Como funciona o resgate flexível do LATAM Fidelidade!

Programas de fidelidade Tutoriais

Por Alexandre Zylberstajn

Pessoal, é o Ale!

Hoje quero falar de um assunto que impacta diretamente os resgates com pontos Multiplus através do Latam Fidelidade e que considero muito importante: a tabela flexível de resgate de passagens com pontos.

Entender este conceito se tornou ainda mais relevante depois da migração do sistema da Latam e neste artigo vou explicar o motivo.


O CONCEITO

A Latam oferece dois sistemas diferentes para emissão de passagens utilizando pontos do seu programa de fidelidade:

1) Resgate de voos operados por parceiros (Tabela Fixa):

Nesta modalidade, a Latam permite que você use seus pontos Multiplus para viajar com qualquer um de seus parceiros. A quantidade de pontos necessária para cada emissão é FIXA e segue uma tabela de emissão pré-definida.

Esses voos costumam ter disponibilidade limitada, já que dependem de quantos assentos a companhia parceira disponibiliza: a Latam não tem controle, por exemplo, de quantos assentos a American ou a British vão liberar para os parceiros. Quem faz isso é a própria empresa que opera o voo.

Por se basearem em tabelas fixas, essas emissões dependem SOMENTE de disponibilidade, e não sofrem flutuações na quantidade de pontos necessários.

Ex: Tabela LATAM para resgates em parceiros Oneworld (Econômica) para a América do Norte:

Exemplo de um voo operado por parceiro (AA) entre Brasil e EUA:

Como vocês podem ver, o valor é fixo quando operado 100% pela parceira American Airlines (mesmo sendo para o Havaí!).

 


2) Resgates de voos próprios (Tabela Flexível):

Nesse formato, os valores de resgates são flexíveis e podem ou não acompanhar a flutuação dos preços das passagens pagantes. A Latam disponibiliza todos os assentos de seus voos PRÓPRIOS para serem resgatados por pontos e, na medida em que a disponibilidade vai diminuindo, em geral os preços (tanto pagantes quanto por pontos) vão aumentando.

Voo para Miami dia 11/10 (43.000):

Voo para Miami dia 12/10 (37.000):

Reparem que o mesmo voo em dias seguidos possuem valores diferentes. No modelo de precificação flexível isso acontece com frequência.


COMO ERA NO PASSADO?

A Latam tinha  “limites” em sua tabela e os resgates tinham um teto, ou seja, por mais cara que a emissão fosse, ela nunca ultrapassaria um determinado valor pré-estabelecido pelo programa. Isso mudou e agora os limites não existem mais (para clientes não elite). Com isso, tem passagem em voo LATAM custando 500, 600, 700 mil pontos seguindo a nova regra de precificação flexível “livre”.

Para clientes Black e Black Signature, o site ainda indica um limite máximo. Ex: América do Norte

E um exemplo custando muito que o limite num voo “puro” LATAM:

 


COMO FUNCIONA NA PRÁTICA?

Exemplo 1: voo entre São Paulo e Sydney (PIOROU)

Antes da unificação dos sistemas, a LATAM Brasil (antiga TAM) considerava a LATAM Chile (antiga LAN) como uma parceira, ou seja, possuía valores fixos de resgate para t0dos os trechos operados por ela. Era difícil encontrar disponibilidade mas, quando ela existia, os valores respeitavam a tabela fixa – o que era ótimo!

Vejam no post a emissão que o Fábio fez na época: Melbourne – Sydney – Auckland – Santiago – São Paulo (classe executiva da LATAM no B787-9 e Qantas no A330) – 110.000 pontos Multiplus +R$272,48

ANTES: Austrália por 110.000 pontos o trecho em Executiva:

Após a unificação ocorrida em maio, no entanto, qualquer operação não brasileira da LATAM é considerada da mesma forma que a operação da Latam Brasil! Ou seja: não há mais distinção entre operadores dentro do grupo. Isso foi positivo e negativo:

Positivo: A disponibilidade agora é total: todos os voos da LAN+TAM e todos os assentos podem ser emitidos por pontos. A questão da disponibilidade não é mais um problema. Se tem assento livre, você poderá usar suas milhas.

Negativo: Com a unificação, os voos operados pela LATAM Chile/Colombia/Argentina/Equador passaram a fazer parte da tabela flexível, e passaram a não ter limites de preço para emissão.

ATUALMENTE: Voo para Austrália:

Aumentou muito a quantidade de pontos necessários, mas a disponibilidade de dias também.

Exemplo 2: voo entre São Paulo e Miami (MELHOROU)

Por outro lado, a unificação também trouxe melhoras em termos de custos de emissões.

Vejam que neste exemplo temos 3 possibilidades de emissão na mesma data, sendo que a melhor delas não aparecia antes da unificação:

Voo direto LATAM Brasil (30.000 pontos) – Próprio Tabela Flexível:

Voo direto AA (35.000 pontos) – Parceiro Tabela Fixa:

Voo com escalas LATAM Peru e Colômbia  (25.000 pontos) – Próprio Tabela Flexível:

Não vou entrar no mérito de escalas ou tempo total de viagem, mas o ponto é que antes da unificação você tinha dificuldades em encontrar esses voos operados, por exemplo, pela LATAM Peru e Colômbia. Com a unificação existe muita disponibilidade e opções de rotas com escalas em HUBs da LATAM na América do Sul, com valores atrativos! Também ganhamos em voos para outros destinos, como Los Angeles via Santiago e Lima.

Por fim, vale destacar que a partir do momento no qual a tabela passa a ser flexível ela também está sujeita a participar de PROMOÇÕES, o que esperamos que ocorra com frequência, permitindo emissões por valores ainda mais atrativos.


MINHA OPINIÃO

A unificação aumentou muito a disponibilidade e possibilidades de viagens para emissão com pontos, mas trouxe junto os valores ABSURDOS.

Algumas regiões específicas, como a Oceania, estão com valores fora do normal e eu acredito (e espero) que sejam ajustadas para valores mais justos. Alguns resgantes são altos e, apesar de preferir que mostrem, deveriam considerar um limite: 800 mil pontos para um trecho é feio, gera repercussão negativa e fico com receio que principiantes caiam nestas armadilhas. Desnecessário.

Se nos voos para a América do Norte as possibilidades aumentaram e continuaram com valores competitivos (até mais baratos), por que na Oceania houve esse aumento absurdo? Será que a Multiplus não consegue conversar com o Latam Pass e melhorar as condições? Tel Aviv é outro exemplo que precisa diminuir, coincidência ou não,  o voo também é operado pela Latam Chile.

A prática da tabela flexível para voos próprios é comum no mercado e tanto companhias do Brasil quanto de fora a utilizam. Não acho ruim esse sistema desde que funcione de forma JUSTA, ou seja, que uma emissão seja cara em voos com pouca disponibilidade, mas que também seja barata quando há baixa procura e que, principalmente, incluam promoções para que boas emissões sejam possíveis. Limites são bem vindos.

Quero gerar aqui uma discussão saudável sobre o assunto das tabelas flexíveis e fixas, independente da companha aérea!

Qual a opinião de vocês? Preferem qual modelo? Contem suas experiências tanto positivas quanto negativas!

Se não entendeu nada, também comente! rs… Não é algo simples de colocar em palavras e outros leitores podem me ajudar na explicaçã.

Um abraço,

ALE

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