A Emirates anunciou a retomada do serviço sem escalas entre Dubai e Auckland para janeiro. No entanto, ao invés da companhia usar o seu famoso Airbus A380, ela planeja usar o Boeing 777-300ER na rota, o que estabelecerá um recorde de serviço regular de passageiros nesta aeronave.
Se tudo ocorrer conforme o planejado, a partir de 3 de janeiro de 2021, a Emirates retomará o serviço sem escalas entre Dubai (DXB) e Auckland (AKL). O voo é atualmente a quarta rota mais longa do mundo e, antes da pandemia, era operado pelo A380. Contudo, a Emirates planeja usar um 777-300ER para maximizar a capacidade de carga e passageiros.
Antes da pandemia, a Emirates operava a rota de 8.824 milhas em 17 horas e 10 minutos, ficando atrás apenas das rotas Perth-Londres, operada pela Qantas com o 787-9 Dreamliner, Auckland-Doha operado pela Qatar Airways com o 777-20LR, e da rota Singapura-Newark, operado pela Singapore Airlines com o Airbus A350-900ULR.
De certa forma, a incerteza fica com a volta das operações no período estimado. A Nova Zelândia está muito rígida com os cuidados e a saúde de seus habitantes. Por conta disso, o país segue com fortes impedimentos de voos internacionais. Caso as restrições acabem, ou pelo menos afrouxem, o voo com o 777-300ER não marcará apenas a maior operação da história do modelo, mas também a maior operação após a pandemia do coronavírus.
O que achou da substituição do A380 pelo Boeing 777-300ER da Emirates na rota entre Dubai e Auckland?
As informações foram retiradas do site Live and Let’s Fly.