Uma novidade de peso nos céus da Europa. A Air France-KLM vai assumir o controle majoritário da companhia aérea escandinava SAS. A mudança pode gerar impactos importantes para os passageiros, com promessa de mais integração, conexões otimizadas e uma rede aérea ainda mais robusta. Confira!
Benjamin Smith, CEO da Air France-KLM, celebrou a nova estrutura. “Essa é uma etapa significativa em nossa ambição de construir o principal grupo aéreo da Europa, um grupo que oferece mais opções, conectividade mais sólida e uma experiência de viagem mais fluida para os clientes em todo o continente e além”, afirmou Benjamin.
O que muda com a nova estrutura?
A participação da Air France-KLM na SAS passará dos atuais 19,9% para 60,5%, tornando-se assim a acionista majoritária da companhia. O estado dinamarquês continuará com uma fatia relevante, de 26,4%, mantendo influência na gestão. A operação ainda precisa ser aprovada pelas autoridades reguladoras, mas a expectativa é que, a partir de 2026, as companhias passem a operar de forma mais coordenada por meio de seus hubs em Paris (CDG), Amsterdã (AMS) e Copenhague (CPH).
Segundo o CEO da SAS, Anko van der Werff, o novo arranjo traz mais estabilidade e competitividade para a empresa. Ele declarou que a mudança “marca um momento definidor para a SAS e um forte sinal de confiança no caminho que estamos seguindo”. Também destacou que a entrada do grupo permitirá “integração industrial mais profunda” e o apoio total de “um dos maiores grupos de aviação do mundo”.
Mais conectividade, mas com possíveis impactos
Para os passageiros, os benefícios podem ser sentidos na prática, malhas aéreas mais bem integradas, voos com horários coordenados entre os hubs, acesso compartilhado a salas VIP e vantagens nos programas de fidelidade, já que tanto SAS quanto Air France-KLM fazem parte da aliança SkyTeam. Além disso, a nova estrutura pode acelerar investimentos em frota, serviços e melhorias na experiência a bordo.
Por outro lado, há preocupações sobre a possível redução da concorrência, especialmente em rotas dentro da Escandinávia, o que poderia levar ao aumento nas tarifas. Também existe o temor de que a identidade tradicional da SAS, muito associada ao estilo escandinavo de atendimento e à sua atuação regional, se dilua com o tempo dentro de um grupo multinacional maior.
Internamente, a integração pode exigir reestruturações operacionais e mudanças nas bases de funcionários, o que pode impactar a operação e até a conectividade em cidades menores.
Essa aquisição faz parte de um movimento mais amplo de consolidação da aviação europeia. A Lufthansa, por exemplo, adquiriu 41% da ITA Airways, transformando a companhia italiana na quinta integrante de sua rede. Ao mesmo tempo, o governo português está em busca de um novo comprador para a TAP Air Portugal. Esses movimentos mostram como os grandes grupos estão buscando escala, eficiência e presença global diante da concorrência crescente, inclusive de companhias do Oriente Médio e da Ásia.
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Comentário
A entrada da Air France-KLM como controladora da SAS reforça a tendência de consolidação no setor aéreo europeu e mostra como os grandes grupos estão se posicionando, quase como um oligopólio, para competir em escala global. Como vimos, a mudança deve trazer ganhos importantes em conectividade e investimentos, mas o desafio será preservar a essência da SAS e manter o foco nos passageiros escandinavos. Ainda assim, para quem viaja, a promessa é de mais opções e uma experiência mais integrada.
E você, o que achou da novidade? Acredita que, num futuro próximo, outras companhias seguirão o mesmo caminho?