Você sabe por que embarcamos e desembarcamos do lado esquerdo do avião?

Você já percebeu que, independentemente de qual companhia aérea, aeroporto ou país você estiver viajando, o embarque e desembarque é sempre do lado esquerdo do avião? Você já se perguntou por que isso acontece?

Não parece haver um “livro de regras do avião” que diga por que os passageiros embarcam e desembarcam no lado esquerdo do avião. Mas acontece que existem algumas hipóteses:

Para o piloto poder ver

O piloto de um avião precisa ser capaz de alinhar a porta do avião com o terminal. Como ele geralmente fica no lado esquerdo da cabine, é mais fácil ver se a porta do avião no lado esquerdo está alinhada ao estacionar.

Devido ao abastecimento

A equipe do terreno abastece a aeronave no lado direito. Se os passageiros estiverem do lado esquerdo, isso facilita o trabalho da equipe de terra (especialmente nos casos em que os passageiros usam escadas em vez de uma via de embarque, para embarcar e desembarcar).

Bagagem e a carga são carregadas / descarregadas

Assim como o abastecimento, a bagagem e a carga são carregadas e descarregadas no lado direito. A última coisa que queremos é que os passageiros vejam sua bagagem enquanto ela está sendo carregada ou descarregada, não é mesmo?!

Estacionar veículos de limpeza e manutenção

Assim como todos os outros veículos “de trabalho” estão do lado direito, também são os caminhões usados para limpeza e manutenção.

É o que os navios fazem

Tradicionalmente, os passageiros embarcam e desembarcam do lado do porto (esquerdo) de um navio. Quando os aviões foram comercializados, eles seguiram o exemplo.

As exceções

O embarque e desembarque pelo lado esquerdo nem sempre é o caso 100% do tempo, apesar de quase sempre. Existem algumas raras exceções à regra.

A BOAC representava a British Overseas Airway Corporation e era a companhia aérea estatal britânica criada em 1939 pela fusão da Imperial Airways e da British Airways Ltd. Ela permaneceu no mercado até 1974.

Você já tinha parado para pensar nisso? Curioso, não é?