A Boeing e a Ryanair anunciaram um pedido firme de 75 aviões 737 MAX adicionais, aumentando sua carteira de pedidos para 210 jatos. A Ryanair selecionou novamente o 737 8-200, uma versão de maior capacidade do 737-8, com assentos adicionais e melhor eficiência de combustível e desempenho ambiental.
O que diz a Boeing e a Ryanair
“O conselho e os colaboradores da Ryanair estão confiantes de que nossos clientes vão adorar essas novas aeronaves. Os passageiros vão desfrutar dos novos interiores, espaço para as pernas mais generoso, menor consumo de combustível e menos ruído. E, acima de tudo, nossos clientes vão adorar as tarifas mais baixas, que estas aeronaves permitirão à Ryanair oferecer a partir de 2021 e na próxima década, à medida que a Ryanair lidera a recuperação das indústrias de aviação e turismo na Europa“, disse o CEO do Grupo Ryanair, Michael O’Leary.
“A Ryanair continuará a desempenhar um papel de liderança em nossa indústria quando a Europa se recuperar da pandemia COVID-19 e o tráfego aéreo voltar a crescer em todo o continente. Estamos gratos que a Ryanair está mais uma vez depositando sua confiança na família Boeing 737 e construindo sua frota futura com este pedido firme ampliado”, disse Dave Calhoun , presidente e CEO da The Boeing Company.
Permissão da operação do MAX
A aprovação do novo projeto do Boing 737-8 MAX reuniu as quatro autoridades de aviação que compõe o fórum Certification Management Team (CMT): a autoridade da União Europeia European Union Aviation Safety Agency (EASA), a canadense Transport Canada Civil Aviation (TCCA) e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que discutiram em conjunto com a FAA quais seriam as exigências para o retorno do modelo de aeronave às operações.
A Ryanair é o primeiro cliente da variante 737-8 de alta capacidade, tendo feito seu primeiro pedido de 100 aviões e 100 opções no final de 2014, seguido por pedidos firmes de 10 aviões em 2017 e 25 em 2018. O 737 8-200 permitirá que a Ryanair configure sua aeronave com 197 assentos, aumentando o potencial de receita e reduzindo o consumo de combustível em 16% em comparação com os aviões anteriores da companhia aérea.