Se tem algo que ninguém gosta ao usar o cartão de crédito em compras no exterior é pagar a taxa do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras). Por isso, muitos viajantes preferem levar dólares, euros ou outras moedas em espécie para evitar esse custo extra. A boa notícia é que, para atender às diretrizes de entrada na OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, o governo brasileiro vai zerar essa taxa gradualmente até 2028. Com a chegada de 2025, o IOF que incide nessas operações passa a ser de 3,38% a partir de amanhã, dia 2 de janeiro. Confira mais detalhes!

IOF cartão de crédito

Adesão do Brasil à OCDE

A medida faz parte do processo de adesão do Brasil ao Código de Liberalização de Capitais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A extinção do IOF sobre operações de crédito e cambiais é uma das exigências da organização para que o Brasil possa se tornar membro.

Fundada em 1961, a OCDE conta com 38 países-membros, representa 61% do PIB mundial e é responsável por avaliar e recomendar práticas e políticas públicas que promovam prosperidade, igualdade, oportunidades e bem-estar global.

Redução gradual do IOF até 2029

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é um tributo federal que incide sobre operações de crédito, incluindo as de câmbio. No entanto, para que o Brasil possa integrar a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o governo precisou elaborar um plano para reduzir essa taxa a zero até 2028.

A taxa, que era de 6,38%, caiu para 5,38% em 2023, depois para 4,38% em 2024 e agora em 2025, estará em 3,38%. A redução seguirá nos próximos anos até que o imposto seja completamente zerado:

2,38%: a partir 2 de janeiro de 2026;
1,38%: a partir 2 de janeiro de 2027;
zero: a partir de 2 de janeiro de 2028.

Comentário

A redução do IOF para 3,38% em compras no exterior representa um alívio para os consumidores que usam o cartão de crédito fora do país. Isso pode tornar o uso do cartão mais vantajoso em relação ao dinheiro em espécie, à medida que o imposto continua a cair até ser eliminado em 2028.

Com certeza, essa mudança pode facilitar e baratear as compras e transações internacionais.

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