Avião com formato achatado promete voos mais ecológicos até 2030

O Horizon é uma aeronave com design inovador, projetado pela empresa Natilus, que tem como objetivo transportar cerca de 200 passageiros enquanto diminui pela metade as emissões de CO2. O avião, que tem um corpo de asa integrada, pode ser uma alternativa para voos mais ecológicos em relação aos tradicionais, e deve entrar em operação até 2030. Saiba mais na matéria!

Alternativa ecológica

A indústria da aviação está em busca de soluções sustentáveis, devido a crescente demanda por viagens aéreas e o aumento de emissões de carbono causados por ela. Com isso, algumas empresas estão planejando aeronaves com formato inovador, que pode transformar o setor.

Projetado pela Natilus, uma empresa aeroespacial com sede em San Diego, EUA, que desenvolve aeronaves de carga de última geração, o Horizon é um avião com design diferenciado, que está prometendo revolucionar a aviação comercial.

O modelo que é “achatado” possui um corpo de asa integrada e capacidade para 200 passageiros, e quer ser uma alternativa ecológica em relação aos tradicionais aviões da Boeing e Airbus. Isso se deve a proposta de reduzir o consumo de combustível em 30% e as emissões de CO2 em 50%, quando comparado com os convencionais.

O conceito de “corpo de asa misturada”, diferente do tradicional formato tubular dos aviões comerciais, é considerado elos especialistas como uma das soluções mais favorável para a aviação sustentável.

A empresa tem o objetivo de entrar no mercado de voos comerciais para passageiros até 2030, porém, para isso, há alguns desafios relacionados ao desenvolvimento da aeronave, além das certificações necessárias e outros pontos importantes.

Esse não é o primeiro modelo do tipo da Natilus, que também conta com outro avião de asa mesclada, o Kona. Com o mesmo design do Horizon, o Kona é dedicado ao transporte de cargas sem piloto.

Desafios da Natilus

O primeiro obstáculo é em relação ao formato do Horizon, que deve superar questões com relação à estabilidade e controle. Para isso, a fabricante disse que está investindo em sistemas de controle avançados, com o intuito de evitar a necessidade de novos motores, e reduzir os riscos associados a inovações não testadas.

O novo design da Natilus também vai precisar de certificação das autoridades da aviação para entrar no mercado, mas esse é um processo que confere gastos muito altos.

Outros desafios também incluem as relações já existentes entre as companhias aéreas e as atuais produtoras e fornecedoras de aeronaves. A necessidade de requalificação da tripulação é outro ponto, uma vez que os tripulantes já estão habituados com os modelos tradicionais da Boeing e Airbus.

Como a experiência de voo é afetada?

Além da promessa de mais eficiência, o Horizon tem uma fuselagem mais larga que os aviões tradicionais, possibilitando um aproveitamento diferente do espaço interno.

De acordo com a fabricante, as aeronaves do formato contam com cerca de 30% a mais de espaço no chão do que os aviões tradicionais. Isso faz com que novas disposições para áreas de convivência a bordo sejam consideradas, fazendo com que a experiência seja mais confortável para viagens de longa duração

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Comentário

A sustentabilidade se tornou uma preocupação frequente em diversas áreas pelo planeta, e principalmente na aviação, que é responsável pela emissão de muitos gases poluentes diariamente. É muito bom ver que empresas aéreas estão apostando em soluções que pensam na natureza e no futuro, com voos mais ecológicos.

Recentemente, divulgamos outra ação interessante de sustentabilidade, com a Air Europa investindo em materiais renováveis em seus menus a bordo.

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