O governo da França vai aumentar o imposto de passagens aéreas a partir de março. O reajuste será da Taxe de Solidarité sur les Billets d’Avion (TSBA), que incide sobre a aviação civil. A mudança afetará tanto voos nacionais quanto internacionais, que custarão de até 40 euros para viagens em Classe Econômica e até 120 euros para voos em Classe Executiva e Primeira Classe. Saiba mais nesta matéria!
A medida
O custo dos voos na França aumentará a partir de março, através do reajuste da Taxe de Solidarité sur les Billets d’Avion, uma taxa que é cobrada sobre o imposto de aviação civil, encarecendo o valor das passagens aéreas. O reajuste faz parte da lei orçamentária de 2025 no país e, de acordo com o governo francês, trata-se de uma medida de justiça fiscal e ecológica.
A notícia desagradou críticos que afirmam que o aumento reduzirá a capacidade da França de competir globalmente no setor aéreo. É esperado que as companhias repassem esses custos aos passageiros e algumas empresas já se manifestaram a respeito da medida.
A Air France estimou que, de toda forma, terá que lidar com custos de cerca de 100 milhões de euros. Outra empresa que se manifestou sobre a medida foi a low cost irlandesa Ryanair, declarando que pode reduzir os voos de e para a França nos próximos meses.
Valores da taxa após o reajuste
Veja a seguir, quais serão os novos valores da Taxe de Solidarité sur les Billets d’Avion, valendo a partir de março, quando a medida entrar em vigor:
Classe Econômica
- Voos de curta distância: aumentará para € 7,40 em voos partindo da França;
- Voos de média distância: aumentará para € 15;
- Voos de longa distância (mais de 5.500 km) aumentará para € 40;
Classe Executiva e Primeira Classe
- Voos de curta distância: aumentará para € 30;
- Voos de média distância: aumentará para € 80;
- Voos de longa distância: aumentará para € 120.
Voos para a Córsega e territórios ultramarinos da França estão isentos dos aumentos de impostos.
Com informações do portal The Guardian.
Comentário
O reajuste, apesar de ser justificado como uma ação em nome da justiça fiscal e da sustentabilidade, certamente não agradará a todos, inclusive trazendo consequências para o setor da aviação no país.
Com a medida em aumentar o imposto das passagens, é prevista a diminuição de rotas de e para a França, além de prejuízos para empresas francesas, como a Air France, que calculou o quanto a medida irá lhe custar. No final, como tentativa de diminuir o impacto, o repasse será feito aos passageiros, que precisarão rever seus planos financeiros se quiserem visitar o país.
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