O Departamento de Energia dos Estados Unidos, em parceria com a Pacific Northwest National Laboratory e a agência de segurança TSA, um novo scanner para que o passageiro não precise tirar os sapatos ao passar pela segurança do aeroporto.
O projeto é patrocinado pelo Departamento de Segurança Interna da Ciência e da Diretoria de Tecnologia como parte de seu programa Screening At Speed e funcionará como uma plataforma com um monte de pequenas antenas que servirão para a coleta de dados e para gerar uma imagem do calçado, com isso é determinado se o objeto apresenta algum tipo de ameaça ao voo. Como outras tecnologias da TSA utilizadas atualmente, a plataforma utiliza ondas eletromagnéticas e pode permear roupas e – em teoria – sapatos.
Com isso, além da segurança a bordo é estimado uma otimização nas filas de embarque. Já que é estimado que seja poupado cerca de 15 a 20% do tempo que era levado para o viajante remover e colocar novamente os calçados, uma vez que o scanner consegue o mesmo resultado em apenas dois segundos.
Comentário
Ainda mais em tempos de pandemia e pós-pandemia, o que devemos nos acostumar é com tecnologias que reduzam o contato e aumentem a segurança dos usuários. O scanner, além de agilizar filas, também colabora para uma coleta de dados mais segura, sem a necessidade de tirar os sapatos e pisar com os pés em outras superfícies, como o chão do aeroporto, por exemplo, podendo sujar meias ou até mesmo a sola do pé – para quem viaja de sandálias ou chinelos.
Atualmente, existe um sistema de protótipo em teste no laboratório de Segurança de Transporte. Ele está sendo estudado ainda, pois houveram alguns impasses – principalmente em questão da durabilidade. Antes de ser lançado oficialmente, o scanner também precisará reconhecer todos os tipos de calçado, o que, até o momento, não é certeza se ele conseguirá fazer.
Será que isso se tornará realidade um dia?