Conforme noticiamos anteriormente, a GOL foi uma das companhias nacionais que teve de mudar por completo sua atuação no Brasil – deixando de operar para vários destinos domésticos. Desde que suspendeu suas operações para algumas cidades, a GOL passou a oferecer apenas 50 voos diários. Hoje a companhia enviou uma Atualização ao Investidor na qual fala sobre os próximos passos a serem tomados.
Devido a redução de voos, a GOL se viu na necessidade de retirar 120 aeronaves de operação, esperando manter a maior parte de seus aviões em terra durante os meses de abril e maio. Com a decisão, a companhia espera registrar ineficácia nas proteções de preço (hedge) de combustível como um item excepcional em resultados financeiros do primeiro e segundo trimestre do ano. A empresa estima que a despesa financeira extraordinária seja de R$80 milhões no 1T20, subindo para R$200 milhões no 2T20.
A GOL possui um sólido balanço patrimonial e a liquidez total em 31 de março de 2020 foi R$4,3 bilhões. A liquidez totalizou aproximadamente R$6 bilhões – incluindo a despesa antecipada de R$1,7 bilhão, reserva de manutenção e depósitos em garantia. A empresa também ressaltou que possui, atualmente, R$1,5 bilhão em ativos livres de ônus e sem dívidas em seu caixa.
Por conta da crise pela qual a aviação em geral vem passando, a GOL disse que irá suspender as projeções financeiras para 2020 e 2021, até que o ambiente operacional volte ao normal. Enquanto isso, a companhia se diz focada em buscar economia de custos para proteger os empregos e preparar-se para o retorno ao serviço normal quando a situação melhorar.