A Infraero finalizou ontem (02) as operações no Aeroporto Internacional do Recife/Gilberto Freyre-Guararapes (PE). Quem passa a administrar o terminal, a partir de hoje, é a empresa espanhola Aena Desarrollo Internacional.
O terminal recifense foi o último do Bloco Nordeste a ser entregue à Aena. A espanhola arrematou os aeroportos do Nordeste por quase 2 bilhões de dólares e a partir do primeiro trimestre deste ano passou a ter controle das operações dos aeroportos de João Pessoa, Campina Grande, Aracaju e Juazeiro do Norte.
O aeroporto tem capacidade de atendimento de 17,8 milhões de passageiros por ano. Atualmente oito companhias aéreas operam no terminal pernambuaco: GOL, LATAM, Azul, TAP, TACV, Air Europa e Copa. Diariamente, são oferecidos mais de 80 voos, que ligam a cidade pernambucana às capitais Curitiba (PR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Goiânia (GO), Belo-Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Manaus (AM), Belém (PA), Aracaju (SE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Maceió (AL) e São Luís (MA). Já para voos regionais, o Guararapes conta com opções para as cidades de Juazeiro do Norte (CE), Imperatriz (MA), Campina Grande (PB) e Fernando de Noronha (PE).
Para o exterior as rotas têm frequência média de 43 operações por semana. Os destinos internacionais são a Cidade do Panamá, no Panamá, Cidade de Praia, em Cabo Verde, Santiago, no Chile, Buenos Aires, Rosário e Córdoba, na Argentina, Montevidéu, no Uruguai, Miami, Orlando e Fort Lauderdale, nos Estados Unidos. Na Europa, há ligações Lisboa, em Portugal e Madrid, na Espanha.
Brigadeiro Paes de Barros, presidente da Infraero, ainda disse que os demais aeroportos operados pela Infraero continuarão a ter o mesmo nível de performance até que as atividades sejam totalmente transferidas à iniciativa privada. A Infraero já finalizou as transições dos aeroportos dos blocos Sudeste e Centro-Oeste, e com a entrega do Aeroporto de Recife também encerra a fase de Operação Assistida nos aeroportos do Bloco Nordeste. “Seguiremos contribuindo com a diretriz do Governo Federal, operando todos os terminais com os mesmos níveis de qualidade e segurança até que as atividades sejam transferidas à iniciativa privada”, afirmou.