O governo de Hong Kong aumentou a rigidez em relação ao coronavírus e agora está vai proibir o transito de passageiros no Hong Kong International Airport (HKG). A medida começa a valer a partir de domingo (16) para mais de 150 países que estão classificados como “alto risco”, incluindo o Brasil.
A medida preventiva foi tomada para prevenir novos casos de COVID-19 na província e tem vigência até 15 de fevereiro, podendo ser prorrogada dependendo da situação do vírus no mundo. Os únicos passageiros que não estão impedidos de transitar em aeroportos de Hong Kong são os que chegam da China e Taiwan (outra província chinesa), os demais não tem permissão – apenas em casos essenciais, como diplomatas e afins.
Decisão afeta a Cathay Pacific
A decisão atinge diretamente a Cathay Pacific, companhia aérea de Hong Kong, já que a maioria dos destinos de longa distância da empresa não poderão mais ser operados em seu principal hub.
Até o momento, a companhia não informou se vai utilizar outro aeroporto, fora de Hong Kong, para realizar suas operações internacionais. Vale lembrar também que ela está impedida de operar voos para países de alto risco, devido a políticas do governo local.
Em um levantamento no final do ano passado, foi indicado que a Cathay estava operando apenas 3% do número de passageiros que operava no período pré-pandemia. Com as atualizações, esse número deverá diminuir ainda mais.
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