seleção de saúde e treinamento para esses animais está criando condições inseguras em viagens aéreas dos EUA”.
As novas exigências serão válidas a partir do dia 1 de março, e todos os passageiros que levarem animais de apoio ou serviço devem apresentar uma prova de saúde ou vacinação com 48 horas de antecedência. E para os casos de serviço psiquiátrico e apoio emocional os passageiros deverão assinar um formulário que ateste que o animal é treinado. Vale lembrar que atualmente a Delta exige uma carta assinada por um profissional de saúde mental licenciado que pode ser conseguido na internet.
A Delta transporta aproximadamente 250 mil animais por ano, declarou também em nota oficial que “Ignorar a verdadeira intenção das regras existentes que regem o transporte de serviços e apoiar animais pode ser um desserviço para clientes que possuem necessidades reais e documentadas”.