Pessoal, hoje mais cedo fizemos um post sobre a diferença nas medidas adotadas pela ABEAR – Associação Brasileira das Empresas Aérea e pela IATA – International Air Transport Association.
A ABEAR se posicionou e vamos reproduzir na íntegra o comunicado:
“A IATA recomenda que a bagagem de mão deve ter medidas de até no MÁXIMO de 55x45x25, incluindo rodinhas, alças e bolsos laterais. Reforça, ainda, que a franquia de bagagem de mão pode variar de acordo com a empresa aérea, classe de cabine e até mesmo tamanho da aeronave.
https://www.iata.org/whatwedo/ops-infra/baggage/Pages/check-bag.aspx
Assim, as medidas (55cm de altura x 35cm de largura x 25cm de profundidade) e quantidade de volumes foram definidas pelas empresas companhias brasileiras (AVIANCA, AZUL, GOL e LATAM) em conjunto, para melhor conforto e segurança do cliente.
Importante destacar, ainda, que a regra não é da ABEAR e sim segue o que está na resolução ANAC nº 400/2016, que determina que a bagagem de mão pode ter franquia de 10kg por passageiro de acordo com as dimensões e a quantidade de peças definidas no contrato de transporte. Caso o passageiro ultrapasse esse limite será necessário despachar os seus pertences podendo pagar uma taxa por isso, caso a companhia aérea cobre por esse tipo de serviço.
IATA, Airbus e Boeing, até tentaram ter como padrão, em 2015, a medida de bagagem de mão 55x35x20, pois acomodaria de melhor forma as malas nas famílias de aviões mais vendidos no mundo (B-737 e A-320). Mas não recomendam mais tal medida como padrão, conforme link a seguir https://www.iata.org/pressroom/pr/Pages/2015-06-17-01.aspx.”
ERRAMOS?
Bom, o ponto principal do comunicado enviado é que a IATA recomenda que a bagagem tenha no máximo tais medidas (56 centímetros de altura x 45 centímetros de largura x 25 centímetros de profundidade) portanto, as medidas utilizadas pela empresas brasileiras (55 centímetros de altura x 35 centímetros de largura x 25 centímetros de profundidade) estão dentro do padrão IATA sim – diferente do título do nosso post.
Realmente não está fora do padrão IATA, porém, ainda sim, segue sendo uma medida muito peculiar perante às outras cias aéreas internacionais e as grandes fabricantes de bagagens mundiais que já produzem as malas no padrão maior permitido – o que dificulta e complica o trajeto de qualquer passageiro proveniente de um voo internacional e que precise conectar em um doméstico (e vice-versa), ou até mesmo clientes como eu, que já tem a bagagem de mão comprada nas medidas mais usadas mundo à fora.
Queríamos agradecer a ABEAR por retificar a informação publicada aqui e aproveitar para deixar o canal sempre aberto para que eles se posicionem!