Um jovem decidiu usar um meio um tanto quanto curioso para viajar na classe executiva da Brussels Airlines, companhia aérea belga. Ao invés de usar milhas ou comprar a passagem, o passageiro optou por hackear o sistema da empresa para viajar com seus amigos.
O hacker invadiu o site da companhia belga e reservou três passagens de Bruxelas a Nova York, todas em classe executiva. Após isso, o espertinho cancelou a emissão e pediu reembolso. O que a empresa não sabia era que, mesmo com reembolso, o jovem já havia encontrado uma falha no sistema e com isso conseguiria voar sem restrições – mesmo após solicitar o reembolso.
Quando soube disso a Brussels ficou furiosa e acionou o passageiro na justiça. A companhia pede um total de 20 mil euros, equivalente aos três bilhetes de ida e volta em executiva na rota, mais as taxas aeroportuárias, entre outras despesas. O advogado do hacker, no entanto, pede que a multa seja desconsiderada, uma vez que seu cliente ajudou a empresa aérea mostrando as falhas de seu sistema.
É bastante comum empresas “recompensarem” hackers e indivíduos que localizam algumas vulnerabilidades em servidores. Na maioria das vezes, a própria empresa desafia um hacker a invadir seu site e, caso ele consiga, ganha uma certa quantia em dinheiro.
O que o advogado deseja é que esse valor recompensado pela Brussels seja as passagens em Classe Executiva, deixando a situação como sendo “elas por elas”. Os próximos capítulos dessa história deveras curiosa deverá ser escrito nas próximas semanas, pois o julgamento do processo está marcado para o dia 30 de março.
Qual foi a melhor tarifa em executiva que você encontrou? Não vale hackear o sistema, hein?