Portugal está fazendo de tudo para que visitantes não precisem de quarentena

Portugal está fazendo tudo que está ao seu alcance para evitar que os visitantes tenham de ficar em quarentena ao entrar no país durante o verão europeu, afirmou a secretária de Estado do Turismo na quarta-feira, segundo a Reuters.

Verão com mais visitantes

À medida que a Europa se prepara para adotar um passaporte da COVID-19 como forma de tentar impulsionar a indústria do turismo durante o verão no hemisfério norte, Portugal está fazendo de tudo para que os visitantes estrangeiros possam entrar em terras lusófonas sem precisar de quarentena.

Rita Marques, secretária do Turismo, disse em uma conferência online que o país tentaria “a todo custo evitar quarentenas e testes adicionais de COVID-19” se o plano de passes de viagem fosse adiante. A medida, entretanto, visa os visitantes vindos do Reino Unido. Ainda não há nenhuma previsão de quando pessoas vindas do Brasil poderão entrar em Portugal sem restrições.

A esperança é que o passaporte da COVID permitiria uma liberação de viagens internacionais entre os países europeus, apesar da lenta campanha de vacinação do bloco e dos riscos apresentados por novas variantes do coronavírus.

Marques disse que, embora este verão não seja “totalmente normal”, Portugal “certamente apostará na manutenção dos princípios básicos da livre circulação de pessoas e mercadorias”.

Novamente segundo a Reuters, entre o início da pandemia em março de 2020 e fevereiro deste ano, as receitas hoteleiras portuguesas caíram 74% para 1,1 mil milhões de euros, à medida que o número de turistas nacionais e estrangeiros despencou 71%.

Retomada dos voos comerciais com o Brasil

Na quinta-feira (15), o Governo português permitiu a retomada dos voos comercias entre Portugal e Brasil. Entretanto, ainda é necessário que o viajante faça quarentena de 14 dias em território português, em domicílio ou local designado pelas autoridades portuguesas, para todos os passageiros que estiveram no Brasil e em alguns outros países nos 14 dias que antecederem a sua chegada ao país.

Será que a Europa conseguirá implementar o passaporte da COVID-19 à tempo para o verão?