O Rei que trabalha como piloto de avião comercial

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Por Gabriel Marinho

Essa é uma das postagens mais curiosas já postadas no PP, acompanhem:

Recentemente, o príncipe Harry e a duquesa Meghan Markle anunciaram que irão abrir mão de seus privilégios enquanto membros da realeza para buscarem a sua independência financeira. A notícia foi  manchete nos principais jornais ao redor do mundo porém, essa não é a primeira vez que um membro de família real tentou viver uma vida de “plebe”. Em 2017, o Rei holandês revelou que ele tem sido um piloto da KLM pelos últimos 24 anos.


O Rei dos Países Baixos

Apesar de muita gente não saber, a Holanda é uma monarquia e seu Rei, Willem-Alexander, exerce um papel importante como chefe de Estado em diversas esferas do governo holandês. Porém, assim como a Rainha da Inglaterra, ele geralmente se mantém distante dos assuntos políticos.


Piloto de Avião

Além das suas atribuições governamentais, o Rei Willem-Alexander dos Países Baixos (ou Guilherme Alexandre, como geralmente atribuído na mídia em português) é um piloto de avião nas horas vagas. Ele começou voando em 1985, ainda como príncipe, quando conseguiu sua licença de piloto privado, e em 1987 sua licença de piloto comercial. 

Depois, em 1989, ele obteve uma licença suplementar para pilotar aviões bi-motores. Finalmente, em 2001, conseguiu sua licença de piloto de transporte aéreo, o que permitiu que ele voasse aviões comerciais de passageiros. Para manter sua permissão ele ocasionalmente pilotava o avião do governo — PH-KBX — que fazia parte da frota real. Além disso, ele passou a voar como co-piloto convidado nos Fokker 70 da KLM para completar as suas horas necessárias de voos mensais.

Willem-Alexander continuou voando mesmo após tomar posse como Rei em 2013. Contudo, graças às medidas de segurança após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, os passageiros raramente sabiam que estavam nas mãos da realeza, isso porque o acesso ao cockpit era restrito e ele também nunca teve que fazer as boas-vindas no alto-falante, porque era o co-piloto.

É bom lembrar que KLM, apesar de ser uma empresa privada, é sigla para Koninklijke Luchtvaart Maatschappij ou Companhia Real de Aviação, em português. Logo, ter um membro Real no seu corpo de funcionários é, no mínimo, conveniente.

Em 2017, porém, a companhia holandesa começou a trocar sua frota de Fokker — os únicos aviões que o Rei era licenciado a voar — por novos jatos Embraer. Isso também significava que a companhia não teria mais capacidade de pessoal (incluindo pilotos e tripulação) e manutenção para dar assistência ao avião governamental. Logo, o governo holandês anunciou a aquisição de um Boeing 737 Business Jet de matrícula PH-GOV, e o Rei começou o seu treinamento para voar a nova aeronave.

A última vez que ele foi visto voando um avião comercial foi em Novembro de 2018 como co-piloto do voo KL1613 de Amsterdã para Istambul, em um B737-700 com 131 pessoas à bordo.


Já imaginou ter um Rei pilotando o seu próximo voo? Será que dá para ficar tranquilo com um co-piloto que só voa de vez em quando?

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