Ministros brasileiros convenceram o governo a estudar a hipótese de liberar voos em classe executiva para integrantes do seu primeiro escalão, em viagens internacionais. Eles alegaram estarem “incomodados com o desconforto de não terem como esticarem as pernas”, ou então de “tratarem de algum assunto sério com privacidade”.
O governo, por sua vez, disse que está estudando o tema, mas que uma alternativa cabível seria a permissão de voos em classe executiva em trechos superiores a oito horas de duração ou àqueles com mais de 60 anos (sete membros do atual alto escalão brasileiro).
Em entrevista à Época Negócios, ministros de diferentes áreas do governo responderam de forma unânime à pergunta sobre a obrigatoriedade de fazer voos na classe econômica: “isso é um absurdo”. Os políticos alegam que estão viajando a trabalho, não a passeio ou turismo. Alguns dos ministros classificaram a situação como vexatória e um “motivo de constrangimento”.
A obrigatoriedade de se voar em classe econômica passou a valer no ano passado, durante o mandato de Michel Temer. Desde então, a medida é bastante criticada por ministros e parlamentares, taxando-a como um problema e uma falta de respeito. Como sabemos, com a emissão em classe executiva, além das poltronas flatbed, os ministros ainda terão acesso gratuito às salas VIP por meio do bilhete.
Você é a favor ou contra a decisão de liberarem classe executiva para viagens do alto escalão do governo?