O transporte aéreo brasileiro deve ganhar reforço nos próximos meses com a chegada de duas novas companhias aéreas dedicadas a rotas regionais, segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. A previsão é que os anúncios oficiais ocorram até janeiro de 2026, trazendo mais conectividade a cidades do interior e regiões que ainda carecem de maior oferta de voos. Confira!
Duas novas companhias atuando no Brasil
Uma das novidades será a Total Linhas Aéreas, que atualmente atua no transporte de cargas e pretende estrear no segmento de passageiros.
Já a segunda companhia, ainda em fase de estruturação, terá capital 100% nacional e será dedicada exclusivamente à aviação regional. Segundo o ministro, são empresários brasileiros que estão trabalhando para fazer esse investimento.
Estímulo à aviação regional
Para viabilizar esse crescimento, o governo lançou o Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), com R$ 4 bilhões disponíveis via BNDES. Essa linha de crédito, a primeira da história voltada para companhias aéreas, deve impulsionar a compra de aeronaves da Embraer por empresas brasileiras e estrangeiras, além de abrir espaço para modelos de baixo custo no país.
O ministro lembrou que nos Estados Unidos, cerca de 50% da aviação utiliza aeronaves da Boeing. Já na França, aproximadamente 48% da frota é composta por aviões da Airbus. No Brasil, apenas 12% da frota é composta por aviões da Embraer. Isso significa que o mundo investe muito mais na fabricante brasileira do que o próprio país. Por isso, o governo busca incentivar que as companhias nacionais adquiram mais aeronaves da Embraer.
Hoje, a principal barreira para novos entrantes é a escassez de aviões, mas GOL, LATAM e Azul já negociam a aquisição de até 60 aeronaves regionais da fabricante brasileira. Também está em estudo a criação de uma companhia aérea em parceria com governadores do Nordeste, inspirada em modelos como a TAP e a Aerolíneas Argentinas.
Leilões e concessões em andamento
No setor portuário, o ministro confirmou que o leilão do terminal de contêineres T10, no Porto de Santos (SP), será realizado na segunda quinzena de dezembro. O modelo da disputa ainda passa por análise do Tribunal de Contas da União (TCU), após recomendação da Antaq de limitar a participação de armadores já atuantes, para evitar concentração de mercado. Segundo Costa Filho, o objetivo é democratizar, mas sem prejudicar o porto. Se democratizar demais e depois houver problemas de competitividade, todos perdem.
Na aviação, outro destaque é a repactuação da concessão do Aeroporto do Galeão (RJ), após a entrada da Vinci como nova controladora. O governo espera concluir o acordo até novembro, com assinatura prevista para 30 de outubro.
Investimentos em infraestrutura
Entre os projetos em andamento está o Programa Ampliar, que prevê a modernização de 19 aeroportos regionais com quase R$ 2 bilhões em investimentos privados.
Já em Congonhas (CGH), em São Paulo, que sofre com saturação e questões de segurança, estão previstos R$ 2,5 bilhões em obras. O ministro também citou alternativas para aliviar a demanda, como o uso do aeroporto Catarina, a 70 km da capital, e a ampliação do terminal de Olímpia, no interior paulista.
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Comentário
A chegada de novas companhias aéreas é uma notícia animadora e pode ampliar a conectividade no Brasil, especialmente no Norte, no Nordeste e no interior de São Paulo. Se os projetos e investimentos realmente avançarem, o setor aéreo nacional poderá finalmente receber o impulso que há tanto tempo espera.
Ficamos na torcida para que mais e mais companhias possam atender o mercado nacional e ampliar as opções para os passageiros no Brasil.