A Star Alliance, a SkyTeam e a oneworld se uniram, em nome de 59 companhias aéreas que fazem parte das alianças, para convocar os países do G7, em sua próxima cúpula de liderança nos dias 11 a 13 de junho, para chegar a um acordo sobre um conjunto de padrões de viagens e saúde para permitir a reabertura segura das fronteiras.
As alianças pedem que os países do G7 debatam sobre as seguintes medidas:
- Passageiros totalmente vacinados devem ficar isentos de quarentena;
- Os testes COVID-19 devem ser facilmente acessíveis, baratos e consistentes;
- Os passageiros em conexão em aeroportos não devem estar sujeitos a testes adicionais ou restrições de quarentena no ponto de transferência, caso permaneçam na zona de trânsito.
Os CEOs das três alianças globais – Kristin Colvile da SkyTeam, Rob Gurney da oneworld e Jeffrey Goh da Star Alliance – disseram que as viagens aéreas internacionais e o turismo são vitais para a economia global e que, com dados consideráveis, eliminaria a incerteza, especialmente em torno de testes e quarentena. “As viagens aéreas internacionais e o turismo são vitais para a economia global. Com dados consideráveis agora disponíveis para apoiar as decisões do governo na gestão de riscos, uma ação decisiva dos membros do G7 para abrir fronteiras e apoiar medidas claras, consistentes e baseadas em dados, eliminaria a incerteza, especialmente em torno de testes e quarentena”.
A pandemia de COVID-19 causou um impacto significativo no setor de viagens e turismo, que há muito é um contribuinte importante para muitas economias. Uma estimativa recente da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostrou que o turismo internacional diminuiu cerca de 80% em 2020. Antes da pandemia, o turismo contribuía com mais de 4% do PIB para o país médio da OCDE. Segundo a World Travel and Tourism Council estima-se que até 174 milhões de empregos do setor estão em risco em todo o mundo.
Muito legal ver as três alianças globais se unindo em prol da volta de viagens e da recuperação do setor – que foi duramente abalado por conta da pandemia. Além do apelo ao G7, elas também apoiam o pedido da IATA para que governos adotem processos digitais para gerenciar credenciais de saúde em viagens.