A Lufthansa anunciou a compra de mais dez novas aeronaves. A companhia alemã vai adicionar à sua frota de jatos de longa distância o 787-9 da Boeing e mais modelos do A350-900 da Airbus.
São cinco aviões de cada fabricante, com o primeiro 787 previsto para ser entregue à companhia no final do ano, e o restante sendo entregue até o primeiro semestre de 2022. Já com a Airbus, o prazo de entrega dos A350-900 é um pouco mais longo, com os jatos previstos a serem entregues apenas entre 2027 e 2028.
O prazo de entrega mais curto da Boeing é devido a um acordo entre a fabricante americana e a Lufthansa, que optou por adquirir aeronaves prontas. Com o Airbus A350-900, o Boeing 777-9 e o Boeing 787-9, a Lufthansa operará as aeronaves de longo curso mais econômicas em termos de consumo de combustível por passageiro.
Segundo Carsten Spohr, Presidente do Conselho Executivo e CEO da Deutsche Lufthansa AG, apesar da pandemia, a Lufthansa permanece focada na ideia de reformular sua frota de aeronaves, com modelos mais modernos e eficientes. Além disso, segundo o diretor, a modernização da frota de jatos de longo alcance da companhia está mais rápida do que antes da pandemia.
“Mesmo nestes tempos desafiadores, continuamos a investir numa frota mais moderna, mais eficiente e com menos emissões. Ao mesmo tempo, a modernização da nossa frota de longa distância está mais rápido do que o planeado antes da pandemia. Queremos aprimorar ainda mais a experiência do cliente, com produtos de ponta e uma frota de última geração – especialmente porque temos uma responsabilidade com o meio ambiente”.
A ideia da Lufthansa é modernizar seus aviões, oferecendo não apenas uma melhor experiência para o passageiro, mas também pensando no meio ambiente. As novas aeronaves são mais econômicas e emitem uma quantidade menor de carbono do que os jatos mais antigos.
Em média, as novas aeronaves consumem cerca de 2,5 litros de querosene por passageiro a cada 100 quilômetros voados. Isso representa cerca de 30% menos do que muitos modelos de aeronaves que a companhia costumava operar anteriormente e terá um impacto igualmente positivo na pegada de carbono do Grupo.
O Boeing 787-9 e o Airbus A350-900 irão essencialmente substituir as aeronaves de longa distância A340. Os planos preveem a redução do número de aeronaves quadrimotoras (como é o caso do A340) na frota de longo curso da Lufthansa para menos de 15% até o meio da década – antes da crise, a participação era de cerca de 50%.
Além disso, a nova aeronave com baixo consumo de combustível reduzirá os custos operacionais em cerca de 15% em comparação com os modelos que substituem. Como parte do programa de renovação de frota, um total de 175 novas aeronaves serão entregues às companhias aéreas da Lufthansa ainda nesta década.