De acordo com a revista norte-americana Newsweek, o acidente sofrido com o Boeing 737-800 da Ukraine International Airlines foi causado devido ao sistema de mísseis antiaéreos iraniano. A revista disse que a conclusão foi tomada após uma reunião entre um oficial do Pentágono, um oficial sênior de inteligência dos Estados Unidos e um oficial de inteligência do Iraque.
Até o momento, acredita-se que a aeronave tenha sido derrubada por acidente, através de um equipamento russo chamado de Gauntlet. O equipamento faz parte do programa antiaéreo iraniano, que ficou ativado após o ataque do exercito do Irã a bases norte-americanas no Iraque, como resposta a morte do general Qassim Suleimani.
Depois da queda e das mortes confirmadas, executivos ucranianos haviam informado que um possível erro mecânico da aeronave foi o principal fator da queda. No entanto, minutos depois de publicado, o artigo foi removido com a justificativa de “não tomar decisões precipitadas”. O governo ucraniano disse que só voltaria a falar do caso “quando existirem provas concretas, não especulações”.
A Boeing emitiu uma nota em apoio às famílias das vítimas, bem como ao governo ucraniano, dizendo que estava disposta a ajudar nas investigações, confira abaixo:
Nota da Boeing
“Nós sentimos muito pela tragédia e nossos sentimentos estão com as famílias, passageiros e o povo ucraniano. Estamos em contato com a companhia aérea para apoiá-los nesse momento difícil. Estamos prontos para ajudar no que for preciso“.
Acidente no voo PS752 da Ukraine International Airlines
Na manhã de ontem (8) um Boeing 737-8 da Ukraine International Airlines caiu minutos após alçar voo. A aeronave partia do aeroporto internacional Iman Khomeini, no Teerã, e tinha como destino Kiev, na Ucrânia.
Dentro da aeronave haviam 176 passageiros de mais de sete nacionalidades diferentes: iranianos, canadenses, ucranianos, suecos, afegãos, ingleses e alemães. A queda não deixou sobreviventes.
Cancelamentos de voos no Oriente Médio
Devido a tragédia, muitas companhias aéreas estão evitando trafegar pelo golfo pérsico, local aonde o Irã e o Iraque estão localizados. Entre as empresas aéreas, a KLM publicou em seu site que vai evitar a região por tempo indeterminado, enquanto a FAA proibiu que companhias americanas operassem voos no espaço aéreo do Irã e Iraque como “medida preventiva”.