O Havaí anunciou a prorrogação da obrigatoriedade da quarentena de 14 dias para quem deseja visitar suas ilhas. Com isso, a visita ao Havaí sem a necessidade de quarentena deve estar liberada apenas a partir do dia 1º de setembro. A decisão foi tomada devido ao aumento do número de casos de coronavírus em vários estados dos EUA.
Quarentena obrigatória
No final de março, o Havaí iniciou a obrigatoriedade de quarentena de 14 dias para quem viaja para o estado americano. Essa medida foi prorrogada algumas vezes e seria válida até 31 de julho.
Porém, em um novo anúncio, o governador do Havaí, David Ige, informou que a quarentena só deve deixar de ser exigida a partir de 1º de setembro de 2020.
Essa prorrogação, apesar de não estimular o turismo para o local, foi apoiada pelos moradores. Em pesquisa feita com alguns habitantes locais, 8 em cada 10 dos entrevistados disseram estar do lado do governador e que preferem deixar a quarentena obrigatória, bem como as restrições em vigor até os casos de COVID terem uma diminuição significativa.
Segundo o Departamento de Turismo do Havaí, o coronavírus foi responsável por uma diminuição drástica de viagens, caindo de 30 mil passageiros diários, para 400.
Testes antes da viagem
O Havaí chegou a estudar a exigência de um teste de coronavírus realizado pelos passageiros dentro de 72 horas antes da partida. Essa seria uma alternativa para evitar a quarentena obrigatória.
A medida estava marcada para entrar em vigor no dia 1º de agosto, mas após um aumento nos casos de COVID em todo o continente, foi criticada e chamada de ineficaz para prevenir a propagação do vírus.
“O plano atual para testar visitantes 72 horas antes de chegar ao Estado do Havaí é inadequado, pois aumentará a exposição do COVID-19 a funcionários de companhias aéreas, hotéis e serviços”, disse o Conselho do Condado de Havaí em comunicado.
Apesar de não ter tantos casos em comparação com os outros estados norte-americanos, e 21 óbitos, o governo local teme por uma segunda aparição de COVID, fazendo com que a regra da quarentena obrigatória, que se encerraria no final de julho, fosse prorrogada por mais um mês.