Demanda e oferta do transporte aéreo sofre queda de mais de 30% em fevereiro

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Por Equipe

No segundo mês do ano, a demanda (medida em passageiros-quilômetros pagos transportados, RPK) e a oferta (em assentos-quilômetros ofertados, ASK) do transporte aéreo no mercado doméstico registraram expressiva queda em comparação com o mesmo período de 2020, de 38,5% e 34,7%, respectivamente, diz a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

No mesmo período, as empresas aéreas brasileiras transportaram 4,32 milhões de passageiros, retração de 43,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Veja abaixo um gráfico publicado pela ANAC em comparação com fevereiro do ano passado:

Em decorrência da pandemia, nos primeiros meses de 2020, a oferta de voos diminuiu mais de 90% no transporte aéreo brasileiro. No acumulado do ano, em comparação com 2019, a oferta apresentou retração de 47% no mercado doméstico. Na comparação entre períodos, 2020 apresentou redução de 52,5% na quantidade de passageiros pagos transportados. Foi a menor quantidade apurada desde 2006.


Mais problemas que a pandemia trouxe ao setor aéreo

Conforme publicamos anteriormente, de acordo com o Relatório de Tarifas Aéreas Domésticas, publicado nesta terça-feira (2) pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o preço médio da tarifa comercializada em 2020 foi de R$376,29. Esse foi o menor valor anual registrado desde o início da série histórica, iniciada em 2002. Na comparação com o mesmo período de 2019, quando a tarifa foi de R$439,89, o preço médio do bilhete recuou 14,5%.

De janeiro a dezembro de 2020, aproximadamente 9% das passagens aéreas foram comercializadas com tarifas abaixo de R$ 100,00 e 53% com valor inferior a R$300,00. As passagens acima de R$ 1.500,00 representaram 1,5% do total dos bilhetes vendidos. Em 2019, o percentual de bilhetes comercializados abaixo de R$ 100,00 representou 5,5% do total. No mesmo período, 44,3% das passagens foram vendidas por valor inferior a R$300,00.
Segundo o Banco Central (BC), em janeiro de 2021, o turista brasileiro gastou cerca de 308 milhões de dólares no exterior (aproximadamente R$1,7 bi), ante 1,4 bilhão de dólares (R$7,8 bi) no mesmo mês do ano passado, quando a doença ainda não era uma realidade no país.


Brasileiro é 2º mais barrado em outros países

Com o número de infectados e com uma nova variante da doença encontrada no país, o viajante proveniente do Brasil é o 2º que mais enfrenta problemas para entrar em outros países, atrás apenas da África do Sul.

O viajante que sai do Brasil enfrenta duros impedimentos em 116 países ou territórios, segundo levantamento feito com base em dados da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) e do Skyscanner (agência de viagens online). Dos países da União Europeia, por exemplo, nenhum está aceitando viajantes daqui, a menos que seja apresentada alguma justificativa que explique o motivo da viagem nos tempos atuais. A dura medida é a mesma no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Japão, China, Austrália, entre outros.


A queda no número de passageiros transportados e receita, se deve, exclusivamente, à pandemia de COVID-19 que atingiu o Brasil em março de 2020, acarretando em bloqueios de fronteiras e fechamento de aeroportos, o que acabou afetando o setor do turismo em geral. Enquanto grande parte da população brasileira não for vacinada e o aumento de casos de contágio e o número de mortes continuar subindo, será muito difícil ver uma mudança significativa nesses números.

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