Tentando se adequar à queda expressiva da demanda do setor aéreo nos últimos meses, a Lufthansa anunciou alguns pontos de discussão que estarão na agenda da Reunião Geral virtual da companhia que deve acontecer na próxima semana.
A mesma Lufthansa de 65 anos atrás
Em um documento publicado pela companhia alemã, a empresa esclareceu e detalhou aos seus investidores a situação pela qual está passando:
Em termos de número de voos voo, a empresa voltou no tempo para o ano em que começou, em 1955 – uma década após a Segunda Guerra Mundial. Em menos de 65 dias, a companhia retornou aos níveis de 65 anos atrás em termos de volume de tráfego aéreo.
No momento, a Lufthansa tem transportado 3.000 passageiros por dia, contra 350.000 no mesmo período do ano passado. Por isso, a empresa praticamente não tem faturamento, mas os custos com pessoal, material, leasing ou combustível continuam.
Após três anos com faturamento recorde, atualmente a companhia está perdendo cerca de um milhão de euros de sua reserva de liquidez por hora apenas em operações.
A Lufthansa será diferente e menor após a crise
Ainda no documento, o CEO Carsten Spohr afirmou que a Lufthansa após a crise será bem diferente e bem menor do que a empresa é atualmente. O que veio de novo na declaração é os passos que a empresa pretende tomar daqui para frente:
- Reduzir o tamanho de sua frota em cerca de 100 aeronaves;
- Desligar cerca de 10.000 funcionários.
A companhia já havia anunciado que reduziria alguns modelos de aeronaves na sua frota, agora, porém o plano agora parece ser uma redução mais drástica de até 100 aeronaves dentre as mais de 700 que a companhia possui.
É impressionante ver os números de uma das maiores companhias aéreas do mundo durante essa crise. Como acham que uma redução da frota das companhias irá afetar as viagens daqui para frente?