Meu vôo de Hamburgo para Lisboa saiu super cedo – às 06:00 da manhã. Como este trajeto foi operado por um A319 – dispensa review já que conforme falei pra vocês no relato anterior, a classe executiva nada mais é que as mesmas poltronas da classe econômica mas com o assento do meio bloqueado.
Chegando em Lisboa esperei um pouco no ANA Lounge antes de ir pro portão de embarque. Durante a chamada para embarque foi respeitado as prioridades por lei seguida dos clientes elite. Infelizmente nosso avião parou em uma posição remota e tivemos que ir de ônibus até lá.
Vôo TAP TP89 – 08/04/2016
Lisboa (LIS) ✈ São Paulo (GRU)
Assento: 4E – Classe Executiva
Partida: 10:25 / Chegada: 16:40 / Duração: 10h5m
Aeronave: A330-200
Este meu vôo foi operado por um A330 que curiosamente tem poltronas diferentes dos outros A330 da TAP que já voei (leiam aqui e também aqui). Portanto fica impossível saber qual interior você terá se na sua reserva mostrar apenas o tipo de aeronave.
O layout das poltronas é 2-2-2 dividido em 04 fileiras – bem pequena a cabine por sinal. Aliás, não vou me prolongar muito no review porque ele pouco se diferencia dos demais vôos que fiz com a cia neste mesmo modelo de aeronave.
As cadeiras são no melhor estilo tobogã – antigas, com pouca reclinação e sem privacidade. Eu sentei na poltrona do meio 4E (última fileira) e o assento ao meu lado foi vago. Ao embarcar você já recebe na sua poltrona travesseiro e uma manta.
Como vocês podem ver não há privacidade alguma entre um passageiro e outro e o convívio é quase que obrigatório, rs.
Ainda em solo foi servido espumante pelas comissárias – que eram bem educadas por sinal.
Não há bins para quem senta no meio, ou seja, os passageiros precisam disputar com os colegas das laterais.
Aqui está o buraco/vão onde a poltrona “entra” na hora que está reclinada.
Pelo menos os assentos tinham tomadas – aliás, acreditam que esqueci meu adaptador universal neste vôo?! 🙁
O assento já tem grandes sinais de uso e conforme vocês podem ver é bem antigo.
Quando você abre o encosto dos braços você encontra o controle de posição da poltrona além claro de muita sujeira, rs.
O fone de ouvido era ótimo mas praticamente sem uso pois o entretenimento de bordo era uma piada.
O amenity kit é um ponto positivo já que são distribuídos estas latas colecionáveis – não abri pois dei este kit para um leitor – mas é exatamente igual ao do vôo da vinda.
A TV além de ser pequena era uma das piores que já vi até hoje.
Para vocês terem uma idéia, o entretenimento de bordo é tão antigo que não tem nem MENU, você apenas vai passando os canais no próprio controle remoto, como se fosse uma TV analógica. Tem base?
Logo foram entregues o menu junto com a carta de vinhos – desta vez veio tudo certo!
O serviço começou com canapés de peixe defumado e sementes de girassol torradas. Aliás, acreditam que eu engasguei com estas sementes e que quase morri no vôo, rs. (Exagero hein?!)
As comissárias(os) sempre atentos, gentis e educados – quanto à isto não tenho o que reclamar.
Depois optei pelo rosbife com salada (estava OK – mas apresentação feia) e sopa de abóbora com mousse de beterraba – que estava DIVINA!
De prato principal escolhi o robalo com crosta de gergelim mas não gostei de jeito nenhum e pedi pra trocar. Aliás vocês repararam que eu ando dando azar nas minhas escolhas à bordo? Eita viu!
A comissária então me disse que só tinha massa e me serviu – um baulleti de ricota com molho bechamel e pistaches – ACERTEI na mosca – muito bom!
E por fim de sobremesa – pudim de castanhas com creme de iogurte – só não achei que combinou uma coisa com a outra.
Bom, agora chega a parte da tortura – dormir!
O máximo que a poltrona deita é isto que vocês conseguem ver na foto – ou seja, você fica inclinado pra baixo.
Para descansar e dormir é péssimo porque você fica escorregando e não consegue de forma alguma parar em uma posição confortável, ou seja, você paga mais caro para ter conforto e chegar descansado no destino e acaba acontecendo o contrário.
Quase chegando em São Paulo foi servido um lanche – frios com salada de quinoa, frutas e pastéis de nata. A apresentação e variedade foi fraca mas o sabor estava bom.
Vou repetir exatamente a mesma colocação que coloquei no outro relato pois ela se aplica perfeitamente para este vôo também. Como vocês puderam ler meu trajeto teve altos e baixos. Ponto negativo com certeza fica pra cabine antiquada com assentos velhos e que não oferece um produto à altura para quem paga uma classe executiva. E ponto positivo para tripulação que 99% foi gentil, atenciosa e educada em servir em ambos meus vôos.
Como não fui eu quem pagou os vôos desta viagem , não posso julgar o custo x benefício. Mas sei que a cia cobra sim um valor alto para vôos na Europa e que não é nada compatível com o serviço disponível à bordo. Aliás a TAP já anunciou que vai começar um processo de retrofit das aeronaves instalando modernos assentos e criando uma nova experiência para o passageiro (Somente nos A330) – mas enquanto isto não ocorrer a empresa não vai ser minha opção de classe executiva para o velho continente – já que precisa melhorar com urgência.
Torço para que a nova fase da cia se inicie logo e ela possa se posicionar como uma boa empresa com serviço à altura da demanda dos passageiros premium.
Bom pessoal é isto então, hoje chega ao fim o último Trip Report que estava devendo pra vocês – UFA! Estou com aquela sensação de quem acaba de pagar a última parcela de alguma compra sabe? 😛 Não estou mais inadimplente com vocês. 😉
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Avaliação
- Check-in:
- Embarque:
- Poltrona:
- Atendimento:
- Refeição:
- Entretenimento de bordo:
- Amenity Kit:
- Internet:
- Pontualidade:
- Limpeza:
7.1