França deixa de exigir teste negativo da Covid-19 para viajantes vacinados

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Por Raimundo Junior

Entrou em vigor no último sábado, 12 de fevereiro, nova regulamentação que flexibiliza os requisitos sanitários para ingresso na França, que deixa de exigir teste negativo da Covid-19 para viajantes totalmente vacinados.

França Paris (1)


Elevado nível de vacinação e predominância da variante Ômicron

Conforme se vê da notícia publicada pelo Ministério do Interior francês, tratando de viagens internacionais, o governo aponta como justificativa para o alívio das restrições de viagem, a predominância da variante Ômicrom, associada à alta cobertura vacinal da população.

Dentre as mudanças, a mais relevante é a desnecessidade de apresentação de teste, com resultado negativo, antes do embarque para a França, para os viajantes que apresentem esquema vacinal completo.


Novas regras

Pelas informações oficiais, as regras em vigor a contar do último dia 12/02, são as seguintes:

  • Viajantes vacinados: Prova de atendimento do calendário completo de vacinação, independentemente do país de origem;
  • Viajantes não vacinados: Apresentação de teste PCR, com resultado negativo, além de testagem e isolamento, na chegada, desde que proveniente de países da lista “verde”, caracterizados por circulação moderada do vírus (Brasil não incluído);
  • Viajantes não vacinados oriundos de países da lista “laranja“: Entrada restrita, limitada aos casos excepcionais em que se prove a necessidade de viajar à França, como trabalho ou estudo, dentre outros, sujeito a teste aleatório na chegada. Os viajantes que testarem positivo terão que se isolar, de acordo com as recomendações do órgão de saúde nacional.

O esquema vacinal completo

Para os fins legais, entende o governo francês, que o esquema de vacinação está completo após 28 dias da administração da dose única da vacina Janssen e 7 dias após a administração de uma segunda dose para as demais vacinas reconhecidas pela Agência Europeia de Medicamentos (Pfizer/Comirnaty, Moderna, AstraZeneca/Vaxzevria/Covishield).

Relativamente às pessoas que receberam todas as doses exigidas de uma vacina autorizada pela Organização Mundial da Saúde, mas não reconhecidas pela Agência Europeia de Medicamentos (como é o caso da Coronavac), 7 dias após a administração de uma dose complementar de uma vacina de RNA mensageiro. No caso do Brasil, que utilizou a vacina da Pfizer para a dose de reforço, os viajantes estarão aptos a ingressar na França, após o sétimo dia do recebimento desse reforço.

  • Dose de reforço

A contar de 1º de fevereiro de 2022, para que o calendário de vacinação continue a ser reconhecido como completo, as pessoas com idade igual ou superior a dezoito anos, que pretendam viajar para a França, devem ter recebido uma dose de vacina complementar de RNA mensageiro, até 9 meses após a injeção da última dose regular (da dose única, no caso de Janssen/J&J, ou da data do recebimento da segunda dose, nos demais casos).


A classificação dos países

Baseado em indicadores de saúde, o governo classificou os países como pertencentes à lista verde ou à lista laranja.

Em verdade, a classificação expressa é apenas para a lista verde, que seriam aqueles países ou territórios com circulação insignificante ou moderada do vírus e ausência de uma variante emergente preocupante.

Todos os países não contemplados naquela lista, por exclusão, pertencem à lista laranja.

  • Países “verdes”: basicamente, são os países do espaço europeu: Estados-Membros da União Europeia, bem como Andorra, Islândia, Liechtenstein, Mónaco, Noruega, San Marino, Suíça e Vaticano. Adicionalmente, foram incluídos na lista verde: Arábia Saudita, Bahrein, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Honduras, Hong Kong, Indonésia, Japão, Kuwait, Nova Zelândia, Catar, Ruanda, Senegal, Taiwan e Vanuatu.
  • Países “laranja”: todos os países não incluídos na lista de países “verdes”, tidos por apresentar circulação ativa significante do vírus, ou cobertura vacinal insuficiente.

A lista de classifiação é elaborada por despacho do Ministro da Saúde, devendo ser adaptada de acordo com a evolução da situação epidémica nesses países e/ou territórios.


Comentário

O avanço da vacinação, que tem impactado diretamente sobre os índices de letalidade do vírus, tem permitido aprofundar as tratativas para que o mundo comece a aliviar as medidas restritivas à circulação global de pessoas. Resta torcer para que a situação continue apontando num horizonte de controle e superação da pandemia, para que possamos voltar viajar livremente, sem abrir mão, evidentemente, das precauções que nos assegurem, não colocar em risco essa evolução que estamos conquistando passo-a-passo.

Acaso você tenha viagem recente para a França, poderá ser diretamente beneficiado pela medida.

Aproveitamos para agradecer ao leitor Allan, que trouxe, em primeira mão, o alerta sobre a mudança. Para mais informações clique aqui.

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